9.10.19

Ainda estou assistindo o último dorama da lista que publiquei outro dia.
O que eu mais gosto nestas produções é que nem sempre os romances acabam da forma como nos filmes que estamos acostumados, muitas vezes não tem um final feliz, ou melhor, não terminam da forma como idealizamos a felicidade.
Afinal, na vida real, um relacionamento não depende só do amor, por maior que ele seja.
Tenho compreendido que para os personagens retratados nestas séries o indivíduo primeiro precisa estar bem com ele mesmo para somente depois fazer o outro feliz.E existe uma compreensão coletiva sobre isso: o self é extremamente respeitado.
E isto está longe de se atingir a perfeição, é um olhar para dentro de forma a aprender a conviver tanto com o que você tem de bom quanto de ruim, é encontrar o seu caminho do meio, o seu equilíbrio.Tem gente que vive uma vida inteira sem nunca encontrar seu equilíbrio e hoje vejo que assim fica mais difícil encontrar alguém para viver um amor pleno.
Estes mergulhos nas culturas asiáticas, principalmente a chinesa, estão me fazendo muito bem, tenho me reaproximado delas.
Quando nova, naquele período em que estamos em busca de respostas para o sentido da vida, acabei estudando a cultura tibetana e o taoísmo.
Deixo aqui algumas palavras de Lao Tzu, extraídas do Tao Te King, o Livro do Caminho e da Virtude:

"Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado."

"Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível."

"Quem morre sem deixar de ser conquistou a imortalidade.”


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