30.6.15

Tem dias em que só preciso disso aqui:



São aqueles dias, que apesar de estar tudo bem, dá vontade enorme de conversar com quem não pode estar aqui.
Chego a inventar diálogos.É minha forma de estar perto.
Digo tudo o que gostaria de ter dito, não só hoje, como também o que ficou para trás.
Você lembra?
Talvez, se eu tivesse tido maturidade necessária, meias palavras não teriam ficado por aqui, perdidas, como num eco.
Não que tivessem feito alguma grande diferença, mas eu gostaria de ter sabido me expressar melhor.
Agora digo-as inteiras.
Até hoje é difícil, mas "eu te amo" aprendi a dizer, principalmente porque descobri que o amor não é um sentimento egoísta.E que eu posso amar quem eu quiser e da forma que eu bem entender.
Hoje abraço muito mais as pessoas e digo, olhando nos olhos, o quanto gosto delas.
Pode ser que amanhã eu não esteja mais aqui e não quero me arrepender de ter perdido a oportunidade de amar as pessoas do jeitinho que eu gosto de ser amada.
De uma forma intensa, doce e perfumada!
Sim, o amor tem perfume de flor, de orvalho da manhã, de erva fresca, de fruta madura, de seiva de madeira recém cortada, de pele molhada de chuva e de tantas outras coisas que nos remetem ao objeto de todo esse nosso amor.
Às vezes eu tenho vontade disso, de me aconchegar nesse cheiro.
Ah, sim, umas pessoas eu amo mais e outras menos, mas isso realmente não faz diferença.
E na vida, como na arte e no amor, também tenho minha trilha sonora favorita do Studio Ghibli:

29.6.15

Amo os dias frios!!!
Mas desconfio que com a idade sentimos mais as baixas temperaturas.Ontem à noite meus pés demoraram para esquentar e hoje foi difícil encontrar coragem para entrar no chuveiro.
Os desconfortos acabam por aí....porque no inverno até o azul do céu fica mais bonito.
Tem até tinta de parede com este nome.
Os dias, que são mais curtos, parece que passam mais devagar.
Até o brilho das estrelas fica diferente!
Acho tudo lindo...

27.6.15

Hoje tem almoço na minha mãe.
Com o passar da idade estes encontros vão diminuindo, afinal ela está envelhecendo e nós também.Apesar da limitações físicas, a disposição para ir para o fogão continua a mesma.Sabemos que ela se cansa, mas o prazer de ver a família reunida em torno da mesa compensa todo o sacrifício. E não aceita ajuda, só ela coloca as mãos na panela.
Cá entre nós, comida de mãe tem outro sabor mesmo.
O relógio do tempo passa apressado, mais um motivo para aproveitarmos todos os momentos juntos.E precisamos, todos, de contato físico, de beijo e abraço.
Que o final de semana seja leve, alegre e cheio de braços e abraços!


25.6.15

Pés cansados, corpo levemente dolorido, mas a alma leve...aliás minha alma é quase sempre 100% leve.
Não costumo sair muito do prumo e quando isso acontece volto rapidinho. O que não significa que algumas porradas não me derrubam.
A última foi no final de Abril, mas já estou bem outra vez.Tão bem que volto a sonhar e a criar.
E também tem o frio , o aconchego, as comidas de inverno, o vinho e a idéia de passar horas embaixo de um edredon.
Nestes momentos, de total abstração, fico ávida por informações que me permitam voar e nestas buscas descubro verdadeiras preciosidades:


Proponho para o próximo feriado uma maratona Miyazaki.

22.6.15

Tem músicas que são perfeitas para escutarmos antes de dormir, na penumbra, de olhos quase fechados, naquele estado que antecede o sono:


E se o sono não vier, feche um pouco mais os olhos e escute:

19.6.15

Sexta feira...aquele dia em que o trabalho burocrático costuma terminar mais cedo é perfeito para adiantar minhas traquinagens cinematográficas. Estamos acertando os detalhes das gravações para o episódio que trata da mulher no cinema.O foco é o olhar feminino.
Entre uma pesquisa aqui e outra alí dou de cara com Bernardo Bertolucci em "O céu que nos protege".
Fotografia deslumbrante e trilha sonora do meu segundo, ou terceiro, compositor favorito: Ryuichi Sakamoto.
É também um filme com um conteúdo que incomoda, que mexe com a gente. Minha cena favorita é quando Port, à beira da morte, diz que só então, naquele momento, via que toda a razão de sua vida era amar Kit.
Momento de amor e morte numa belíssima representação de Eros e Tânatos.



Não preciso dizer que perdi o foco do que estava fazendo...

16.6.15

Tudo bem, talvez eu trabalhe em algo que não goste tanto assim, mas não reclamo e tento fazer meus dias os mais agradáveis possíveis.
Aí preencho todo o restante fazendo o que realmente me dá prazer.
Escrevo até de madrugada.
Edito filmes e fotografias até a vista embaralhar, sempre com o fone de ouvido conectado.
Ontem, as bailarinas que fotografamos no ano passado pediram um orçamento para este ano pois gostaram muito do resultado.
Mesmo que eu não tenha tempo, para fotografá-las eu arrumo.
Por mais cansada que eu esteja, se me chamam para filmar, eu vou.
Com prazer tudo fica mais fácil!

13.6.15

Disciplina...coisa difícil, viu?
Eu juro que tô tentando...comecei fazendo Pilates uma vez por semana.
Aí, com a idade, vieram algumas dores aqui e alí e as recomendações médicas.Caminhar e pedalar, nem pensar...não nasci com estas habilidades.
Posso, simplesmente, exercitar somente o cérebro? Não.
Na semana passada ganhei do fisioterapeuta uma listinha diária de exercícios. Até que são fáceis e não requerem prática e nem tampouco habilidade, mas cadê a disciplina?
De 15 a 40 minutos diários.
Vamos lá que uma musiquinha ajuda:

12.6.15

Ante que me perguntem: dia dos namorados é todo dia!
E devemos namorar não só as pessoas como a vida.
Pelos beijinhos e abraços diários.


10.6.15

Sabe, eu nem era tão fã assim do Moska, mas suas releituras, como Enrosca, me conquistaram.



E agora esta:

9.6.15

Pare o mundo que quero descer....hoje presenciei duas pessoas perdendo o controle.
Uma, na hora do almoço, que devia dinheiro para algumas pessoas e quando foi cobrada subiu nas tamancas e saiu esbravejando.
A outra, durante o trabalho, começou a chorar compulsivamente, levantou-se, reclamou da vida e dos colegas de trabalho, pegou a bolsa e foi embora.
Deve ser a lua, a conjunção astral, sei lá...
O negócio agora é aguardar o dia de amanhã!
Por isso, minha gente, é que eu escuto música, muita música:

7.6.15

Em tempos de tanta discussão sobre a homossexualidade, ou então, homofobia, assisti uma comédia italiana, que na verdade é praticamente um drama, excelente!
O filme fala basicamente de afetos.E da dificuldade de um rapaz em contar para sua família que é gay.
Mostra que amar não é tão simples assim, independente da relação.Diversas histórias se cruzam e sentimentos se confundem.

5.6.15

Bom dia!
Hoje me doem os pés, o corpo e se bobear até a mente.
Ontem tivemos um dia frutífero de gravações. Éramos 11 pessoas no set, em extrema concentração, por 6 horas.
O resultado ficou excelente.
O texto do Tennesse Williams ganhou a densidade que merecia.


Só posso ser grata!

1.6.15

Essa é do tempo em que havia romantismo...como a gente sofria...



Hoje as mocinhas não sofrem mais de amor.(E de ciúmes) Pelo menos eu não vejo.
Lembro que assisti este filme, só no cinema, 3 vezes. O disco, então, quase furou de tanto tocar.
Se pensar bem...acho que fui fazer permanente no cabelo por causa do filme.


E de uns tempos prá cá tenho gostado é de filmes assim: