30.5.13

Por possuir um gosto musical um tanto eclético, mas me poupem de alguns estilos que fazem sucesso atualmente por aí, pareço  uma pessoa cheia de fome e vontade diante de um buffet do tipo All Tou Can Eat...
Numa mesma hora sou capaz de me fartar de Tchaikovsky, Chico Buarque, Ozzy Osbourne, Elba Ramalho e Kate Melua.Na sequência mando prá dentro Tracy Chapman, Sinatra e Gloria Gaynor. Deixando espaço ainda para um Bocelli ou  um Elton John.
E faço links com as músicas.


Com esta aí acho graça da adolescente que fui.
Não sei precisar quantas vezes cantei esta música a pleno pulmões e bem fechada, é claro, no meu quarto de menina. O canto nunca foi o meu forte e sou uma típica canceriana alheia aos holofotes.
Mas sim, já fui uma namoradinha fofa, doce e apaixonada, com temor de declarar meus mais sinceros sentimentos.Certa vez desfiz um namoro, melhor que dizer que terminei um relacionamento, chorei por mais de uma semana sem parar.E não me perguntem porque é que decidi não ir adiante com algo que me fazia feliz.Acho que era amor e imaturidade demais. Tanta coisa eu não disse. Segundo o cara metade até hoje tenho este costume. Mas eu melhorei bastante!!! Pelo menos aquilo que mexe com a minha alma e não especificamente com o meu coração, eu grito a plenos pulmões!

29.5.13

Às 6 da manhã, nem havia clareado hoje, eu já estava na rua.Alguns minutos depois, na estrada.
Fui e voltei rapidinho, tanto que consegui chegar mais cedo em casa.Por obra do acaso não tive nem um problema na filial.Tudo estava perfeitamente em ordem, como sempre deveria ser.
Com este friozinho, mas nem que me convidem para um crepe ou um fondue eu saio outra vez.
Tirei as lãs e agulhas do baú e pretendo inventar algo novo e bem colorido, alegre.
Meu feriado musical começou bem também...

25.5.13

Perdi minha avó materna quando nem havia ainda caído na vida.
Eu estava, na ocasião, dentro da barriga da minha mãe, com pouco mais de quatro meses.
Meu avô, logo depois da missa de sétimo dia, ou seja, eu ainda não estava de corpo presente no seio familiar, casou-se com a outra, com quem tinha já duas filhas pequenas, pouca coisa mais velhas do que eu. Nos viamos somente em datas festivas.
Meu avó paterno morreu uns anos depois e a única avó que me restou morava em outra cidade e "tomava conta" de uns primos meus enquanto a mãe deles casava e descasava.
Isto tudo e nem chegamos ainda nos anos 70.
Meu pai, à princípio, trabalhava em dois empregos e depois arrumou outro que exigia que ele vivesse viajando.
Ou seja, minha memória musical, vem única e exclusivamente da minha mãe.
O que eu considero uma verdadeira dádiva.E era num antigo gramofone que escutávamos os discos favoritos dela, herança da minha avó.Na verdade, de material, foi a única lembrança que lhe restou.A outra levou tudo, juntamente com o meu avó, quando se mudaram para o novo lar do casal. Hoje nem mais o gramofome existe.
Resiste sim a lembrança dos bons momentos ao som da Traviata, com Andre Kostelanetz e de tantos outros clássicos.
No Dia das Mães gravei-lhe um CD com estas músicas.
Ela chorou tanto de emoção que fiquei preocupada.
Mas ela passa bem!

24.5.13

Desde que fui na nutricionista ocorreu uma revolução na minha cozinha.
Não que não soubesse como comer, mas eu andava precisando de um "presta atenção".
Aqui consumíamos manteiga e azeite sem restrição.A manteiga agora é utilizada com muita sabedoria.
Os pães brancos, de todas as formas e sabores foram substituídos por integrais.
O trigo do tabule foi substituído por quinoa e o resultado é fantástico, ficou um prato muito mais leve e saboroso.
As carnes magras ganharam destaque.A panela de pressão, o tempero certo e a boa selada na carne produzem bifes de panela de comer com os olhos fechados, que somados à uma mandioca bem macia e  tomates maduros, tudo junto na panela, fornecem um prato de textura e sabor iguinaláveis.Hamburguer só o feito em casa.
O frango nunca foi o favorito por aqui, até então.Agora reina a variedade: filé de frango marinado na chapa, cubinhos ao curry com cogumelos e creme de leite light, sobrecoxa desossada e sem pele, temperada com suco de laranja e especiarias, ao forno, sobre uma cama de batatas e legumes.
Peixe pode ser cru, cozido ou assado, o que aqui nunca foi problema.Sai o arroz do sushi e entra a salada de pepino e o shitake.
Saiu o arroz branco e entrou o integral.
No café da manhã é obrigatória a ingestão de uma vitamina preparada com leite (ou iogurte), uma fruta e farelo de trigo tostado.O que eu acho ótimo porque leite. só disfarçado.
Frutas são 5 por dia, sendo que uma tem que ser cítrica.Vale cozinhá-las.Doce agora, só de frutas naturais.
Outra obrigatoriedade são as sementes, os grãos e castanhas como as do pará, nozes, amêndoas e etc.Além dos vegetais.
Prá ser sincera, dá um pouquinho de trabalho administrar e preparar uma alimentação saudável ao estilo slow food.Agora vivo com a bolsa cheia de potinhos.Por outro lado vivemos em um país rico em matéria prima natural, ou seja, não industrializada.E o prazer, prolongado, proporcionado por este tipo de alimentação é infinitamente melhor.
Tempo continuo não tendo, mas tive de priorizar a minha saúde, assim como a da minha família.
E estou adorando!!!


13.5.13

O que você faz da vida? Tento lidar, da melhor maneira possível, com as expectativas alheias!
Tem dias em que vou dormir com a cabeça cheia do que considero absurdos.
Está certo que devemos viver e nos deixar levar pelo coração, ou sei lá, pela emoção, viver intensamente o hoje porque não conhecemos o amanhã, mas tudo tem limites.
O modo frenético como as pessoas vivem o hoje como se o amanhã não existisse, me irrita um pouco.Porque elas não percebem que focando num único objetivo, estão deixando muita coisa boa de lado.Na verdade o que me incomoda é a pressa.E se o outro tem pressa, não queira que eu também tenha.
Tá certo, e se não der tempo? Aí num deu e pronto.Tudo parece uma questão de vida e morte.
Outro dia escutei :
- Cada um faz o que pode, não é?
Perdi a oportunidade de responder:
- Não, cada qual pode fazer o que quiser e, principalmente, quando quiser!
Um pouco de silêncio, um pouco de paz, um pouco de calma faz bem também.
Olho certas pessoas e as vejo atormentadas por uma urgência, que se procurarmos, não tem justificativa plausível.E tanta pressa, já diziam os mais velhos, não leva a lugar algum.Capisce?

12.5.13

FELIZ DIA DAS MÃES
ao som de Piazzolla, porque afinal, ser mãe é mais ou menos assim, intenso, dramático, mas acima de tudo, lindo demais!

8.5.13

Como eu disse outro dia a vida possui uma pulsão própria, que não dominamos e muito menos conhecemos.
Fiquei exatos dez dias sem colocar o pé na rua.
Por um lado foi muito bom pois pude dar mais atenção às pessoas que convivem comigo.Pude me deixar cuidar.Pude perceber que, principalmente da vida, pouco sei.Pude me reconectar com minha intuição.Pude sentir meu espírito vivo.Pude perceber que quando nos deixamos envolver pela rotina nos tornamos surdos aos sinais do nosso interior.
Por outro lado tive de lidar com as limitações do meu corpo físico.Tive que esperar ele se recuperar, no seu tempo.Tive dores que ardiam, que queimavam por dentro.Descobri que o gelo opera milagres nestas horas.Tive que aprender a conviver com uma  medicação que me tirava o paladar e até mesmo a vontade de sair da cama.
Esperar, esperar, esperar.
E assim, com muita paciência, voltei à rotina, ainda sem dirigir e podendo trabalhar somente 4 horas por dia, desde que faça , em seguida, 4 horas de repouso.O tornozelo ainda arde, mas a médica disse que é normal, que a recuperação total deve levar ainda uns 30 dias.Durante este período devo manter o ritmo reduzido, o que é um castigo para quem se acostumou a sair de casa cedo e só voltar à noite.
Mas eu tô aprendendo!!!