29.9.19

Final de domingo é aquele momento perfeito para uma música bonitinha:



Me redimi da sexta feira preguiçosa e fui para o cozinha ontem e hoje!
Afinal, para alguns dos meus antepassados, hoje começa um novo ano e que ele seja lindo e doce.
E hoje foi dia de peixe agridoce.
Basicamente você empana e frita os filés, eu usei farinha de arroz e ficaram maravilhosos.
Depois faz um molho bem apurado de tomates, adiciona sal, açucar e vinagre. Coloca sobre os filés e leva ao forno somente para o molho secar um pouco e envolver bem o peixe.
Leva à geladeira e serve gelado.
E ontem, ao fazer a torta de frango de liquidificador, também com farinha de arroz, cortei o dedo enquanto preparava o recheio.
Diz a lenda que cortar o polegar é gosto!
A sequencia que aprendemos quando crianças é: Gosto, Desgosto, Convite, Carta e Casamento.
Por via das dúvida nem fiquei chateada de ter cortado o dedo.
Já estou no meu terceiro dorama do mês de setembro!

Este primeiro é um verdadeiro dramalhão. Interessante, mas se arrasta um pouco.



O segundo é uma delícia de assistir!!! Leve e divertido.
Amei assistí-lo e pena que acabou.



Agora estou na metade deste.
O interessante dele é a fusão das culturas e principalmente hábitos chineses e americanos.

27.9.19

Hoje me dei um dia de férias!
Não saí de casa, fiquei praticamente o dia todinho entre armários, gavetas e prateleiras.
Confesso que não sirvo muito para isso, não, eu me demoro muito em cada blusa, fotografia ou folha amarelada.Tudo conta uma história.Em cada pedacinho lembro um cheiro, um sabor, um sentimento.
Fora os projetos que faço: vou ler este livro, digitalizar estas fotografias, fotografar estes bilhetes, terminar este bordado, continuar este casaco de crochê ou então transformá-lo num colete, voltar a fazer velas, retomar meu estudo de árvores e plantas de jardim e etc.
É uma imersão no tempo.
Encontrei coisas que eu nem sabia que estavam aqui. Todos os álbuns de fotografia da minha mãe e até o diploma do meu pai, da faculdade de direito Mackenzie, de 1966.
Lembrei da infância feliz, da adolescência agitada e da juventude bem vivida.
Encontrei até um trabalho de faculdade sobre a imigração japonesa, à partir do desembarque do Kasato Maru. No ano que vem comemoraremos 30 anos de formados.
Aí lembro sempre da única vez que cantei em público nesta vida: interpretando Paula Toller no teatro da faculdade.Ainda bem que a música era fácil: Como eu quero. E eu, que na época, tão deslumbrada com o universo da faculdade, não queria nada com ninguém.
Mas sonhos eu tinha muitos!!!
E ainda tenho, nunca consegui parar de sonhar.

26.9.19

O cansaço é forte, mais mental do que físico e parece até que levei uma surra.
Normalmente tenho sempre uma palavra animadora e adoro fazer graça, mas hoje estou sem condições.
Tive uma reunião do tipo briga de cachorro grande.
Ainda não sei o que pensar, preciso de um tempo para pensar no próximo passo, afinal estou jogando xadrez, e não críquete, com ninguém menos que a Rainha de Copas.
Quem mandou a Luluzinha querer participar do mundo corporativo?
Agora aguenta e firme, por favor!
O jeito é relaxar, assistir um bom dorama e escutar uma musiquinha:




25.9.19

Os exames estão dentro da normalidade, afinal anda tudo igual no reino da Dinamarca.
O pé que eu achei ter sentido dias atrás durante a fisioterapia foi só impressão mesmo, mas todo o resto está ótimo!
Posso ficar despreocupada pelos próximos seis meses, acho eu, mas ainda não levei o resultado dos exames no neurologista.Tenho certeza que ele vai concordar comigo: estou ótima!
Hoje tive consulta na nutricionista, depois de uma boa estagnada por conta dos efeitos da imunoterapia, finalmente voltei a perder peso.Além do ferro e da vit.D agora passarei a tomar também Metilcobalamina. Tem horas que penso que vou me tornar imortal assim. 
Ao tentar sair discretamente, como sempre, do prédio da nutri, o que é um pouco difícil porque o andador já chama atenção por si só, ela grita da porta da sala:
- Tchau, bonita, boa semana!
O bonita era eu mesma.
Adoro esse pessoal que me coloca prá cima.

21.9.19

Changing the subject, para não parecer que estou deprimida.
O episódio de hoje cedo me deixou triste, mas logo depois eu já estava nos eixos outra vez.
Não sou de alimentar sentimentos que não me fazem bem.
Falando em fazer bem, vou confessar outra coisa que gosto tanto quanto usar sabonetes com fragrâncias deslumbrantes: dormir em lençóis bonitos e agradáveis ao toque.
Este aí da foto deve ser uma delícia!

20.9.19

Tem dias em que a proximidade com a fragilidade humana nos emociona um pouco mais.
Hoje de manhã dei expediente no escritório do cemitério, que é estrategicamente posicionado para nos manter longe das dores e despedidas. Podia ter sido um dia qualquer se não tivessem passado pela minha janela pai e filha.
Ele levemente grisalho e ela aparentando uns 11 anos de idade.
Ela chegou alegre, caminhava determinada de mãos dadas com o pai.
Pelo que escutei iam visitar o túmulo do vô. Num determinado momento ela tirou do bolso uma folha de caderno dobrada.Ao desdobrá-la o vento passou e a levou uns metros adiante.Ela correu, pegou a cartinha com as duas mãos, olhou para ela e voltou para perto do pai sem dizer uma única palavra.Em seguida o abraçou bem apertado e chorou, copiosamente, por incontáveis minutos.
Foi de partir o coração tamanha a tristeza contida naquele choro.
Nessa hora eu também chorei por dentro.

19.9.19

Pensem em algo delicioso de escutar:

18.9.19

Já estou com a requisição dos exames de rotina em mãos.
Confesso que tive vontade de colocar na gaveta e só pensar nisso depois, muito depois.
Mas que nada, na sexta feira vou ao laboratório.
Ando trabalhando demais para pensar em parar por qualquer motivo.
Hoje estou metade soldadinho de chumbo e a outra metade bailarina, que carrega dentro do peito um coração de pedra azul, talvez lilás.
Eu bem gostaria de sair dançando por aí...


P.S. Pqp, pai! Como você faz falta...

16.9.19

The Beatles - A música de cada signo

No meu caso bateu direitinho!

Primavera! Como ela é linda...

Chuva de primavera —

Todas as coisas

Parecem mais bonitas.



Chiyo-jo


Apesar do atual calor insuportável a chegada da nova estação é sempre bem vinda, afinal é tempo de florir.
O que até aqui perdemos não volta, então devemos aproveitar o que nos resta.
É enxergar beleza nas pequenas coisas : comprei uma muda de maçã julieta para ser cultivada em vaso.Toda manhã verifico o seu crescimento e comemoro cada nova folhinha.
O pé de lichia continua inalterado, deve estar fortalecendo as raízes.
Meu próximo passo é reativar a pequena horta, que andou abandonada desde que perdi a sensibilidade dos pés. 
Meu corpo já não responde como quando tínhamos 15, 20 ou 25 anos, mas a cabeça está cada dia melhor!



E pretendo aproveitar a vida da melhor maneira possível!Tenho exames para refazer agora em outubro e independentemente dos resultados só vou pensar nisso depois das minhas férias, em fevereiro do ano que vem.


Borboleta!
O que sonhas, assim,
mexendo suas asas?

Chiyo-jo

13.9.19

Sei de uma coisa que os florais fazem: te arrancam de dentro de você!
E, de repente, cá estou eu na minha frente outra vez.
Como num espelho de corpo inteiro, os dois pés juntos, braços e coração abertos.E um sorriso largo no rosto!
Nesta última quinta feira, durante a sessão de fisioterapia eu achei que tivesse sentido o toque das mãos do fisioterapeuta no meu pé direito.Foi uma sensação difícil de definir, não foi o toque que senti, mas sim a pressão das mãos deles no meu pé. Foi algo diferente, é a primeira reação em anos.
Talvez seja por causa do sapato que tenho tido que usar, quase uma botinha ortopédica, mas muito mais charmoso.O médico me prescreveu o sapato porque disse que minha pisada precisava de mais estabilidade e que meu pé direito estava desabado por causa da pouca coordenação, causada pela falta de sensibilidade. A verdade é que o sapato põe mesmo o pé na linha e ando com muito mais segurança. Mensalmente terei que ajustar a palmilha até que o pé volte na posição correta.
Ando animada com o resultado, estou até sentindo coisas diferentes.
Isso tudo é muito animador.

8.9.19

Gosto de forma especial desta música e não é de hoje, desde a primeira vez que escutei a Gloria Gaynor cantando, ela possui uma força impressionante, é tipo a versão correspondente feminina de " Eye of the Tiger", eternizada por Rocky Balboa no cinema.

7.9.19

Hoje foi dia de ir para São Paulo e fazer, novamente, uma viagem no tempo.
Fui visitar uma família que amo muito, lá na Pamplona.
Como é feriado e a Paulista estava fechada para carros, o trânsito na Al. Santos estava enroscado.
O que até que foi bom, pois pude rever com calma cada um daqueles trechos que costumava fazer à pé, e sempre em grande companhia.


Esta foto é da Al. Santos, no trecho em que ela corta o Parque Trianon. Me lembro que evitávamos passar por lá, por causa das histórias que contavam.
Al. Jaú, Franca, Lorena, Frei Caneca, 9 de julho, são lugares por onde passei muitas e muitas vezes naquele tempo em que a vida parecia nos sorrir mais. Tínhamos poucas preocupações e responsabilidades. Naqueles anos ainda era seguro andar despreocupada pelas ruas da grande cidade.
Um dos programas favoritos era garimpar os lançamentos do mundo do vinil na loja Hi-Fi, na Augusta.
Depois, um pouco mais velhas, frequentamos bastante os barzinhos próximos à Rua da Consolação. É uma região que me trás sempre boas lembranças.
Em cada uma dessas ruas tenho uma história prá contar.
Lembro como se fosse hoje quando abriram a primeira loja do Mc Donald's na Paulista, o lugar ficava sempre lotado. E nessa época cinema não era no Shopping e sim na Paulista. Eu achava engraçado o letreiro da lanchonete: O engenheiro que virou suco.
Era também uma época em que podia contar com meus pés.       
Mas não reclamo do hoje, literalmente, pois tive a oportunidade de dar um abraço sincero e cheio de amor e carinho em pessoas que realmente são importantes para mim.
Sou extremamente grata!

2.9.19

Sim!!!
Eu gosto de músicas e filmes assim.
Não que eu não escute ou assista coisas pesadas, faz parte do meu processo de construção de consciência, mas quando quero relaxar eu opto pelo que é leve.
Gostei muito do título desta canção: Sol de inverno. É prá mim o melhor sol.
Meu dia a dia não é nada leve, convivo com a morte quase que diariamente.Talvez por isso eu valorize tanto a vida e acredite que ela tem que ser vivida intensamente, afinal aqui tudo é assustadoramente passageiro.E já queimei, pelo menos, metade do meu tempo.


1.9.19

Enquanto AINDA não posso sair por aí dirigindo...e dona de um espírito inquieto, vou me animando com outras coisas.
Às 8:00 h não aguentava mais ficar na cama e às 9:30 h eu já havia feito o café, o manjar de leite de côco e o feijão com pimentão e páprica para o almoço.Minha mãe veio almoçar conosco neste domingo chuvoso.
Até o meio dia, antes de voltar para a cozinha, assisti um filme fofinho tipo sessão da tarde, "Amor em obras" e estudei um pouco dos florais de Bach. Me afastei muito, e por muito tempo, deste universo.
Resolvi voltar e escolhi como ponto de retorno um livro que estava tomando poeira na minha estante: "Participando da vida com os Florais de Bach", da querida Carmen Monari. Ele é um guia rico em informações e simbolismos que resgata a nossa responsabilidade em relação à nossa saúde, tanto física quanto emocional, cujo objetivo principal é a felicidade.
Sempre é tempo para voltar!
A vida está aí para nos perdermos pelo caminho para novamente nos encontrarmos.
No intervalo do dia ainda fiz pipoca doce, que é unanimidade aqui em casa e pizza sem glúten.
Trilha sonora de hoje na cozinha: