31.5.16

Ufa! Achei que não fosse sair mais do poço do resfriado eterno.
Enfim nos separamos e hoje respiro aliviada.
Acabei passando o feriado de cama, com poucas incursões à cozinha.Não fiz o nhoque de pinhão.
Fui combatendo o mal com sopa, vinho, suco de laranja e chocolate.
Gosto de momentos introspectivos.Eu e essa minha eterna mania de transformar o desagradável em algo suportável.
Entendo que toda pausa seja uma oportunidade para reflexões...

26.5.16

Aí você percebe que um filme com o Richard Gere lhe escapou e resolve assisti-lo na manhã ensolarada de um lindo feriado.
"Noites de Tormenta" (2008) é aquele filme que não promete nada, mas que aos poucos, vai construindo uma bela história, comum, linear, mas que te faz derramar baldes de lágrimas.O cenário é, literalmente, a minha praia.E ainda tem o detalhe de que tenho uma afinidade gigante com o Richard Gere desde "A Força do Destino" (1982).
Socorro!!! Gastei quase que uma caixa de lencinhos...



O filme foi baseado no livro, de mesmo título, de Nicholas Sparks que também teve outras obras convertidas em filmes: “Um amor para recordar” e “Diário de uma paixão".
Dos 3 filmes/livros, "Noites de Tormenta",  é agora o meu favorito!

25.5.16

Outro dia comprei um livro sobre receitas típicas do leste europeu que prometia uma breve nota sobre cada receita.Das 100 páginas e mais de 30 receitas não consegui aproveitar uma.E muito menos as notas que de tão breves que eram não diziam nada.
Depois disso retomei um projeto pessoal antigo, o livro de receitas da minha mãe, recheado de relatos e fotos.No material que já tenho separado tem fotos antigas e até mesmo receitas escritas à pena.Uma delas, inclusive, vem datada de 1950.Os ingredientes são um capítulo à parte.
Como diz minha mãe: é quase uma reunião da ONU aonde cada convidado leva um prato, tamanha a diversidade de influências em seus pratos.
E prometo inserir notas interessantes antes de cada receita.
Mudando de pato prá ganso já escolhi a trilha sonora para o feriado.Como também o cardápio para os próximos quatro dias.Vou fazer uma sopa creme de aspargos, que amo de paixão e experimentar uma receita de nhoque de pinhão.Além do empadão de frango com catalônia, sem glúten.


Se eu encontrar a catalônia para comprar, né?
Quanto à trilha sonora:


22.5.16

Este blog está parecendo o: "qual é a música?"
Tô precisando descontrair e não existe nada melhor que a música, e suas associações.
O final de semana foi complicado.
Minha mãe super gripada e meu pai que precisa de assistência para se lembrar das coisas.Agora cismou que precisa tomar a vacina da gripe, a mesma que ele tomou há duas semanas atrás. Com a gripe, minha mãe não tem fome e não quer comer, aí ele também não quer.
Hoje fui almoçar com eles, aí os dois comeram!
Fui também fazer-lhes uma proposta: que venham morar comigo.
Minha mãe vai pensar no caso, o que já é um bom começo.
Fiquei feliz ao vê-los melhor hoje.Voltei para casa e produzi horrores no crochê.
E nada como boa música para embalar meus trabalhos manuais:



Não me canso de escutar esta música, que é linda de qualquer jeito:

21.5.16

Continuei fuçando no youtube e me diverti com o que encontrei.
Antes da Netflix e até mesmo das locadoras de filmes, o melhor programa de final de semana, e de dia de semana também, era ir ao cinema.No auge da minha adolescência faziam muito sucesso Barbra Streisand, Olivia Newton John, John Travolta e consequentemente Bee Gees.

20.5.16

Hoje publicaram no face uma música que me remeteu ao meu primeiro ano de faculdade.
Era 1986, época em que poucas mulheres, no interior, dirigiam para cima e para baixo.O fato de eu ter carro e pegar estrada ainda deixava algumas pessoas surpresas.A maioria mal sabia que eu havia até morado sozinha na capital, no ano anterior.E também à ninguém interessava.
Eu já agia por conta e pensamento próprio.Tinha uma necessidade gritante de independência e lutava por ela.Daí que escolhi o curso de jornalismo.E como filhinha de papai que eu era também fui influenciada por ele, que enquanto cursava Direito, foi repórter da Folha de S. Paulo.
Na segunda semana de aula acabei sendo surpreendida pelos "veteranos". Era cantar no karaokê, no teatro da faculdade lotado, ou desfilar pelos corredores com as roupas de baixo sobre as de cima. Escolhi cantar, afinal, azar de quem ouvisse.
Cantei meio mal mas fui efusivamente aplaudida!
Acho que foi a segurança com que cantei porque uma coisa aprendi desde cedo, não deixar que percebam os meus medos.Afinal, é isto que as pessoas querem, aproveitar um momento de fragilidade, de fraqueza.Isso a minha genética não permite.



O que eu mais gosto nestes videos do youtube é que uma coisa leva a outra.Assim sendo fui voltando no tempo e encontrei o Peter Frampton. Esta música não vou nem comentar, ela é anterior à faculdade.



18.5.16

Meu nome é cansaço...mas um bom cansaço, fruto de dias produtivos.
O friozinho dos últimos dias é o que salva. Tempo de banho quente, mantinha, chá, muita gostosura e principalmente: criatividade.
Tempo também de ir a todos os "istas", dentista, cardiologista e endocrinologista.Para quebrar a sequencia marquei um homeopata! Até então o resultado têm sido positivo.
E vou reclamar? Claro que não!
Como dizem agora: está tudo favorável!
Gostar de ir ao médico eu não gosto, mas dizem que precisa, pelo menos uma vez ao ano.Desde os 45 eu tenho feito a minha parte.
Tenho feito é mágica para administrar o tempo.
Beijos para os que ficam porque vou dormir, afinal preciso me dedicar ao meu sono da beleza!


14.5.16

Sempre que vou para a capital, a volta no tempo é inerente ao passeio.
Porque é no trânsito, insuportável mesmo aos sábados, que temos tempo de ver as ruas, as casas, as lojas, enfim, tudo o que não percebemos quando passamos apressados.
E aos finais de semana podemos observar melhor a arquitetura de alguns bairros.


Hoje, passando pela Moóca, com suas antigas fábricas de tijolinhos, me lembrei do filme "Era uma vez na América", do Sergio Leone, com trilha do meu querido, adorado e idolatrado Morricone, que também anda agora na boca do Bocelli:


11.5.16

No ano passado, durante um curso de set de filmagem comentei com os alunos sobre o filme "West Side Story"e percebi que não faziam idéia do que eu estava falando.
Uma classe pequena, formada, em sua maioria, por artistas/alunos de teatro, na faixa dos 20 anos, com interesse em cinema.
Fiquei surpresa porque afinal é um filme do Robert Wise (de "A Noviça Rebelde") adaptado de uma peça da Broadway escrita pelo Arthur Laurents, que também escreveu o roteiro do filme "Nosso amor de ontem", estrelado por Barbra Streisand e Robert Redford.
Tentei explicar o que eu gostava no filme com a Natalie Wood (Maria), que levou diversos prêmios no Oscar de 1962, como melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor figurino, melhor edição, melhor som e melhor trilha sonora.
Pelo jeito não funcionou, eles não se empolgaram muito.
Mas Andrea Bocelli sabe do que estou falando:


9.5.16

Das coisas que estão além da nossa compreensão:

1 - A política brasileira

2 - O amor

A segunda, atualmente, está mais fácil de entender:


6.5.16

Não podia deixar esta sexta feira sem trilha sonora, né?
Lembrei-me da música do Nei Lisboa que ficou famosa na voz de Caetano Veloso.
Gosto muito destes arranjos.
E ela fala de lembranças, que é uma coisa intrínseca a toda canceriana.

Véspera do Dia das Mães, eu trabalhando feito uma alucinada no escritório, a mesa lotada de papéis, olho no e-mail e nos relatórios, ouvido no celular e o filho liga pedindo para eu fazer fondue de chocolate amanhã à noite.
E eu vou dizer não para filho no quesito quitutes?
Se bem que é algo que faço muito bem.
Também, não tem segredos:
derreto chocolate ao leite com mais 50% de chocolate meio amargo, adiciono creme de leite de lata e quando aquecer bem, coloco conhaque.
Aí sirvo com morangos, rodelas de banana, uvas thompson e peras em calda (de lata mesmo).

 

4.5.16

Gosto de fusões, de sons, de cores, de temperos e sabores.
Fusões e (in)fusões de todos os tipos.
Da sua pele na minha, de nossas bocas, dos nossos corpos.

Álvaro de Campos escreveu:

"Tudo se funde no movimento
 (...)
E cada arbusto fitado
Nem é o terceiro que está a seguir."

Toda fusão cria um novo elemento, uma nova forma, uma nova amálgama.
É este resultado que me encanta!


1.5.16

A chegada de Maio sempre me deixa feliz!
Seja pelo tempo, pelo vento, pelo simbolismo da maternidade ou pela espera do inverno.
É um mês muito bem vindo.


Faixa bônus:

Road to nowhere.