31.7.13

Andei ausente.
Além da correria de costume dei mal jeito no músculo extensor do dedo indicador da mão direita. Resumindo, doía um bocado para digitar.E também para cozinhar.
Mesmo assim consegui reunir em casa no final de semana um bom grupo de colegas jornalistas que se formaram comigo em 1990.
Acordei no dia seguinte, quase ao meio dia, com o maxilar dolorido de tanto falar e principalmente rir.
A mão direita, então, eu mal mexia.
Ficamos no papo, nos queijos e nos vinhos até as 4 da madrugada.
No meio da tarde a pessoa que traria a sobremesa avisou que teve um imprevisto e não viria mais.
Pensei rápido e fiz uma receita super fácil e que agradou a gregos e troianos:

Mousse de BIS - com apenas 3 ingredientes

-1 lata de leite condensado
-1 lata de creme de leite sem soro
- 2 caixas de Bis

Coloque a lata de leite condensado na panela de pressão.
Cubra com água, tampe e leve ao fogo.
Cozinhe durante 30 minutos após o início da pressão.
Deixe sair toda pressão, retire da panela e deixe esfriar "totalmente" a lata antes de abri-la.
Em uma tigela bata o doce de leite com o creme de leite. Em seguida adicione Bis picado.
Coloque em uma vasilha de vidro transparente.
Leve a geladeira até endurecer.
Experimente polvilhar com Bis picado antes de servir.
(eu não polvilhei, na verdade esqueci e mesmo assim ficou ótimo)




Só hoje minha mão voltou ao normal e cá estou compartilhando esta receita divina.
E para acompanhar uma música bem gostosa para os ouvidos:

14.7.13

Li uma história de amor muito bonita lá no Carlos.
De amor, sexo, desejo e amor.Porque incompleta é a pessoa que só experimentou um amor na vida.É natural que amemos muitas pessoas e das mais variadas formas possíveis.Mesmo que os romances acabem o que foi vivenciado continua, vai nos acompanhando pela vida, meio desperto, meio sonolento, mas está lá e vem à tona quando escutamos uma música, sentimos um cheiro, revemos uma paisagem e etc.
Não, não tenho uma música específica que me lembre alguém.Na verdade existem algumas músicas que me despertam e só.
E quando escutei esta música hoje pensei no Carlos e sua história com a Leyla.

13.7.13

Só para descontrair, ok?



Finalmente estou podendo dormir tranquila.Internar seu pai, de quase 80 anos de idade, no dia do seu aniversário, por conta de uma pneumonia repentina, não é bem o que eu considero parte das comemorações.
Na tarde seguinte o cara metade foi parar no pronto socorro com uma forte cefaléia, que posteriormente descobrimos ser consequência de uma crise de sinusite.
Na sexta feira o filho chegou trazendo medalha de bronze dos Jogos Regionais, mas também veio esbagaçado depois de oito dias de alojamento e jogo pesado.
Com a internação do meu pai minha mãe descompensou.Isso sem contar que no meio do feriado um dos cachorros mordeu a gata e tive de procurar um veterinário aberto para aplicar os primeiros socorros.Ela passa bem, aliás, hoje meu pai teve alta e todos passam bem e estão devidamente medicados com antibióticos até o pescoço.Da gata ao cara metade.
Até que eu tive vontade de fazer um bolo de côco molhadinho, que eu adoro, mas quem disse que tive coragem.Estou anotando aqui para fazer no próximo final de semana:
Ingredientes:
4 Ovos
2 xícaras de chá de Açúcar
2 xícaras de chá de Farinha de trigo
1 colher de sopa rasa de fermento em pó
1 xícara de chá de Leite fervente
Calda - 1 Lata de Leite condensado; 1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de Leite de vaca; 1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de Leite de côco;
Cobertura 150 g de Côco ralado.
Preparação:  Bater as claras em castelo. Juntar as gemas uma a uma e bater na velocidade mínima. Juntar o açúcar e bater até formar pequenas bolhas. Adicionar a farinha de trigo, o fermento e o leite intercalado com a farinha. Colocar num tabuleiro grande, untado e polvilhado. Levar ao forno pré-aquecido a 180º cerca de 35 minutos.
Calda: Misturar todos os ingredientes muito bem. Assim que o bolo sair do forno, cortar em quadrados e regar com a calda.
Cobertura: Polvilhar o coco ralado sobre o bolo com a calda.
Gelar de um dia para o outro.


E agora tenho que começar o texto de um longa metragem e assistir um documentário esteticamente bem inspirador.Aliás a construção dele é muito interessante, do jeito que eu gosto, com narrador como figura principal contando a história com flashbacks muito bem interpretados, projeções e fotografias.
E o que as pessoas do próprio meio não compreendem é que leva tempo para construir um documentário, muito mais do que uma ficção.O mundo real esbarra nos sentimentos de um jeito que deixa marcas.É algo que poderia acontecer com qualquer um de nós.Aliás eu acho que este é o objetivo de um documentário, levar para a tela uma história pessoal de uma forma com que outros possam se identificar.
Enquanto não começo a escrever aproveito para limpar as gavetas aqui de casa.E é claro que me perco em cada carta, cada fotografia, cada papelzinho...

7.7.13

Torre de marfim

Quando você tem aquela coisa de ser compreensiva no sentido de sempre tentar entender o próximo e suas motivações, automaticamente você se torna um tipo inabalável, quase uma torre de marfim.Uns caem à direita e outros à esquerda, mas quem se mantém sempre firme para catar os cacos alheios? Você, no caso, eu.
E é seu também aquele abraço farto e reconfortante que todo mundo adora! Aquela palavra apropriada para uma hora de dor ou de raiva.Você parece até saber o que o outro está sentindo.É realmente impressionante.Você nunca foi  visto(a) falando nada desagradável, nem mesmo um único palavrão e muito menos mandou alguém à merda, ou no pior dos casos, se foder.Não que não tenha faltado vontade.
Mas você é normal, um ser humano de carne e osso, muito mais carne do que osso, além de todos aqueles neuroreceptores.Sim e você tem um coração.Que em alguns dias muito especiais parece sentir todas as dores do mundo.
E alguém, por acaso se preocupa em perguntar se você deseja sair um pouco da torre e viver a vida de um jeito diferente? Claro que não.Tem dias em que gostaria que me vissem com outros olhos.Talvez eu quisesse somente um pouco mais de sensibilidade, que em mim abunda.
Mas também isto passa logo, é só dormir que na manhã seguinte já acordo cantando alegremente outra vez!
1, 2, 3...



Feito purpurina

Quando pequena meus olhos brilhavam quando a professora de artes dizia que íamos precisar, para a próxima aula, de tinta plástica colorida ou, melhor ainda, purpurina.Bem, não penso em virar tinta plástica depois de morta, mas purpurina é uma idéia que bem que me agrada!
Adorava ir ao armarinho escolher meu material.Armarinho eram lojas que vendiam aviamentos e material para artesanato.Lilás, pink, roxo, verde, vermelho, azul, prata, ouro, era um infinidade de cores.Nas versões fina ou grossa.


Eu optava por variações de tons da mesma cor em diversas texturas. Aprendi a gostar dos tons de rosa, como o pink, de forma genuína, sem influência de bonecas americanas, que naquela época nem eram vendidas por aqui.Agora virou febre e as meninas crescem copiando-a.E é tanto cor de rosa que até nos enjoa o olhar.
Gosto do brilho da purpurina, da vida que ela adquire diante da luz e assim quero ser pela eternidade.

E ela foi, inclusive, tema de música:

5.7.13

Até que enfim é sexta feira!

Trilha sonora de hoje: I want a little sugar in my bowl



Seria pedir demais que as pessoas não fossem tão inconstantes???
Tem dias em que penso que o transtorno bipolar é um tipo de vírus e que está se tornando uma epidemia.
Quem inventou o tal modern way of life, héin?
Quero voltar no tempo com slow foods, slow feelings e slow life.
Não me arrependo de nada que fiz, mas hoje penso que ficou muita coisa pelo caminho que eu poderia ter feito se não tivesse tido tanta pressa.
Demorei para perceber...mas acho que ainda tenho tempo para viver a vida com mais calma e muito mais capricho.