20.11.11

Falta de respeito é algum f.d.p. telefonar à cobrar na sua casa de madrugada e burrice é você atender. É que na hora não raciocinamos, porque nos dias de hoje TODOMUNDO tem celular e a probabilidade de um conhecido em apuros telefonar é quase remota. E é tanta merda que depois você perde o sono.Tô até agora meio mal humorada.


E aproveitando o mal humor lembro que hoje é o Dia Nacional da Consciência Negra!!!
Pois é, vocês viram alguém celebrando por aí? Nem eu...para não ser injusta a Luciana lembrou da data e de forma bem carinhosa.O Jorge Marcio fez um belo texto sobre o racismo e a escola inclusiva.
Depois de ler o texto dele fiquei mais insatisfeita ainda com a escola do meu filho.Que bom que o ano está acabando, pois ando contando os minutos para transferi-lo de lá.Isso porque caí no conto do vigário da escola inclusiva.Inclusiva é o cacete! Quando se é o único negro da classe isso não existe. O Dia da Consciência Negra foi criado também para não esquecermos do movimento de resistência liderado por Zumbi dos Palmares contra a escravidão.Embora, teoricamente e até mesmo legalmente, não exista mais escravidão no Brasil é necessário que o negro resista para estudar e provar sua competência e seu lugar na sociedade.Porque como eu já disse anteriormente, o negro só é aceito em sociedade enquanto não faz sombra para o branco.
Acho melhor parar por aqui, pois como disse lá no começo do texto estou meio mal humorada hoje.
Adendo:
Nas escolas: muita proposta, pouca mudança No início de seu mandato o presidente Lula aprovou a inclusão do Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar e tornou obrigatório o ensino de história da África nas escolas públicas e particulares do país. Embora a decisão tenha sido comemorada, alguns pesquisadores ressaltam que existem obstáculos a serem ultrapassados para que a proposta se transforme em realidade. “Em geral, a história dada segue o livro didático e ele é insuficiente para dar conta de uma forma mais ampla e crítica de toda a história”, ressalta Vasconcelos. Essa avaliação da historiadora é confirmada pela professora de história Ivanir Maia, da rede estadual paulista. “A maioria dos professores se orienta pelo livro didático para trabalhar os conteúdos em sala de aula. Nos livros de história, por exemplo, o negro aparece basicamente em dois momentos: ao falar de abolição da escravatura e do apartheid”.
“É preciso entender que a desigualdade no Brasil tem cor, nome e história. Esse não é um problema dos negros no Brasil, mas sim um problema do Brasil, que é de negros, brancos e outros mais”, avalia Gomes.
Texto na íntegra: AQUI.

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