17.10.08

Uma fada querida postou e eu copiei :

"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você, ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que, no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?"

Caio Fernando Abreu

Este questionamento é mesmo dificíl. Sabe, quando vc ama alguém totalmente diferente de vc, a coisa complica.Pq é claro que vc não vai projetar no outro o que vc já está cansado de saber e fazer, não é? O que pega é aquilo que te desafia, a aura do que vc desconhece e até mesmo aquilo que te irrita.Pq se te irrita, tem fundamento. Eu continuo apostando na velha fórmula que amor ainda é o que se sente como, por exemplo, o coração palpitando mais forte. Tem quem diga que isso é tesão. Não, não, tesão é tesão, amor é amor. E quando existe amor, existe tesão. Ao longo dos anos dá prá perceber a diferença. Na adolescência a gente ainda confunde um pouco as coisas. Agora, desamar, só é fácil quando não é amor!!! Afinal amor tem vida própria...tem dias em que está preguiçoso, em outros mais animadinho, irritado, esperançoso, e tem até aquele período em que adormece, como todos nós. :o)

Um comentário:

1/4 de Fada disse...

Este é um texto quese presta mesmo para uma montanha de interrogações e que nos põe a pensar... Obrigada pela referência, amiga.