11.5.20

Essa coisa toda de pandemia, reclusão e isolamento social mexe com a cabeça da gente mesmo.
No sábado que passou acordei com meu pai me dando bom dia e usando um apelido fofo que só ele usava: Carluxa. Como ninguém mais me chamava assim tomei um susto.Levei um tempo para processar a informação de que devo ter sonhado.
Confesso que passei o dia inteiro meio tristinha, calada, por conta de tanta saudade.
Minha sorte é que teve live da Juliana, irmã da minha querida amiga Cris.Foi o que levantou o meu ânimo. O assunto foi nutrição em tempos de Covid 19. É bom demais interagir com outras pessoas nesta fase de grandes e pequenas ausências.Principalmente quando são pessoas com uma excelente vibração.Enquanto não sabemos como será o dia de amanhã e nem o que é verdade ou não, gosto da idéia de compartilhar palavras e afetos.
Nessas trocas percebi que poucas pessoas do meu convívio me chamam somente pelo meu nome, muitos me chamam carinhosamente pelo diminutivo, outros pelo nome da princesa do Brasil que era também o nome da minha avó, ou ainda pelo nome de uma pedra preciosa, alguns poucos e mais íntimos, pelo nome do ingrediente principal do chocolate e até por um nome de verdura, Escarola, ou ainda Carola, coisa que estou longe de ser.
É divertido isso, mostra que você é realmente uma pessoa em particular para cada um deles.
E você que está me lendo agora? Como costumam te chamar?

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