"Eu queria trazer-te uns versos muito lindos, colhidos no
mais íntimo de mim. Suas palavras seriam as mais simples do mundo, porém não
sei que luz as iluminaria, que terias de fechar teus olhos para as ouvir. Sim!
Uma luz que viria de dentro delas, como essa que acende inesperadas cores nas
lanternas chinesas de papel! Trago-te palavras, apenas… e que estão escritas do
lado de fora do papel. Não sei, eu nunca soube o que dizer-te e este poema vai
morrendo, ardente e puro, ao vento da poesia. Como uma pobre lanterna que
incendiou.”
Mário Quintana
Para aquelas ocasiões em que não sabemos bem o que dizer. Costumo calar porque detesto ser mal interpretada.
Talvez por isso, profissionalmente, eu seja bem direta.
Já na vida pessoal sou um tanto hermética, busco demais as palavras que possam definir meus sentimentos e acabo confundindo quem me lê ou me escuta.Minha mãe costuma dizer que eu não me explico e que as pessoas não possuem bola de cristal.
Ela diz que é normal as pessoas contarem sobre a sua vida e que eu não digo quase nada a meu respeito para os outros.
Bem, eu digo aqui! E está bom assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário