Enquanto tomo o café assisto o noticiário...caiu-me mal.
Tirando os fatos folhetinescos da nossa política atual o que me incomodou mesmo foi uma frase da jornalista Miriam Leitão: estamos vendo o nascimento de uma geração de crianças com microcefalia.
Pensei bem e concordei, porque o nascimento destas crianças está aumentando progressivamente, eram 50 num único Estado e agora são 100, 200, 300, 400, 500 bebês em praticamente todas as regiões do Brasil.
E concordo com ela, é uma caso de calamidade (e responsabilidade) pública.A resposta tem que ser urgente!
O governo do Estado de São Paulo anunciou um plano de ação que deve envolver 11 Secretarias mais a Defesa Civil e a Polícia Militar .O plano prevê uma campanha para reforçar a participação popular no combate aos criadouros.
É preciso colocar o exército na rua no combate ao mosquito, o que já está acontecendo em Recife, numa ação conjunta de soldados e agentes de saúde.
No subdistrito aonde vivo o surto de dengue nunca passou, nem no inverno.Nos últimos três anos fomos, e somos, considerados uma zona de risco moderado.E sei disso porque a filha de uma vizinha trabalha no posto de saúde.Não há nem um tipo de informação oficial.
Está faltando uma ação efetiva por parte do poder público!
Quantas crianças ainda terão que nascer com microcefalia para que medidas efetivas sejam tomadas?
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