2.5.15

Ficção da vida real

"Há cada quinze dias ele me visita...algumas vezes chega a vir dois dias seguidos.Quando passam-se mais de vinte dias fico na dúvida se ele ainda está vivo.Não telefono, não mando mensagem e muito menos leio as notícias com medo que minha incerteza se concretize.
Mas algo lá no fundo me diz que saberei o dia que ele se for para sempre.Se bem que "nunca mais" é uma expressão que não cabe entre nós. Me acostumei tanto com sua presença que ela já faz parte de mim.
Muitas vezes, durante o dia, sinto sua mão sobre a minha.Me pego rindo das bobagens que dizemos um para o outro.Nos enganamos sempre que desviamos o assunto para não encararmos a realidade.Ele diz que racionalizo demais.
Campainha à esta hora? Um minuto que vou atender a porta.
O que era? Um telegrama.
Não vou lê-lo."



"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
A outra metade é silêncio."

3 comentários:

*Clau disse...

Oi Cacau, tudo bem? Esatav falando do resfriado?

*Clau disse...

Isso foi uma piadinha, tá?

Carlota e a Turmalina disse...

Clau...demorei, mas entendi...afinal sou loira, né?
Aaatchinnnn