27.7.14

Depois de anos tentando abraçar o mundo resolvi tirar mais tempo para mim.Ainda não é o ideal mas já consigo manter o Pilates uma vez por semana e terminei diversos livros que estavam pela metade.
Mesmo assim a vida insiste em me solicitar.
Assim sendo, na semana passada estava outra vez no hospital acompanhando o cara metade numa pequena cirurgia.Até levei um livro, mas quem disse que consegui lê-lo?
A internação em qualquer hospital é sempre traumática.Eram 6 horas da manhã, já havia fila e o atendimento era por ordem de chegada.Depois de quase uma hora você sobe para o quarto, aí você entra naquela espécie de limbo.Ninguém informa nada, não confirmam o horário da cirurgia, na verdade alí o(a) acompanhante não é nada, nem ninguém.
Passado mais um tempo entram as enfermeiras do centro cirúrgico, dão um comprimido para o paciente e o levam do quarto rapidamente.
Foi nesta hora que achei que fosse conseguir ler.Que nada, os minutos não passam, você cochila e nada daquela porta abrir outra vez.Quando você desiste de esperar, e resolve tirar um cochilo, a porta se abre.Lá vem o paciente meio grogue, mas vivo e finalmente você respira aliviada, mesmo sabendo que o seu trabalho está só começando.
Depois da alta dada foi a hora de pegar a estrada e na hora do rush.Confesso que fiquei meio tensa porque uma coisa é dirigir sem preocupações e outra é com alguém operado do seu lado.Não via a hora de chegar em casa.As quase duas horas pareceram uma eternidade.O importante é que deu tudo certo!
Entre um remédio e outro, um curativo e uma refeição consigo tempo para vir aqui.Enquanto não consigo relaxar lendo um bom livro vou escutando as músicas que me deixam em paz:

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