2.11.12

Hoje não posso simplesmente puxar o freio de mão, dar um cavalo de pau, abrir a porta e descer deste veículo em alta velocidade que é a minha vida.
Quero regressar à Lisboa, mas não como fazem os viajantes mais tradicionais, quero chegar navegando, conduzida pelos sentidos atentos de um bom piloto de porto.
Quero cruzar o Atlântico e desembarcar ainda na primavera, ficar um tempo, visitar todos os cantos do país e vir embora no outono ou começo do inverno, antes do final do ano, seja ele qual for.
Não tenho pressa...mas aviso que vou navegando.

 

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