5.1.12

Li hoje cedo e achei tão bonito, e nem tenho certeza da autoria:

Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, 
de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram. 
Machado de Assis

Muitas vezes sinto falta de tudo isso!


E nada como Ryuichi Sakamoto , na trilha de "Cerejeiras em flor" (Hanami), para acompanhar as palavras de Machado:



Yuntá é a denominação dada a um tipo de canção de trabalhadores em Okinawa e, outrora, era cantada entre moças e rapazes durante o trabalho na lavoura. Enquanto alguns cantam, outros respondem em coro, formando esta combinação uma bela harmonia. Assadoyá Yuntá é uma das músicas populares mais representativas de Okinawa, sendo considerada a pioneira na divulgação da música popular okinawana para o resto do Japão e, após a gravação de Ryuchi Sakamoto, para o resto do mundo. A letra da música fala de dois jovens que cantam alegremente enquanto trabalham no arrozal. Os refrões cantados em coro “...Sá yui, yui...” e “...mata hari nu tindara kanu shamayô...” não são traduzíveis. A última estrofe que diz “ venha conhecer a boa terra Okinawa...”, parece ter sido composta especialmente para enaltecer aquela ilha. Paulo Yamashiro

Abaixo uma adaptação de outra versão com tradução livre dos versos por Tetsuo Shinzato:

Você é a flor do campo de Ibará Sá yui-yui...
Quando escurece e tentas voltar, Eu te impeço.
Mata hari nu tindara kanu shama yo...
Entre vergonha e alegria, o flerte Sá yui-yui...
Ele é o lírio branco Não tenho liberdade.
Mata hari nu tindara kanu shama yo...
Capinar a chácara (de arroz), é na lua cheia Sá yui-yui...
Sentimentos a dois Vai muito bem Mata hari nu tindara kanu shama yo...
Vou te conquistar Sá yui-yui...
Declare-me O seu amor Mata hari nu tindara kanu shama yo...
Okinawa é um bom lugar, venha uma vez Sá yui-yui...
Primavera, verão, outono e inverno é a ilha do verde
 Mata hari nu tindara kanu shama yo...

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