Hoje foi dia de pegar estrada até a filial. Nos dias que vou prá lá opto por ir bem cedinho, que pego menos trânsito e depois venho direto prá casa. Já em casa eu ia abrindo o chuveiro quando meu pai ligou me pedindo para levá-lo no empório para comprar frios, queijos e pão. Como ele sempre me levou à todos os lugares, nunca tenho preguiça quando ele solicita a minha companhia para ir à qualquer lugar. Quando pequena ele me levava à todos os lugares mesmo e em grandes e pequenas viagens também. Ainda bebê minha mãe conta que eu só dormia depois de uma voltinha, e nos anos em que moramos na praia, tinha que ser à beira mar. Ô garota exigente!!!Com ele aprendi à andar de avião, hidroavião, navio, barco, trem, metro, ônibus, carro, bicicleta e patins. E depois foi dificíl me segurar, ele costumava dizer que eu tinha rodinhas nos pés. Até hoje eu AMO pegar uma estrada. É, mas com o passar dos anos fui ficando mais presa ao lugar que moro, talvez esse seja o significado de fincar raízes e eu não sei se gosto dessa coisa, não. E hoje meu filho está numa idade na qual não posso simplesmente sair viajando por aí com ele. Ele precisa ir à escola, embora eu questione, e muito, a qualidade do ensino atual. Talvez ele aprendesse muito mais viajando por aí. Mas meu lado mais racional me segura firme.Muitas vezes me pergunto se não vamos ficando um tanto covardes conforme envelhecemos. Espero que não, pois ainda quero viajar muito :o)
A foto acima foi tirada por minha mãe, a co-piloto. Apelidada na última viagem que fizemos eu, ela e meu pai de Rodo-girl. Sempre que os meninos aqui viajam para um lado eu não perco a oportunidade de fechar a casa e sair para outro. E meus pais têm sido adoráveis companhias.E não viajamos para lugares turísticos e termas como fazem as pessoas da terceira idade, vamos um pouco além. Numa das últimas fomos parar no Paraguai, mas isto é história para outro post.
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