E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Um comentário:
Obrigada pelo elogio, minha amiga. É um poema que também me toca muito. Li-o pela 1ª vez logo a seguir ao meu divórcio - estive casada 19 anos e depois separei-me pacificamente, sem grandes problemas, cada um de nós tinha crescido para caminhos separados e já não tinhamos nada a ver um com o outro. No entanto, ficou um sentimento de grande vazio, como calcula. O poema tem tudo com isso.
Beijos.
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