Domingo é domingo em qualquer lugar do mundo...
Aqui o dia acordou cinza e sonolento. Depois de uma semana de muito repouso e fisioterapia meu joelho está bem melhor. O melhor de tudo é que tenho tido tempo de sobra para ler e assistir filmes.Tenho editado o documentário aos poucos, acho que assim o resultado fica bem melhor. Afinal eu tenho ainda uns 50 dias para finalizá-lo.
Estou adorando o livro: Rimbaud e Jim Morrison - Os poetas rebeldes. O autor é Wallace Fowlie, professor de literatura francesa nos EUA, que traçou um paralelo bem interessante entre as duas biografias.Logo no inicío ele transcreve uma nota que recebeu de um fã, após traduzir para o inglês a obra completa de Rimbaud, em 1966.
"Caro Wallace Fowlie,
Só queria agradecer por você ter feito a tradução de Rimbaud. Eu precisava dela porque não leio tão bem o francês… Sou cantor de rock e seu livro me acompanha nas turnês.
PS: Aquele desenho de Rimbaud na capa feito por Picasso é fantástico."
O autor da nota era nada mais, nada menos, que Jim Morrison. Aí dá-se início às questões convergentes entre suas obras. O livro traz diversas citações dos dois artistas, além de algumas informações sobre a produção do filme The Doors (1991). O diretor Olive Stone, inseriu a seguinte citação na película: "O poeta torna-se vidente através de um longo desregramento de todos os sentidos". Esta é tipicamente uma frase de Morrison, mas na verdade foi escrita por Rimbaud quase um século antes. O livro funciona como uma introdução ao estudo de uma geração de contestadores, acima de tudo formada por poetas que tentavam manter o espírito livre :o)
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