30.11.19

Porque as pessoas são insubstituíveis é que meu peito tem muitos espaços vazios.
Acho que é assim que envelhecemos.Primeiro vão surgindo estes espaços vazios, depois, de tantos vazios, vamos secando e quando não nos restar mais nada pelo que valha lutar, é a hora de partirmos. Eu ainda tenho minhas batalhas!
Algumas um tanto insanas, mas, by the way, faz parte do pacote que nos mantém vivos um pouco de insanidade.
Quando assisto o começo deste video me lembro de um lugar que quero conhecer há muito tempo: a região do Rio Puelo, entre os Andes e o Lago Tagua-Tagua, no Chile, a 90 km de Puerto Montt.



E de quebra uma visita ao Volcano Osorno.



Eu estava decidida a ir, já estava tudo planejado, quando a polineuropatia surgiu.Confesso que num primeiro momento eu desisti.Afinal o que eu ia fazer num lugar desses, ermo a beça, com as minhas limitações?






A resposta do meu fisioterapeuta, no começo deste ano, quando falei que havia desistido dos meus planos : vai ser feliz! Você dá conta.
Esta semana, ele que é fã da Patagônia Argentina, me disse: se vocês forem, eu vou!
O cara metade já não tem muito juízo, cansou de se meter na selva amazônica e agora está indo para a Índia, num local próximo à Ilha Sentinela.
Então, para o final de 2020 ou começo de 2021 volto à ter planos de ir para o Chile que eu quero conhecer, não o que todos usualmente conhecem.
Por enquanto somos eu, o cara metade, o fisio e o Richard (meu andador e fiel escudeiro).


   Prá que fazer o fácil se eu posso complicar, né?

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