7.7.19

De onde viemos

Ontem foi dia de visita à cidade natal e por mais que a gente viva no interior, nunca perdemos a aura cosmopolita.


Nascer e crescer em São Paulo é uma aula de macrocosmo, a cidade é um organismo vivo, gigante, com todos os elementos interligados, em eterno processo de expansão física e metafórica.Ela é a referência das referências.
Minhas visitas são carregadas de saudosismo e um certo grau de lirismo, afinal é impossível esquecermos os lugares em que fomos felizes.
Crescer em São Paulo nos proporciona um upgrade extra, um plus na bagagem e no que nos faz sermos quem somos.
Sou grata à cidade aonde dei o meu primeiro choro, assim como a primeira gargalhada e o primeiro gozo.
Isso sem contar que todo canceriano possui uma acentuada ligação entre sentimentos e gastronomia. Praticamente todos os alimentos conversam conosco, muitos deles contam histórias.
E assim sempre me lembro do ambiente acolhedor de um restaurante alemão perto da Rebouças, do perfume da comida do Almanara, da torta de morangos da Holandesa, do sorvete de ameixa da Caramba, dos pratos sensacionais servidos nas mesinhas apertadas do Jardim de Napoli, do tortei de abóbora do Il Cacciatore, dos lanches do Ugue's, do fusili do Gato que ri, dos salgados, do frango assado e do salpicão do Bologna e do pão da São Domingos, entre outros.
É uma viagem que faço com muito prazer!!!

2 comentários:

*Clau disse...

Tantas lembranças... Muito bom né

Carlota e a Turmalina disse...

Sim!!!É bom recordar as coisas boas, os cheiros, os sons...tanto que até o trânsito intenso e caótico relevamos.Mas não voltaria a morar em São Paulo.