Há uns anos atrás eu diria que era impossível ficar satisfeita com uma salada!
E não é que hoje, sem cirurgia de redução, nem remédios milagrosos...e muita, mas muita, reeducação alimentar...consigo sentir-me plena com um saladão (alface, tomate seco, abobrinha grelhada, palmito e parmesão de boa qualidade) e para arrematar, meio abacate com limão e xilitol.
A verdade é que o processo da reeducação é longo e eu ainda estou no começo desta caminhada.
Nos dias de maior cansaço, ou dor, fica difícil dizer à sua consciência que só uma salada e uma fruta bastam para alimentar o seu corpo (a proteína eu comi no almoço e o carboidrato no final da tarde).
Desde que saí dos 5 dias de internação andei meio relapsa, talvez inconscientemente com dó de mim e me permitindo certos mimos alimentares dia sim e outros também.Ou talvez porque a comida do hospital é 85% composta de carboidratos.
Ontem cheguei até a tomar refrigerante, diet, que nem sei se é pior ainda do que o normal.Acho que isso foi a gota d'água, inadmissível para alguém que busca se alimentar da forma mais saudável possível.
Mas neste sábado completou dois anos que meu pai foi levado, sim, porque por vontade própria ele não teria nos deixado.E ontem, fez dois anos do seu enterro.
Talvez por isso eu tenha tomado refrigerante, que eu considero um tipo de suicídio a longo prazo.
Pronto, agora chega!
Simbora deixar os venenos de lado outra vez.
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