1.10.11

Aproveitei a falta de sono da noite de ontem, a noite muito quente e a cama num vazio imenso, para rever alguns filmes, ou melhor, trechos deles, pelo You tube.


Do mesmo diretor de "E o vento levou", David Selznick, "O Jardim de Allah" é uma produção de 1936, aonde nota-se claramente as dificuldades técnicas da época.Mas mesmo assim é muito agradável de assistir.Mesmo não fazendo sucesso com o público na época em que foi lançado, recebeu um Oscar honorário por sua Fotografia "Colorida", foi o primeiro filme em cores premiado nessa categoria, e também foi indicado para melhor trilha musical, que foi produzida pelo magnífico Max Steiner.
"Marlene está deslumbrante; além do magnetismo de sempre (as lentes das câmaras parecem se derreter diante dela), neste filme ela está estonteantemente bela, maravilhosa. Foi o décimo filme dela em Hollywood, para onde se mudou em 1930, fugindo do nazismo, que combateria de uniforme e tudo, em missões para entreter os soldados aliados.
A fotografia em cores, uma certa raridade na época, realça tudo o que tem que realçar no vermelho do pôr-do-sol – e bota pôr-do-sol nisso." Sérgio Vaz.
Produzido no mesmo ano, 1936, foi também "Camille", traduzido como "A Dama das Camélias", uma adaptação da obra de Alexandre Dumas pelo diretor George Cukor.Neste filme, assim como em "Ninotchka", Garbo recebeu indicação ao Oscar na categoria de melhor atriz, mas infelizmente não levou.Em 1937, quem levou a estatueta foi Luise Rainer, por sua atuação em "The Great Ziegfeld", ou "Ziegfeld,o criador de estrelas". Muitos críticos consideram essa a melhor atuação de Garbo.

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