Já perceberam como existem situações em que quase somos, que quase vamos, que quase encontramos...ah, mas se não fosse o quase...uma palavra pequena e aparentemente sem muita importância. Mas é esse quase que muda a minha vida, a sua vida, afinal, o vida de todos nós. Assim sendo, eu quase fico triste, eu quase sinto falta e quase não me conformo.Pior ainda quando quase lê-se, quase vê-se, quase escuta-se e quase faz-se.Mas não sei ser mulher de quases, preciso acreditar em certezas, embora saiba que elas não são verdades absolutas, nem tão certas assim.Mas não sejam quase, não sejam metades, sejam inteiros!"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
(Ricardo Reis)
5 comentários:
O quase significa estar próximo e
estar próximo é estar presente.
Mesmo que sem participar de tudo é uma forma de se importar, talvez sem atrapalhar ou tumultuar as coisas de forma a não mais se ter a ilusão de controlá-las mas ao menos levar a vida com a emoção de saber te se ter quem se ama em nossos corações.
Oi Clau
Esse comentário me confundiu um pouco...rs...
Eu acredito que possamos ser inteiros mesmo que distantes, mas meu texto fala dos pequenos detalhes que fazem diferença :o)
Pois é, detalhes são importantes, eu sei, também me importo com els, mas sem perder a perspectiva. Quem sabe possamos pensar e discutir com um chá quente nas mãos...
Pois... quase é uma palavra ingrata... é 'morrer na praia'...
Compreendo-a, Turmalina. Bem aventurados os que se esforçam por tomar, perante a vida essa sua atitude que será, no limite, de: "nobreza" e "estoicismo", como expressa o Grande Poeta e o que escreveu o "Pessoano" Eduardo Prado Coelho - "(...)Ricardo Reis, "Amante do exacto", aquele que prega os ensinamentos firmes e nobres que vêm pela herança clássica do homem, desde os romanos e os gregos.(...)"
Cada vez mais gosto de a ler.
Um abraço e uma boa semana!
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