Essa política toda de pânico sobre a gripe H1N1 começa a me incomodar.Enquanto as secretárias de saúde se mobilizam para enfrentar um vírus de gripe, leio por aí, assim meio que nos rodapés das páginas dos jornais que ainda hoje o número de parturientes que vão à óbito, no Brasil, vai muito além do "recomendado" pela OMS (Organização Mundial de Saúde). São 55,1 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. Perdi uma grande amiga assim.
A principal causa das mortes vem da variação da pressão arterial. As outras causas são as hemorragias, as infecções pós-parto, as doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e pós-parto e os abortos.
O governo pretende reduzir a taxa de mortalidade materna em 5% este ano e outros 5% em 2010, com prioridade para o semiárido nordestino e os estados que compreendem a Amazônia Legal. Isso inclui um programa de incentivo à realização do pré-natal. (Fonte: Jornal do Senado)
Eu tenho a questão da maternidade como algo sagrado, talvez seja até porque eu não tenha tido a oportunidade de gerar um novo ser. Acredito que certas deficiências acabem amplificando nossos sentidos.
Mas voltando à H1N1, não tiro a importância das campanhas de esclarecimento e não duvido de seu grau de transmissão e nem de sua capacidade de levar ao óbito.Só desconfio de atitudes um tanto paternalistas demais, que muito me parecem uma manobra mais política do que humanitária.
Além das parturientes perdemos também um número indecente de crianças e as principais causas de morte são: Doenças infecciosas intestinais, Tuberculose, Meningites, Tétano, Desnutrição, Pneumonias e Malformações congênitas.
Um comentário:
Eu confesso que também não aguento mais o pânico causado pela gripe.
Acho que este destaque todo é até uma maneira de desviar a atenção do povo para tanto absurdo que está acontecendo e poucos se dão conta.
A mortalidade infantil, as roubalheiras do senado, a falta de vergonha dos políticos.. =/
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