3.2.09

Continuo mergulhada no Continente de Veríssimo...esse homem sabia escrever...o livro dele tem trechos que perderiam toda beleza nas telas, é aquela coisa que só pode ser concebida em nossa imaginação.Fecho os olhos e sinto o que ele descreve.Desta vez não estou devorando a leitura e sim degustando-a lentamente. E que prazer!!!
Sei que o assunto é um tanto repetitivo, mas estou totalmente envolvida...e eu tenho mesmo essa personalidade apaixonada.É meu mais raro momento de abstração num dia a dia corrido e lotado de problemas.Não que eles me atrapalhem, mas todos precisam de uma solução :o)
E numa reunião ou negociação muitas vezes eu tenho de ser dura.Confesso que isso me desgasta profundamente.Eu gostaria que as pessoas soubessem parar e que eu não tivesse que usar do poder que me foi investido para solucionar algumas questões.
Trabalhando agora em duas cidades tenho visto dois mundos totalmente distintos.
No primeiro, era tudo seguro e eu acompanhava o que acontecia de uma mesa do alto de um edifício.Já no segundo, tenho tido contato com uma realidade que eu não conhecia, nunca tinha visto funcionário cruzar os braços como forma de protesto.
É muito complicado o diálogo numa relação de trabalho. Eu sempre digo que contrato de trabalho funciona como outro qualquer: a empresa tem a obrigação de pagar pelas horas trabalhadas assim como o trabalhador tem que trabalhar pelas horas pagas, nem mais, nem menos.
No primeiro, todos trabalham de forma harmoniosa e tudo é conversado. Já no segundo, todos implicam com todos, o clima é péssimo e até então, não existia diálogo.Mas depois de hoje acho que eles estão aprendendo à dialogar. Eu tenho fé :o)

2 comentários:

Layla disse...

Ai Turmalina, eu te entendo... Sempre achei que o diálogo fosse a única forma possível de entendimento, sobretudo quando há esse tipo de descompasso entre as pessoas. E quando os outros não concebem dialogar? Tenho passado muito por isso, e que difícil! Cada dia a gente dá um nó aqui e outro ali, e vai aprendendo a costurar as coisas... Um beijo.
Salaam
Layla

1/4 de Fada disse...

Cada vez tenho mais vontade de "pôr" as mãos nesse livro...