3.9.07

O silêncio longo justifica-se por um eco sem retorno.Muitas notícias me pegaram de surpresa nos últimos tempos.Algumas pessoas simplesmente desapareceram, como fumaça. Aliás eu acho que isso deva ser comum....Constantemente pessoas desaparecem da mesma forma que apareceram, assim de repente.
Outro dia levantei uma questão: se o amor realmente persiste sem ser alimentado? Me perguntaram se acredito em amores eternos? Eu defendi a opinião de que quando ele é verdadeiro, sim.Usei uma série de argumentos que mais pareciam saídos de um manual de bolso de auto-ajuda.
Cheguei em casa e me coloquei à pensar: Pombas...e como saber se o amor é verdadeiro, genuíno, real? Pôxa, concluí que só posso responder por mim.Eu sou dada à amar as pessoas, à sentir falta delas. Afinal eu sinto saudades de coisas que não consigo definir.
Algumas pessoas acham que "viajo" demais. Mas eu já tenho de conviver com tantas pessoas que não amo tanto assim no meu dia-a-dia, que preciso encontrar as pessoas que gosto de alguma forma. Até parece papo de louco, né? Mas não é não...o que estou dizendo é de uma lucidez absurda.Na verdade é aquela coisa de brincar de iludir-se.Mas, afinal, o que é mesmo a vida?

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