31.12.16

Tocando em frente, sempre, com muito amor!

22.12.16

Final do ano chegando...até que enfim!
Em processo de desaceleração:


Pensando em Sevilha...e nas estrelas, segundo Mia Couto:

"As estrelas são os olhos de quem morreu de amor.Ficam só nos contemplando de cima, a mostrar que só o amor concede eternidades."

17.12.16

Novamente fui convidada para fotografar o espetáculo Danças do Mundo, que acontece todo final do ano em Barão Geraldo.
Pensei em dizer não por causa das minhas complicações físicas, mas como é algo que gosto muito, que faço com paixão, resolvi dizer sim e foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado!
Foi no dia 03 de dezembro, chovia a cântaros. Com o uso do andador minha velocidade diminuiu muito.Olhei bem a rampa de entrada do casarão onde aconteceu o espetáculo e fui adiante.
Cheguei ensopada lá, mas feliz e confiante! Ou seja, não são alguns poucos obstáculos que podem me deter.







O efeito foi devastadoramente positivo pois de lá prá cá temos percebido uma pequena melhora com o novo tratamento que estou fazendo.Na última sessão de fisioterapia notamos que a sensibilidade da planta dos meus pés está começando a voltar.Já sinto até cócegas do calcanhar até o meio do pé.Com isto tenho mais confiança para andar.
Quem sabe em 2017 eu volte a dirigir!  

19.11.16

Eu AMO comemorar aniversários...
Gosto de celebrar a continuidade, acho importante valorizar o que passou como forma de garantia de um bom futuro, embora essa nossa vida não passe de uma grande ilusão, aonde não possuímos nada e nem controlamos coisa alguma.
Mas é assim, com a certeza de nada, que acredito que o amanhã pode sempre ser melhor que o hoje.
E é isso que eu desejo para todo mundo!

16.11.16

Ontem o dia foi leve...um almoço bem tarde, sem pressa, com pessoas queridas e depois um bate papo que se estendeu até a noite.
O pretexto foi o aniversário do meu filho e tudo, absolutamente tudo, transcorreu em perfeita harmonia.
Foi o tipo de encontro em que todos saem carregando uma enorme braçada de boas energias!!!
Numa casa com 4 gatas, 4 filhotes, 4 cachorros e mais dois cães visitantes fica parecendo mentira dizer que não houve um entrevero sequer.
Fazendo as contas era praticamente um animal para cada pessoa!
Ah...se todos os dias fossem assim certamente o mundo seria bem melhor...

 

11.11.16

Um dia a gente acaba, e é assim de repente!
Estou feliz com os preparativos do aniversário de 80 anos do meu pai, que nem são tantos assim, pois os convidados são poucos.O importante é que ele está animado e nem importa se depois de algumas semanas ele não vai mais se lembrar.
Melhor ainda é que ele ainda está aqui conosco.
Assim faz muito sentido não reclamar das pequenas coisas.
Hoje, sinto que Leonard Cohen tenha nos deixado, mas enfim, é o destino de todos nós.
O bom é que ele está bem próximo, através da sua música.

10.11.16

Ontem tive que ir à capital!
Agradeço não estar dirigindo senão a tortura teria sido maior.Fazia muito tempo que eu não ia para São Paulo num dia útil, fiquei impressionada com o trânsito.Das 6 horas que passei por lá, 4 foram no banco do carro. Fui a três endereços não muito distantes um do outro, numa linha reta não eram mais que 10 km entre eles.
O que vi foram ruas e avenidas congestionadas, falta de respeito, pessoas carrancudas e estressadas.
Além de que encontrei uma cidade muito mal cuidada: suja, depredada, pichada e etc.
Portas fechadas e com placas de aluga-se ou vende-se chamaram a minha atenção.
As filas nos pontos de ônibus e trens traduzem a precariedade do sistema de transporte.
É...me tornei mesmo uma pessoa do interior...não saberia mais viver na cidade em que nasci.




6.11.16

Quando penso na fragilidade da vida é que me vejo mais sozinha, porque o morrer é solitário e devíamos estar preparados para este processo desde que nascemos.
Estive com uma amiga muito querida na sexta à noite cujo irmão mais novo está muito mal.Há quinze dias ele deu entrada no hospital, passou por uma cirurgia para retirada da um tumor enorme do cérebro e agora aguarda a recuperação de uma infecção pulmonar para iniciar a radioterapia.Seu corpo está parando aos poucos e neste processo o tempo é essencial.Minutos parecem dias...
A dinâmica familiar que se instala beira o caos, envolve além de tristeza, culpa, desespero, revolta e aquela repentina fé cega que nos acomete em momentos assim.
Pude ajudar com açucar e afeto.Ela saiu até que bem aqui de casa, mas no íntimo está destroçada.
Perdi o sono esta noite porque sempre deixo um pouco de mim na tristeza daqueles que estimo.
Estou torcendo por um milagre!

4.11.16

Nossas conexões neurais são fantásticas, eu adoraria estudar como funciona o cérebro embora eu acredite que muitas das minhas perguntas ficariam sem resposta.
Abro o facebook e me deparo com uma frase que retrata o que eu ando vivenciando:

 
2016, certamente, foi o meu ano de distanciamento.
Cheguei à conclusão que andava muito sociável, talvez pela facilidade do estar perto, mesmo estando longe, que as redes sociais (e a internet de um modo geral) proporcionam. Estava me relacionando com pessoais que nada tinham em comum comigo.Neste sentido sou bem low profile.
Ao me distanciar senti um alívio!
E as pessoas com quem realmente tenho uma certa identificação continuam me chamando para um café.
Me falta tempo, mas não vontade!
E me prometi sair um pouco da concha e tomar café com elas, hoje mesmo marquei um chá em casa depois do expediente.
Em 2017 (primeira promessa de ano novo) vou investir mais nas trocas presenciais!

25.10.16

A natureza é linda mesmo!!!
Me deslumbro com algumas coisas como a beleza do nascimento.Depois da chuva torrencial que caiu por aqui passei a madrugada auxiliando minha gatinha mais nova a trazer ao mundo 4 lindos filhotinhos.



As outras gatas são castradas, mas esta escapou, aos 8 meses já estava carregando gatinhos no ventre.
O primeiro nasceu perto da meia noite.O segundo deu um pouco de trabalho e eu achei que não fosse sobreviver, mas depois de um tempinho acabou miando e está indo bem.O terceiro nasceu por volta das 2 horas e o quarto e último depois de uma hora e meia.
Foi uma madrugada animada! Contei com a ajuda do meu filhote que ficou um bocado preocupado quando o segundo gatinho entalou.Mas demos conta do recado e passam todos bem.
O cara metade terá uma grande surpresa quando voltar.
Agora, cansada embora feliz, preciso trabalhar para garantir o leite dos gatinhos!

24.10.16

Enfim a chuva que lava a alma...a verdade é que os degraus lá da frente de casa desapareceram, mas não tem importância, as plantas agradecem e eu também!
E é mais ou menos assim que eu amo a natureza:

23.10.16

Outro dia uma amiga me confidenciou, como se eu dominasse o assunto, que andava preocupada pois andava sonhando muito com um tal fulano.
Queria saber se estes sonhos tinham fundamento, se por acaso não seria uma manobra do seu subconsciente, um sinal, ao estilo Freudiano, de que havia algo para ser resolvido. Se por acaso, não seria mais uma manifestação de um desejo primitivo do que algo mais racional?
Eu, que não entendo muito sobre o assunto, e tentando ajudá-la de alguma maneira, pedi detalhes do sonho.
Ela ia descrevendo-o, maluco de tudo, e eu ia construindo a imagem.A presença dele era fortíssima no sonho dela.
Depois de um tempo ela me pergunta:
- E aí? O que você acha?
Ao contrário do que ela dizia, aquilo tudo me parecia tão bem resolvido, embora o que fugia do lógico e racional eu não conseguia relacionar com o relacionamento deles, nem ela.
É que na prática eles não possuem um relacionamento assim estabelecido, não é nada concreto.
- Quer saber o que eu acho?
- Fala logo!
Eu, que pouco sonho, respondi, através do teclado minúsculo do celular :
- Acredito que de alguma forma, em alguns casos, somos atraídos para os sonhos das outras pessoas.Pode ser que você estivesse no sonho dele!
Hoje,depois de mais de uma semana, ela me disse que eu não devia ter dito isto porque de lá prá cá ela não pára de pensar nele.Que ele não sai da cabeça dela...ou seja, ele já devia estar lá há muito tempo!
Ela me perguntou como faz para tirá-lo de lá.
Achei melhor não dar palpite!


22.10.16

Psssssss....só escute!
(Feche os olhos)


Peraí, não abra ainda:

Não sei bem o que anda acontecendo com a nossa sociedade...éramos muito mais livres!
Falávamos menos e fazíamos mais.
Uma geração inteira fumou, bebeu, tirou a roupa na cama e na piscina.Morreu quem tinha que morrer e muitos sobreviveram.Eu penso que ao querer consertar o que estava aparentemente errado, a sociedade errou a mão e se perdeu.
Antes, o moralmente "proibido" era tabu, hoje é quase um crime passível de pena de morte.
E para quê? As estatísticas mostram números alarmantes de acidentes de carro por embriaguez, consumo de drogas e violência sexual.
Não era mais fácil ter deixado tudo às claras, aumentando a orientação e diminuindo a repressão?
Não que tudo fosse permitido em casa, mas fui muito bem orientada e bem avisada que, em qualquer situação, eu iria arcar com as consequências dos meus atos. Parece que funcionou!
Fumei e parei por vontade própria, bebi sempre com moderação e aprendi que o sexo era algo natural entre duas pessoas que se amavam.Demorei mesmo foi para entender que pode existe mais de um amor na nossa vida.
Apesar de não ter corpo de modelo nunca tive vergonha de tirar a roupa, afinal até a televisão nos incentivava à isto. E eu fiz parte de uma geração que estava no auge da ebulição dos hormônios quando a Ellus lançou a seguinte campanha:


Aposto que muitos que vivenciaram a adolescência naquela época quiseram experimentar namorar debaixo d'água. E me digam uma coisa : que mal há nisso?
Nos dias de hoje talvez este comercial não passasse pela censura (aquela que não existe).
Fico um pouco irritada com a onda do politicamente correto quando as pessoas deixam de lado o bom senso.
A vida é curta, a felicidade efêmera, então vamos matar a vontade de tudo aquilo que não nos prejudica tanto assim como dizem!

20.10.16

Sinto falta de desenvolver meus textos....falta-me tempo e um pouco de inspiração.
Estanquei na formatação de um roteiro sobre dois senhores, torcedores de times opostos que acabam trabalhando suas frustrações conforme os resultados de um campeonato de futebol.O texto foi escrito por "meninos" e eu fui incumbida de formatá-lo.
Um outro trabalho é sobre uma personagem de uma série televisiva, super problemática, tão centrada nela mesma que não deixa espaço para outras pessoas na sua vida.Praticamente uma antítese minha.
Normalmente não tenho problemas para escrever sobre qualquer tema, mas é que eu estava querendo escrever algo doce, sobre um amor bonito, daqueles de doer.Porque com a idade vamos nos afastando dessas "bobagens", tudo vai se tornando meio engessado, sério demais!
Nunca escrevi sobre um amor assim e acho que estou precisando de um pouco de leveza e fantasia.
Queria enveredar por esse caminho.Talvez eu devesse começar a escrever uma terceira história.
E ela teria a cara desta música:



11.10.16

Toda vez que o Paulinho Moska canta este trecho da música, eu concluo:
- Quem nunca pensou assim pelo menos uma vez na vida, com certeza, não viveu!



7.10.16

David Foster não é somente um talentoso arranjador.
Ele é também um compositor genial, pianista apaixonado e um sujeito encantador.
Eu gosto de pessoas encantadoras!


1.10.16

A paz que eu desejo ainda é algo distante.
Mas sou uma pessoa confiante.
Embora um tanto radical...enquanto não mudarmos os políticos, ou mudarmos suas mentalidades, a sociedade não irá evoluir.
Esta é uma tarefa de todos nós pois as atitudes de quem nos governa reflete a nossa sociedade, doente. A solução, ainda, não está nas urnas, está dentro dos lares.
Sei que minha geração não verá esta mudança, mas ainda tenho fé nas próximas.
Ou seja, é urgente priorizar as crianças!
Para amanhã fica a pergunta: qual o candidato que realmente prioriza nossas crianças?

27.9.16

Já disse diversas vezes que é muito difícil ser EU.
Depois de assistir trechos do debate de Donald Trump e Hillary Clinton perdi o sono ao lembrar que domingo temos eleições municipais por aqui.
É muito mais fácil optar por votar na Hillary, que está lá na outra ponta do continente, do que escolher um candidato para prefeito e outro para vereador.
Aí recebo um e-mail ofertando produtos de cama, mesa e banho para a nova estação.
É mesmo hora de guardar as cobertas e edredons.
Por diversas vezes quase que comprei colcha de piquet, me remete ao passado, mas na última hora optava por algo mais moderno.
Achei a foto da propaganda bem agradável, dá uma sensação de leveza e gostei do verde da colcha!


Mas gostei mesmo deste tom, foi o que me fez decidir pela compra.


Só que acho interessante dizer que na hora de fechar o pedido, comprei mesmo foi a colcha pink.
Essa sou EU, simplesmente complicada.
Por que eu troquei de cor nos últimos minutos da prorrogação? Não sei bem ao certo, só sei que fui movida por vontade!
Talvez porque eu precise de mais cor para viver...como também não sei viver sem paixão.

22.9.16

Da janela do quarto vejo uma pitangueira tímida, que no ano passado esbanjava flores e frutos.Sinto falta de tamanha exuberância, mas enfim, nem tudo acontece como desejamos.
Se nem mesmo a natureza é constante o que dizer de nós?


Por isso devemos realizar nossas vontades.Assim sendo hoje me dei folga no trabalho para preparar o jantar de aniversário do meu irmão.Afinal todo mundo precisa de um mimo e eu tenho que fazer jus à minha fama de doce Polly.
Passei horas na cozinha, mas teremos pizza, caponata, pão caseiro e pavê de pêssego.


Com uma linda trilha sonora como companhia até cantarolei Chico Buarque:
A noiva do cowboy era você, além das outras três...E você era a princesa que eu fiz coroar e era tão linda de se admirar que andava nua elo meu país...(João e Maria)

17.9.16

Tem dias em que a gente acorda com saudades!
Talvez por conta da súbita morte do ator Domingos Montagner. O que me fez olhar para ele com mais atenção foi o personagem que interpretou na novela "Sete Vidas", Miguel, um ambientalista com uma estreita relação com a Patagônica, com sentimentos conflitantes nas relações amorosas.


Ao comentarem a morte do ator, muitos amigos evidenciaram sua alegria e prazer em viver, e como uma coisa, inevitavelmente, leva a outra, me peguei pensando no que gostaria de fazer se eu fosse morrer em breve.
Eu queria matar saudades!
Não é pedir muito, né?

12.9.16

Voltando à ativa e com força total!!!!
Segundo os astrólogos é Júpiter ingressando em libra.


Em casa todos se recuperando muito bem e no trabalho energias renovadas para enfrentar as tempestades com muita força e criatividade.
Faço planos outra vez e nem me importo se não estou podendo dirigir e que ainda estou andando com ajuda de um andador. E assim vou longe, afinal o que me move não são minhas pernas!
Agradeço a atenção de todos que se fizeram presentes neste meu último período nebuloso.
Que Júpiter em Libra nos veja com olhos de alegria, trazendo bons ventos, fecundos de excelentes oportunidades.
Ah...e boas notícias!

3.9.16

Na semana que passou voltei ao trabalho, ainda com ajuda de um andador, necessário para proteger a articulação do joelho.
Só não consegui ainda voltar a escrever como eu gostaria.Tenho um roteiro parado e estou no desenvolvimento de outro, que é um projeto muito interessante.Com 4 personagens principais, fui convidada para assumir uma.Por enquanto estamos na fase da criação da personagem, então é tranquilo.
Eu tinha uma tia, com quem me comunicava por cartas, numa época em que não existia celular, nem fax símile.Sempre que eu ficava um longo tempo sem escrever ela se preocupava e logo desconfiava que as coisas estavam pesadas.Costumo fica travada quando tenho que resolver muita coisa ao mesmo tempo.Acho que meu cérebro funciona como uma HD sobrecarregada.Enquanto não reorganizo os pensamentos não entra e nem sai nada.
Meu processo criativo anda prejudicado, talvez porque os problemas reais estejam se sobrepondo sobre a ficção.É temporário, eu sei.
Afinal minha escrita é intensa, precisa de vontade, empolgação e muita energia.
Não que meus problemas sejam graves, muito menos sem solução, mas é que são muitos ao mesmo tempo.
Já sei, estou assim porque não estou podendo pegar mais!
Brincadeiras à parte, assim que eu melhorar volto a escrever aqui.

    

26.8.16

Meu pai sempre disse:
- Não reclama que pode piorar!
Eu bem que andei reclamando e, é claro, piorei.
Na verdade tropecei e torci o joelho, aquele que era o bom.
Acabei tirando umas férias forçadas, na cama!
Como não sei ficar ociosa investi em produzir bicos de crochê.
Honestamente, estou me divertindo!



E só hoje, depois de 7 dias, é que estou conseguindo sentar-me na frente do computador.
Espero que segunda feira eu esteja de volta à ativa!!!

14.8.16

Hoje comemora-se o Dia dos Pais.
É uma data que gosto muito porque tenho um pai maravilhoso que vale por mil. Sempre presente e amoroso mesmo agora nas suas fases de esquecimento.
Meu filho também tem um pai que não merece uma única crítica, é amigo, companheiro e extremamente compreensivo.
São pais que continuam gestando seus filhos dia a dia.
Um feliz dia para todos os pais!!!

Acho interessante que algumas pessoas me invejem...fico procurando os motivos, talvez seja porque sempre acordo de bom humor, ou pela forma aparentemente tranquila de solucionar problemas ou até mesmo pela forma como enfrento, com fúria e compostura, aquilo que me agride ou vai contra meus princípios.
Não é porque não reclamo que é fácil.Penso que se reclamar aí é que fica mais difícil.
Agora em agosto completo um ano sem dirigir.Foram meses de diversas indas e vindas a médicos de diferentes especialidades, além de muita fisioterapia.Eles não conseguem solucionar o problema que só me impossibilita dirigir.O caso é que perco a sensibilidade na ponta dos pés, principalmente nos dias mais quentes, que é quando eles incham muito.Fiz diversos exames e o fator que causa o inchaço não é neurológico, cardiológico e nem vascular.Tem alguma relação com o sistema linfático e sofre influência direta dos hormônios que nunca funcionaram muito bem.Ou seja, tenho que agradecer que a saúde vai bem e que meu problema não é grave, ou seja, não vou morrer disso.
Para alguém que tinha rodinhas nos pés foi complicado depender dos outros.Está sendo uma grande lição.Em paralelo à medicina tradicional, sigo com um tratamento homeopático e tenho fé que logo mais estarei pegando uma estrada sozinha só para escutar este disco:

13.8.16

Hoje o dia foi preguiçoso...em parte por conta do tempo frio.
Quando o sol saiu a preguiça aumentou.
Poucas coisas na vida nos deixam aquecidos de forma tão delicada como secar os cabelos recém lavados ao sol.Parece que ficam mais leves!
Agradeço imensamente o dia de hoje.


11.8.16

Tem quem precise de um dia com mais de 24 horas.
Pelo amor de Deus, não me dêem nem mais um minuto senão eu logo trato de preenchê-lo.
Eu vivo praticamente dentro da expressão "10 anos em 1".
Tem horas em que penso:
- Parem o mundo que eu quero descer.
Mas logo desisto porque eu trabalho bem assim, desta forma acelerada.E também porque, quando preciso, tenho meus momentos de pausa.
Posso dizer que vivi estes últimos dias de uma forma quase que alucinante, fazendo 4 ou 5 coisas ao mesmo tempo.Confesso que muitas vezes é difícil acompanhar meu raciocínio devido à velocidade que troco de assunto.Vou solucionando as questões e passando prá frente.Nem sei quando me tornei assim tão produtiva.  
Se eu não estivesse limitada por alguns probleminhas de locomoção não sei aonde estaria.
O mais importante de tudo isso é que estou bem satisfeita com a minha vida e com a forma que tenho interagido com os outros.
Pode até ser que toda esta disposição tenha relação com a não ingestão de glúten.
Vou observar!


3.8.16

Quando você é criado(a) sob influência dos seus antepassados italianos, não tem jeito, alguma coisa você acaba absorvendo da língua e é meio automático você compreendê-la.
Fuçando aqui encontrei esta música que fala de muito amor, aquele do tipo que não existe de verdade.
Na prática há um abismo entre o amor idealizado e o real.Gosto dos dois, mas tenho ciência que são dois continentes distintos.Algumas vezes estão ligados por uma frágil ponte, daquelas que só podemos usar em dias de bons ventos ou corre-se o risco de ficar em um dos dois mundos para sempre, capisce?


Un amore così grande
Un amore così
Tanto caldo dentro
E fuori intorno a noi
Un silenzio breve e poi
La bocca tua
Si accende
Un' altra volta

Amor de verdade, do tipo que sai pelos olhos, é aquele que abraça apertado e que faz a boca sorrir de maneira inconfundível.

Juro que se alguém me cantasse o amor assim eu derreteria no chão...

2.8.16

Gosto de ler as características dos signos porque até quando estão descrevendo o humor de cada nativo, fazem isto de forma não ofensiva:

 O canceriano dificilmente fica de mau humor, costuma ter tendência maior em ficar triste, do que de esbravejar com todo mundo. Porém, quando está de mau humor, se fecha e muito dificilmente vai desabafar com alguém. Quando fica realmente irritado, torna-se insensível, não quer conversar, se isola, prefere ficar sozinho, discute por qualquer coisa e tem sentimentos extremos como ciúmes, amor ou raiva, fica inatingível, sem tacto, excessivamente competitivo e vai criticar tudo o que você disser.

Não é tão mal assim!


1.8.16

Se algum dia eu for ao fim do mundo, certamente será esta a trilha sonora que ecoará do meu peito:

28.7.16

Me pergunto: por que sonhamos?
Sonho bem menos do que gostaria.Por sorte a maioria dos meus sonhos são com pessoas que amo muito.Não sei se sonho justamente quando começo a esquecê-las, embora isto pareça impossível, como forma de lembrete.
Ou talvez seja só uma visita.
Mais ou menos intensa.
O sonho de ontem foi bem intenso, sem filtros, acordei um tanto mexida.

Lembrei-me de Pessoa:
"De tanto ser, só tenho alma
  quem tem alma não tem calma"


25.7.16

Plena segunda feira e eu de molho em casa!!!
Mas isso tem lá suas compensações:


19.7.16

Quando penso demais no futuro aparece o desejo de me aposentar lá em Portugal.
Ou então me mudar para uma cidade menor.
Sempre que chove muito tenho vontade de abandonar o campo e viver na cidade outra vez.
Mas aí, quando abro a porta numa manhã fria de inverno, me encanto com meu jardim e esqueço todo o resto.


São as flores das pitangueiras, os hibiscos dobrados e agora as flores da cerejeira que plantei há nove anos.No ano passado pipocaram uma meia dúzia de flores minúsculas.Já neste a árvore floriu, de maneira ainda um pouco tímida, mas floriu com graça.


"yo no naka wa
mikka minu ma ni
sakura kanao" 
Ôshima Ryôta (1716–1787)

Nem sequer três dias
este mundo vê passar –
Cerejeira em flor!

16.7.16


"Gosto de ti, ó chuva, nos beirados, 
Dizendo coisas que ninguém entende! 
Da tua cantilena se desprende 
Um sonho de magia e de pecados." 
( Florbela Espanca )
Mulheres são mesmo diferentes e, definitivamente, regidas por fases.
Poucas são as que mantém uma certa linearidade, o que não é o meu caso.
Em tempo de caos, num mundo difícil de compreender, passei os últimos dias cuidando do meu exterior.
Como tento racionalizar tudo, penso que talvez seja porque a coisa anda pesada demais e neste momento o melhor é criar um pequeno distanciamento entre minha alma larga e as tragédias ao redor.
Ou então porque estando de bem com o exterior fortalecemos o interior.
Na verdade é mais uma simbiose entre os dois.
Acho que eu andava carente de mim mesma.

14.7.16

Hoje, quatorze juillet, teria sido um dia feliz não fosse o noticiário noturno.
Na queda da Bastilha, em Paris, foram 98 mortos e hoje, em Nice, são, por enquanto, 70.
Em 1789 o motivo fazia sentido, era um passo em direção à liberdade.
Mas para hoje não existe nem uma única desculpa.
Eu ia dizer que abriu um salão de beleza na sala ao lado da minha e que fui cortar o cabelo e ganhei uma escova, além de elogios.E que o que faz falta nessa vida é mesmo gentileza.
Mas tudo isso perdeu a graça...


13.7.16

Li que hoje comemora-se o Dia do Rock.
Já escutei muito, devorei inúmeros álbuns.
Tenho uma certa queda por tipos estranhos como Ozzy Osbourne e Jim Morrison.
Acho que a loucura, o pensar fora da caixa, deixou o trabalho deles mais intenso, mais genuíno.
Meu primeiro contato com o rock foi através do Elvis Presley, que na verdade era meio pop.
Conheci os Beatles através do Monkees.
Depois lembro que fiquei encantada na primeira vez que escutei Stairway to Heaven.Daí foi um atrás do outro: AC/DC, Scorpions , Deep Purple , Black Sabbath, The Doors, The Who, Queen, Pink Floyd, Van Halen, Kiss, Rush, Iron Maiden, The Stones, Blue Oyster e outros.
Acabei ficando mais com os progressivos e destes tenho alguns favoritos:



Esta música, especificamente, eu não escutava há pelo menos uns 25 anos.

E agora para não dizerem que não falei do Ozzy:

12.7.16

Sempre que escuto esta música penso que para amar de verdade é preciso saber perdoar profundamente.
Porque muitas vezes, e de forma nada intencional, magoamos quem amamos.
Talvez por sermos muito verdadeiros.
Nem sempre o que sai pela boca está de acordo com o que levamos, em silêncio, dentro do peito.
É preciso escutar e compreender o que dizem os sons do meu silêncio.
Juro que tento compreender os silêncios alheios...



Se dentro l'anima
Tu fossi musica,
Se il sole fosse dentro te,
Se fossi veramente
Dentro l'anima mia,
Allora si che udir potrei
Nel mio silenzio
Il mare calmo della sera

10.7.16

Devo ser mesmo uma pessoa muito fofa, além de selenita, sentimental e etc...
Afinal, até o Google me deu os parabéns hoje:

  

Também ganhei presente da Seleção Portuguesa: uma difícil vitória no campo do adversário.
Valeu!

8.7.16

Gosto da impessoalidade dos quartos de hotel.
Porque neles os objetos não ficam piscando para mim.
Em casa, cada móvel, fotografia, livro, objeto ou mesmo um pedaço de papel me conta uma história.Tudo tem um significado específico. Não que isso seja ruim.
Já o quarto de hotel não estabelece uma relação material conosco, o máximo que levamos é uma canetinha e lembranças na memória.
E na maioria das vezes os momentos passados nestes quartos são felizes.
Gosto deles quando preciso me afastar um pouco do real.
Mas que fique claro que eles devem possuir uma boa cama, mais de um travesseiro, lençóis de qualidade e serem extremamente limpos.

5.7.16

Fernando Pessoa está sempre me lembrando quem sou.
Vou por aqui, por alí e de repente esbarro nele ou em um dos seus heterônimos.
Hoje foi dia do Alberto Caeiro:

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...

em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914


4.7.16

Não fumo, bebo com moderação, me comporto perfeitamente em público, não uso couro animal em roupas nem em calçados e bolsas, evito frituras, mas não sou santa!!!
Falo palavrão em jogo de futebol ou quando estou muito brava, sim eu esbravejo algumas vezes. Gosto de sexo, sem ser para procriação e de beijo na boca com vontade.
Não tomo refrigerante, considero um veneno para o meu corpo, que é o meu templo.
Mas tenho que confessar que sou louca por Cherry Coke, que acabou de ser lançada no Brasil, diga-se de passagem, a um preço escandaloso!!!
Minha luxúria me levou a pagar R$ 10,00 numa latinha de 355ml, mas não me arrependo nem um pouco. O sabor que muitos acham perfumado demais me remete à Amaretto e marzipans.
É um pecado leve, totalmente negociável.


3.7.16

AMO quando uma receita dá muito certo!!!


Meu kibe sem glúten fiz assim:

1 quilo de ponta de alcatra moída temperada com sal, alho desidratado e o suco de meio limão cravo.

No processador coloquei: 1 xícara de cheiro verde, 1 xícara de hortelã, duas xícaras de arroz integral cozido e gelado, 1 cebola, 1 fio de azeite e uma colher de chá sal.

Depois de tudo bem picado, misturei numa tigela a carne temperada, a mistura do processador e 2 ovos crus.

Fiz dois recheios simples e rápidos: catupiry e cebola com cheiro verde.

Aí foi só colocar uma porção de carne na palma da mão, afundar o meio, colocar uma bolinha de recheio, fechar o kibe e afinar as pontas.

Fritei em óleo quente!

Assim descobri que o arroz integral substitui perfeitamente o trigo. Só não posso contar para o ortopedista que está tratando uma tendinite do meu pulso direito, por excesso de uso.É uma dor horrorosa...mas nada como estarmos motivados para a realização de uma tarefa.
A mão só doeu mesmo, prá valer, depois que terminei! E já recoloquei a munhequeira.

Acho que minha arte merece uma musiquinha:


2.7.16

Das coisas que falamos e não cumprimos: às 9 da manhã deste sábado eu já estava na rua.
Dormir prá quê, né?
O dia está tão lindo lá fora...aquele céu azul de inverno que eu amo!!!
Temperatura em torno dos 23 graus.
Entre outras coisas, fui buscar hortelã para fazer uma receitinha de kibe sem glúten.
O trigo é substituído por arroz integral cozido e levemente triturado no processador.
Deve dar certo!
Acho que eu deveria escrever também um livro sobre como é rica e desafiadora a minha vida sem glúten.

1.7.16

Bem vinda sexta feira...amanhã posso rolar na cama até acordar!!!
Uma semana cheia, com uma gripe morfética, fornecedores que não cumprem prazos, clientes impacientes, carro na oficina e máquina de lavar que parou de funcionar.
Isso sem contar que agora tenho um fogão cujo forno não funciona.Tudo por conta de um botão, que quebrou e acionou a válvula de segurança e agora o forno não acende nem por decreto.A fábrica disse que não produz mais a peça e que não existe opção de reposição em estoque. É uma total falta de respeito e consideração com o consumidor.
Aí recebo uma amostra daquelas pequenas gentilezas que tão bem fazem à alma: ganhei de um amigo uma playlist do deezer para escutar enquanto escrevo.Com músicas que eu não escutava há muito tempo, de gente como Phil Collins, Daryl Hall & John Oates, The Cars, Genesis, Simply Red, Bliss, Tracy Chapman, Duran Duran, Elton John, Chicago, Scorpions, Fleetwood Mac, Supertramp e outros.


E tem mais: o cara metade disse que vai preparar o jantar hoje!
Uma excelente sexta feira para todos.
Fui.

30.6.16

Eu sou assim: aparentemente calma, mas feita de urgências...
Num daqueles testes esquisitos do facebook estava escrito que em outra vida eu morri na forca. Não duvido nada, nunca tive muita, ou melhor nenhuma, paciência para esperar as coisas acontecerem.
Me dá os 5 minutos vou lá e faço! Quando me dou conta já fiz.Por sorte, tudo sempre acabou bem, pelo menos nesta vida.
Mas é que eu penso muito antes, penso tanto que talvez por isso a calma se transforme em urgência do tipo "It's now or never!"

28.6.16

Quem está envolvido com a área de cultura sabe que a Lei Rouanet é para poucos.
Em todas as modalidades artísticas há muita gente competente aguardando uma oportunidade de mostrar o seu trabalho.Se depender deste "incentivo" vão cansar de esperar.
Me perguntam se eu ganho dinheiro com o cinema, afinal é um segmento aonde rola tanta grana, não é? A resposta é simples, não, porque não me comprometo, não me vendo, não cedo ao pagamento de gordas comissões, não faço "esquemas" com grandes produtoras.Além de que eu não me presto a ficar arrumando notas fiscais falsas.
Também não faço questão de ficar rica e famosa através do meu trabalho com cinema.Aliás, este glamour não me seduz.Muitas pessoas que trabalharam comigo sonham em participar de uma cerimônia do Oscar. Não recrimino o desejo deles.Eu é que me transformei numa pessoa diferente das outras.
Escrevo porque gosto. Tenho prazer em criar histórias, diálogos, cenas e também em roteirizar histórias alheias, muitas vezes, em troca de um sorriso sincero.Não escrevo sobre o que não gosto ou não tenho afinidade.Defendo a minha liberdade de escrita. Neste ponto sou bem teimosa.
Fico feliz também em ensinar o que eu sei.
Tenho alguns roteiros que fazem parte de projetos aprovados pelo Minc e sei que eles dificilmente sairão do papel, enquanto as regras não mudarem.
 
Clique aqui e veja um pouco do que acontece na realidade.

O video da reportagem é bem elucidativo.
Esse é somente um dos fios de um emaranhado novelo.

Para um pouco mais, leiam também  "Os 12 projetos mais bizarros aprovados pela Lei Rouanet"


26.6.16

Acho que tenho mesmo um coração de mel, de melão.
Me emociono em shows, óperas, filmes, peças, casamentos, aniversários e etc. A música tem muita relação com o isso!
Se bem que costumo me emocionar também durante uma conversa.
Mas enfim, quando a música é usada de forma certeira, evidenciando o contexto, aí eu me acabo!
É água que não acaba mais...começa de uma forma contida e vai crescendo até sair pelos olhos e escorrer pela maçãs do rosto.
Chorei em King Kong, The Champ, Cidade dos Anjos, À espera de um milagre, Homens de Honra, A vida é bela, Chiriro, O rei Leão, Sempre ao seu lado, A vida secreta das abelhas, Outono em Nova York, Tarzan, A lenda do pianista do mar, A missão, O discurso do rei, As pontes de Madison,  Billy Elliot,  Nas montanhas dos gorilas, Em busca da terra do nunca, Uma lição de amor, O homem bicentenário, Em nome do pai , Noites de tormenta e outros tantos.
Em todos a trilha sonora faz sua parte.
E tem ainda o caso em que a própria música rouba a cena:


Não sei bem os motivos, mas muita gente gosta de mim e muitas eu nem imagino quanto.Fico sabendo anos depois ou quando morrem.
Bem que as pessoas podiam externar mais seus sentimentos!
Hoje estava explicando para a minha afilhada porque a avó dela me chamava de coração de melão.
É porque sempre lembrava de mim quando escutava esta música:



Uma forma bonita de externar amor, não é?

23.6.16

Eu vou viver 10, vou viver 100, eu vou viver 1000, eu vou viver sem você!!!
De uma forma bem subjetiva tem certas situações que trazemos para a nossa vida que funcionam mais ou menos como a pessoa dessa música. Quando você se dá conta já está envolvida, e contrariada, até o pescoço.
Mas enfim eu quero é cantar, cantar, cantar prá clarificar a minha voz!!!
Adoro o jeito debochado dessa música....tem dias em que eu bem que gostaria de falar desse jeito, mas sou muito "amestrada" para isso.


Voltando ao normal:

22.6.16

Hoje fui conhecer um lugar muito interessante, uma vinícola localizada à aproximadamente 25 km daqui.


Lá são produzidas 14 variedades de uvas, entre elas: Niagara Rosada e Branca, Isabel, Bordô, Máximo, Violeta, Lorena, Clara e Syrah.


Distante 2,5 km de uma movimentada rodovia, parece um outro mundo. O sítio fica no alto de uma colina e de lá o que vemos é só mata e parreirais.


Foi uma visita curta, provei três tipos de vinho hoje.Pretendo voltar para experimentar os demais, são 7 ao todo.
Consegui me distrair por um tempo namorando aquele cenário extremamente atraente. É engraçado como o vinho tem força. Contemplar o parreiral é revigorante!  


Eu precisava de uma pausa assim!!!
Voltei nova em folha, de parreira.

21.6.16

Então conseguiram...assassinaram a onça JUMA.

" Juma, resgatada há 17 anos, quando a mãe foi morta por caçadores, era mascote do Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), segundo o presidente da Associação dos Oficiais R2 do Amazonas, Fernando Fernandes. O abate foi feito por militares do CIGS e isso causou constrangimento entre as unidades." (Fonte: http://www.portaldomarcossantos.com.br © Blog do Marcos Santos)


Sabem o caso do gorila com a criança...então, ele também não pediu para estar lá.
É essa mania do ser humano de retirar os animais de seus habitats.No caso de JUMA ela poderia ter sido reintroduzida na natureza e não foi. Até entendo os motivos.E uma vez que ela está longe do que deveria ser a sua casa o cuidado com ela deveria ser redobrado.
Ninguém é obrigado a entender de biologia, mas muitos assistiram " As aventuras de Pi? ", " Água para elefantes" e outros filmes do gênero, não é?
Então.... JUMA foi assassinada por conta dos caprichos humanos, por causa de uma porra de um desfile de uma tocha olímpica que glorifica um país de mentiras, que não tem condições de sediar qualquer evento de grande porte.Um país que usa uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada como pretexto para muitos enriquecerem irregularmente enquanto a população brasileira sofre com a falta de estruturas de saúde, segurança, saneamento, transporte e educação.
De onde partiu a ordem para levar a onça ao desfile?
Que imbecil não pensou que ela ficaria estressada com a movimentação?
Simplesmente argumentar que ela foi morta para garantir a segurança/integridade física das pessoas que estavam no local é fácil. Assumir que foi uma idéia estapafúrdia, sem noção, irresponsável, isso ninguém quer.
Dizer que a mataram injustamente menos ainda.
Vamos contabilizar mais um legado das Olimpíadas 2016, como a queda da ciclovia.
A coisa está só começando...

19.6.16

Das coisas que encontramos no facebook:

"Eu acredito em grandes amores.
Mas falo e namoro como se não acreditasse.
Eu não tenho expectativas fúteis para o romance. Eu não estou à espera de sentir aquela sensação estranha de estar a flutuar. Eu sou um daqueles indivíduos raros, talvez um pouco cansados, que realmente gosta deste ambiente atual de conexão entre as pessoas e é feliz por viver numa época em que a monogamia não é necessariamente a norma.
Mas eu acredito em grandes amores, porque já tive um.
Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isto existe no mundo físico.”
O tipo de amor que irrompe como um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que tu pensaste que poderias aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe.
É amor do tipo “amor da tua vida”.
E eu acredito que funciona assim:
Se tu tiveres sorte, conhecerás o amor da tua vida. Tu estarás com ele, aprenderás com ele, darás tudo de ti a ele e permitirás que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma outra.
Mas aqui está o que os contos de fadas não te vão dizer – às vezes encontramos os amores das nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los.
Nós não chegamos a casar-nos com eles, nem passamos anos ao lado deles, nem seguraremos as suas mãos nos seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos.
Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores da nossa vida, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos.
Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores das nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes tu queres uma casa num pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes tu tens um mundo inteiro para explorar e ele tem medo de se aventurar fora do seu quintal. Às vezes tu tens sonhos maiores do que os do outro.
Às vezes, a maior atitude de amor que tu podes ter é simplesmente deixar o outro ir.
Outras vezes, tu não tens escolha.
Mas aqui está outra coisa que não te vão contar sobre encontrar o amor da tua vida: não viveres toda a tua vida ao lado dele não desqualifica o seu significado.
Algumas pessoas podem amar-te mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta. Algumas pessoas podem ensinar-te mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida.
Algumas pessoas entram nas nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir.
E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores das nossas vidas”?
Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever as suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque os nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida?
Talvez nós devêssemos simplesmente ser gratos por termos encontrado essas pessoas.
Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Pelas nossas vidas se terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido.
Encontrar e deixar o amor da tua vida não tem que ser a tragédia da tua vida.
Deixá-lo pode ser a tua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam sequer a encontrá-lo."

Texto original de Heidi Priebe


18.6.16

Adoro os romances franceses por conta daqueles detalhes que normalmente são deixados de lado em outras produções.Neste caso o que me chamou a atenção foram alguns enquadramentos bem interessantes, uma edição dinâmica, uma trilha sonora agradável e um roteiro aparentemente normal, até mesmo um tanto piegas, mas que te leva a pensar na sua própria vida, misturar tudo lá na sua memória, em muitos momentos do filme:

There's no way...ou melhor, não tem jeito, não, sou Beatles forever.
Paul pega um brincadeira de rua, que combina bola e adivinhação, daquelas que fazíamos quando estávamos entediados lá na velha infância e transforma numa música gostosa de cantar e cheia de significância para o nosso sempre alerta subconsciente.
"Afinal há regras que você nunca me contou."

14.6.16

Chega de histórias tristes.
Também não tenho ainda uma bem feliz para compartilhar...mas estou lidando melhor com a tal da minha sensibilidade.Me deixei abater um pouco.
Mas hoje acordei naturalmente feliz, como costumo ser.
Outro dia uma pessoa me disse que a vida deveria ter trilha sonora.Aquilo ficou martelando dias na minha cabeça.Mas é claro, a vida tem trilha sonora sim.
Músicas traduzem estados de espírito.Sons traduzem ações.Até mesmo o silêncio nos fala.
Fecho os olhos e escuto!
São muitas as músicas e sons que vivem comigo.Afinal, minha alma é tão grande e tão complexa que fica difícil defini-la com poucos acordes.
Hoje, agora, estou mais ou menos assim:

12.6.16

Sim, faz frio, que eu gosto muito.
Mas...
Passei os últimos dias um tanto introspectiva.
Na madrugada da última quinta feira perdemos um amigo, vítima de uma explosão.Garoto novo, trinta e poucos anos.Trabalhou conosco quando tinha dezessete, às vésperas de se tornar pai prematuramente.Alguns anos depois foi trabalhar com o pai, que tinha uma loja de sapatos.Por fim, há uns anos atrás, entrou de sócio num bar e lanchonete.
O estabelecimento ia de vento em popa.
Logo pegou fama por ter preço e qualidade.Sem falar no tamanho dos lanches que podiam ser degustados com cervejas para todos os gostos.
Ele estava feliz, muito feliz. Mas foi justamente no bar que a explosão aconteceu, queimando-lhe setenta por cento do corpo.Depois de cinco dias de sofrimento intenso ele faleceu.
Isto mais que justifica minha introspecção.
Afinal eu sou assim, extremamente reativa e humana.


 

9.6.16

Tem pessoas na vida da gente que funcionam ao mesmo tempo como doença e cura.
Quando presentes, sempre de forma muito forte, chegam a causar uma febre interna incontrolável.
Quando distantes são quase um alívio.
Quando muito tempo ausentes chegamos a pensar que estamos livres.
Fica uma lembrança gostosa, que nos conforta, que nos acalma. 
Aí o tempo passa, passa, passa e quando estamos nos esquecendo, elas reaparecem e volta tudo ao princípio!

7.6.16

Não gosto de acordar muito cedo, principalmente nos meses mais frios do ano, mas por outro lado gosto quando saio de casa logo de manhã e tenho a oportunidade de voltar antes.
Aí deixo tudo de lado, pego uma caneca de chá, coloco os fones de ouvido e venho garimpar músicas na internet.
É cada coisa boa que eu encontro:

6.6.16

Muito se falou nos últimos dias, nos noticiários, sobre a região em que moro.
Uns chamaram de Tornado, outros de Microexplosão, mas uma coisa é certa, foram momentos de tensão.O evento todo levou mais de uma hora e o ápice não mais que cinco minutos.
Começou por volta da meia noite, no intervalo do jogo do Brasil x Equador, com uma tempestade elétrica.As paredes tremeram por um longo tempo.Em seguida entrou uma chuva com vento, a energia elétrica acabou e quando nos demos conta parecia que as janelas não iriam aguentar tanta pressão. O vento cantava enquanto pipocavam luzes no céu.Parecia cena de filme de terror.A água entrava por todas as frestas das portas e janelas.As paredes choravam.Depois ainda vieram os granizos e por fim, mais água.Lá pela uma e meia da manhã a chuva passou e ficou somente uma garoa fina.
Sem luz, não tínhamos idéia dos estragos.
Na amanhã seguinte, ainda sem energia, que só voltou às duas da tarde, vimos que os estragos foram poucos por aqui, só muita sujeira de folhas, galhos e terra. E a casa mais ou menos úmida, nada ficou muito seco.Perdemos uma bananeira que estava carregada, o que havia plantado na horta e um aparelho de telefone.
Ou seja, nada comparado ao que outras pessoas perderam.
Agora à noite chove à cântaros.Penso naqueles que perderam os telhados e parte de suas casas e torço para que a chuva vá embora logo!

As imagens abaixo são todas verdadeiras:

1.6.16

Hoje um dos meus filmes favoritos completa 15 anos e ele continua me encantando da mesma maneira.
Sou um pessoas de encantos eternos, tenho muito disso, gosto, me apaixono e acabo gostando para sempre.Não necessariamente nesta sequencia, alguns processos passam por algumas interrupções, como um tipo de hibernação, demoram um pouco para me conquistar.
Às vezes anos...
Que não é o caso de Moulin Rouge, este foi amor à primeira vista:



É o tipo de filme que gosto de assistir quando o mundo parece estar desmoronando lá fora.
Consigo me isolar nele, porque a música, até mais do que o cinema, exerce este poder sobre mim.

31.5.16

Ufa! Achei que não fosse sair mais do poço do resfriado eterno.
Enfim nos separamos e hoje respiro aliviada.
Acabei passando o feriado de cama, com poucas incursões à cozinha.Não fiz o nhoque de pinhão.
Fui combatendo o mal com sopa, vinho, suco de laranja e chocolate.
Gosto de momentos introspectivos.Eu e essa minha eterna mania de transformar o desagradável em algo suportável.
Entendo que toda pausa seja uma oportunidade para reflexões...

26.5.16

Aí você percebe que um filme com o Richard Gere lhe escapou e resolve assisti-lo na manhã ensolarada de um lindo feriado.
"Noites de Tormenta" (2008) é aquele filme que não promete nada, mas que aos poucos, vai construindo uma bela história, comum, linear, mas que te faz derramar baldes de lágrimas.O cenário é, literalmente, a minha praia.E ainda tem o detalhe de que tenho uma afinidade gigante com o Richard Gere desde "A Força do Destino" (1982).
Socorro!!! Gastei quase que uma caixa de lencinhos...



O filme foi baseado no livro, de mesmo título, de Nicholas Sparks que também teve outras obras convertidas em filmes: “Um amor para recordar” e “Diário de uma paixão".
Dos 3 filmes/livros, "Noites de Tormenta",  é agora o meu favorito!

25.5.16

Outro dia comprei um livro sobre receitas típicas do leste europeu que prometia uma breve nota sobre cada receita.Das 100 páginas e mais de 30 receitas não consegui aproveitar uma.E muito menos as notas que de tão breves que eram não diziam nada.
Depois disso retomei um projeto pessoal antigo, o livro de receitas da minha mãe, recheado de relatos e fotos.No material que já tenho separado tem fotos antigas e até mesmo receitas escritas à pena.Uma delas, inclusive, vem datada de 1950.Os ingredientes são um capítulo à parte.
Como diz minha mãe: é quase uma reunião da ONU aonde cada convidado leva um prato, tamanha a diversidade de influências em seus pratos.
E prometo inserir notas interessantes antes de cada receita.
Mudando de pato prá ganso já escolhi a trilha sonora para o feriado.Como também o cardápio para os próximos quatro dias.Vou fazer uma sopa creme de aspargos, que amo de paixão e experimentar uma receita de nhoque de pinhão.Além do empadão de frango com catalônia, sem glúten.


Se eu encontrar a catalônia para comprar, né?
Quanto à trilha sonora:


22.5.16

Este blog está parecendo o: "qual é a música?"
Tô precisando descontrair e não existe nada melhor que a música, e suas associações.
O final de semana foi complicado.
Minha mãe super gripada e meu pai que precisa de assistência para se lembrar das coisas.Agora cismou que precisa tomar a vacina da gripe, a mesma que ele tomou há duas semanas atrás. Com a gripe, minha mãe não tem fome e não quer comer, aí ele também não quer.
Hoje fui almoçar com eles, aí os dois comeram!
Fui também fazer-lhes uma proposta: que venham morar comigo.
Minha mãe vai pensar no caso, o que já é um bom começo.
Fiquei feliz ao vê-los melhor hoje.Voltei para casa e produzi horrores no crochê.
E nada como boa música para embalar meus trabalhos manuais:



Não me canso de escutar esta música, que é linda de qualquer jeito:

21.5.16

Continuei fuçando no youtube e me diverti com o que encontrei.
Antes da Netflix e até mesmo das locadoras de filmes, o melhor programa de final de semana, e de dia de semana também, era ir ao cinema.No auge da minha adolescência faziam muito sucesso Barbra Streisand, Olivia Newton John, John Travolta e consequentemente Bee Gees.

20.5.16

Hoje publicaram no face uma música que me remeteu ao meu primeiro ano de faculdade.
Era 1986, época em que poucas mulheres, no interior, dirigiam para cima e para baixo.O fato de eu ter carro e pegar estrada ainda deixava algumas pessoas surpresas.A maioria mal sabia que eu havia até morado sozinha na capital, no ano anterior.E também à ninguém interessava.
Eu já agia por conta e pensamento próprio.Tinha uma necessidade gritante de independência e lutava por ela.Daí que escolhi o curso de jornalismo.E como filhinha de papai que eu era também fui influenciada por ele, que enquanto cursava Direito, foi repórter da Folha de S. Paulo.
Na segunda semana de aula acabei sendo surpreendida pelos "veteranos". Era cantar no karaokê, no teatro da faculdade lotado, ou desfilar pelos corredores com as roupas de baixo sobre as de cima. Escolhi cantar, afinal, azar de quem ouvisse.
Cantei meio mal mas fui efusivamente aplaudida!
Acho que foi a segurança com que cantei porque uma coisa aprendi desde cedo, não deixar que percebam os meus medos.Afinal, é isto que as pessoas querem, aproveitar um momento de fragilidade, de fraqueza.Isso a minha genética não permite.



O que eu mais gosto nestes videos do youtube é que uma coisa leva a outra.Assim sendo fui voltando no tempo e encontrei o Peter Frampton. Esta música não vou nem comentar, ela é anterior à faculdade.



18.5.16

Meu nome é cansaço...mas um bom cansaço, fruto de dias produtivos.
O friozinho dos últimos dias é o que salva. Tempo de banho quente, mantinha, chá, muita gostosura e principalmente: criatividade.
Tempo também de ir a todos os "istas", dentista, cardiologista e endocrinologista.Para quebrar a sequencia marquei um homeopata! Até então o resultado têm sido positivo.
E vou reclamar? Claro que não!
Como dizem agora: está tudo favorável!
Gostar de ir ao médico eu não gosto, mas dizem que precisa, pelo menos uma vez ao ano.Desde os 45 eu tenho feito a minha parte.
Tenho feito é mágica para administrar o tempo.
Beijos para os que ficam porque vou dormir, afinal preciso me dedicar ao meu sono da beleza!


14.5.16

Sempre que vou para a capital, a volta no tempo é inerente ao passeio.
Porque é no trânsito, insuportável mesmo aos sábados, que temos tempo de ver as ruas, as casas, as lojas, enfim, tudo o que não percebemos quando passamos apressados.
E aos finais de semana podemos observar melhor a arquitetura de alguns bairros.


Hoje, passando pela Moóca, com suas antigas fábricas de tijolinhos, me lembrei do filme "Era uma vez na América", do Sergio Leone, com trilha do meu querido, adorado e idolatrado Morricone, que também anda agora na boca do Bocelli:


11.5.16

No ano passado, durante um curso de set de filmagem comentei com os alunos sobre o filme "West Side Story"e percebi que não faziam idéia do que eu estava falando.
Uma classe pequena, formada, em sua maioria, por artistas/alunos de teatro, na faixa dos 20 anos, com interesse em cinema.
Fiquei surpresa porque afinal é um filme do Robert Wise (de "A Noviça Rebelde") adaptado de uma peça da Broadway escrita pelo Arthur Laurents, que também escreveu o roteiro do filme "Nosso amor de ontem", estrelado por Barbra Streisand e Robert Redford.
Tentei explicar o que eu gostava no filme com a Natalie Wood (Maria), que levou diversos prêmios no Oscar de 1962, como melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor figurino, melhor edição, melhor som e melhor trilha sonora.
Pelo jeito não funcionou, eles não se empolgaram muito.
Mas Andrea Bocelli sabe do que estou falando:


9.5.16

Das coisas que estão além da nossa compreensão:

1 - A política brasileira

2 - O amor

A segunda, atualmente, está mais fácil de entender:


6.5.16

Não podia deixar esta sexta feira sem trilha sonora, né?
Lembrei-me da música do Nei Lisboa que ficou famosa na voz de Caetano Veloso.
Gosto muito destes arranjos.
E ela fala de lembranças, que é uma coisa intrínseca a toda canceriana.

Véspera do Dia das Mães, eu trabalhando feito uma alucinada no escritório, a mesa lotada de papéis, olho no e-mail e nos relatórios, ouvido no celular e o filho liga pedindo para eu fazer fondue de chocolate amanhã à noite.
E eu vou dizer não para filho no quesito quitutes?
Se bem que é algo que faço muito bem.
Também, não tem segredos:
derreto chocolate ao leite com mais 50% de chocolate meio amargo, adiciono creme de leite de lata e quando aquecer bem, coloco conhaque.
Aí sirvo com morangos, rodelas de banana, uvas thompson e peras em calda (de lata mesmo).

 

4.5.16

Gosto de fusões, de sons, de cores, de temperos e sabores.
Fusões e (in)fusões de todos os tipos.
Da sua pele na minha, de nossas bocas, dos nossos corpos.

Álvaro de Campos escreveu:

"Tudo se funde no movimento
 (...)
E cada arbusto fitado
Nem é o terceiro que está a seguir."

Toda fusão cria um novo elemento, uma nova forma, uma nova amálgama.
É este resultado que me encanta!


1.5.16

A chegada de Maio sempre me deixa feliz!
Seja pelo tempo, pelo vento, pelo simbolismo da maternidade ou pela espera do inverno.
É um mês muito bem vindo.


Faixa bônus:

Road to nowhere.