Uns dizem que cozinhar é arte, outros que é atenção e dedicação.Eu digo que cozinhar é capricho, cuidado, enfim, amor.Trabalhando ainda na reduzida acabo chegando em casa cedo.E como não sei ficar parada, depois de duas horas com a perna para cima, fui para a cozinha preparar um prato super fácil, que raramente faço, porque esqueço dele.Não é dos meus favoritos, mas os meninos adoram.
Hoje fiz almôndegas!!! Que aqui em casa são acompanhadas por pão francês fresquinho e agrião estalando.
De manhã eu tinha dado uma cata no freezer e tirei para fora o coxão mole moído e o molho de tomate natural.
Temperei a carne com sal, alho e cebola (tudo batido junto) e deixei na geladeira até o final da tarde.Adicionei então um ovo e 2 pães franceses amanhecidos, sem casca, embebidos em leite.
Fiz bolinhas não muito pequenas e fritei em óleo bem quente, para dourar sem cozinhar. Numa outra panela aqueci o molho de tomate natural, diluído com meia xícara de água.Adicionei as bolinhas fritas e deixei ferver, em fogo baixo, por mais de vinte minutos.Isso é o que vai temperar o molho.Depois de meia hora o sabor estava divino. Simples assim!
Foto: do site Sucesso Agro.
29.2.12
27.2.12
Da mesma forma como as aves voam para o norte ou para o sul em busca de calor, eu preciso, num sentido oposto, ir para o sul em busca de frio.Preciso me recuperar logo, pois a época de rumar para o sul, mais dois ou três meses, está chegando.Não preciso de mais que uma semana para ir e vir, nem de motivos, só preciso ir.Sou apaixonada pelo mar e por navegar, mas o lugar, em terra firme, que melhor me acolhe é a região das montanhas.Gosto do clima, da vegetação, das cores e dos aromas.Para viver preciso navegar, sair e voltar, mas para sobreviver preciso do verde intenso das florestas.E mesmo do amarelo e vermelho alaranjado dos plátanos.
26.2.12
O passado precisa ficar no passado e vir à tona só quando realmente precisarmos.Eu, por exemplo, tenho mania de transitar entre presente, passado e futuro.Honestamente gosto um bocado de visitar o passado e muitas vezes isso acontece de forma automática, seja através de uma música, um cheiro, um som, uma imagem e tantos outros elementos que compõem nossa memória.
Estes meus intermináveis dias de quase clausura estão servindo para uma faxina.Consegui deixar tanta coisa para trás que estou impressionada com todo esse meu desprendimento.E é engraçado que quando retiramos algumas coisas do nosso passado a nossa memória ganha novas cores para outras.Ainda estou me entendendo com isso.Antigamente acreditava cegamente no amor eterno.Já hoje desconfio que sejam muito poucas as relações sustentadas por amor verdadeiro.
Temos muitas vezes a sensação do amor, mas ela não é real, seja lá o que real signifique.A realidade não pode ser absolutamente concreta, nem abstrata.E acredito que cada qual construa a sua. Ao morrer, eu bem que gostaria de rever muitas pessoas, mas conforme envelheço, vejo que meu caminho além da vida será bem mais solitário, afinal acho difícil que tão divergentes realidades consigam converger para um único lugar.Se aqui estamos todos tão ocupados com nossas vidas, me pergunto por que haveria, depois, de ser diferente. Ontem assisti pela milésima vez, Amor além da vida e percebi que nossa compreensão sobre o filme vai mudando conforme os anos vão passando.
Temos muitas vezes a sensação do amor, mas ela não é real, seja lá o que real signifique.A realidade não pode ser absolutamente concreta, nem abstrata.E acredito que cada qual construa a sua. Ao morrer, eu bem que gostaria de rever muitas pessoas, mas conforme envelheço, vejo que meu caminho além da vida será bem mais solitário, afinal acho difícil que tão divergentes realidades consigam converger para um único lugar.Se aqui estamos todos tão ocupados com nossas vidas, me pergunto por que haveria, depois, de ser diferente. Ontem assisti pela milésima vez, Amor além da vida e percebi que nossa compreensão sobre o filme vai mudando conforme os anos vão passando.
25.2.12
A chuva só chegou agora à noite.Enfim refrescou e consegui deixar de remoer algumas coisas que me incomodavam.Entre eles a morte de um grande amigo do meu irmão.Casado, pai de um filho menor que o meu e um tanto irresponsável.Sempre amado ia sempre sendo desculpado pelas suas besteiras, desde os tempos de colégio, que é quando ele passou a frequentar nossa casa.O problema é que bebia demais, não tinha limites.Também nunca incomodou ninguém, bebia e ficava na dele.Seu maior defeito era gostar de velocidade.E assim foi até o fim. Seu corpo foi encontrado ao lado da moto, na saída de uma auto pista e o marcador de quilometragem estava parado em 170km/h. À princípio fiquei chocada, depois triste e por fim irritada.O que ele pensava da vida para correr tantos riscos assim? Ele não é o primeiro ou último amigo que pôs fim a própria vida.Eu juro que não entendo.Eu amo tanto tudo isso e me preocupo tanto com as pessoas que amo que não consigo compreender quem age assim. Seu pai também morreu num acidente quando ele tinha a idade do filho.Penso que talvez seja isso que ele buscasse, o pai. Ou talvez a lacuna que esse deixou.Só desejo que sua alma vá em paz e que em algum lugar ele encontre o amor que sempre buscou em vida.
O dia está lindo por aqui, com cigarras gritando alucinadamente chamando chuva, que pelas minhas contas deve chegar no final da tarde.Enquanto isso derreteremos de calor.A boa notícia é que talvez na sexta feira que vem eu seja liberada do repouso.Ontem já fui trabalhar, mas somente meio período e deve ser assim até o final da outra semana.Mas é muito melhor que nada!!!
Um pouco de Miles Davis para combater o calor:
Um pouco de Miles Davis para combater o calor:
19.2.12
Ainda no primário, voltava da escola, fazia a lição e depois assistia meus desenhos favoritos, entre eles "O Poderoso Thor", seguido por "Namor, o príncipe submarino". Ou seja, não conheci os heróis Marvel através das páginas de quadrinhos e sim pela tela da televisão.
Sei que o herói do desenho animado fugia um pouco do original da Marvel, mas cresci gostando desse. Quando decidi assistir o filme dirigido por Kenneth Branagh eu não sabia o que ia encontrar.Honestamente achava um tanto estranho um ator shakesperiano metido com a direção de um filme mitológico.
Logo de cara já gostei do elenco.Acho que não haveria mesmo Odin melhor que Anthony Hopkins.E que charme que tem o tal do Chris Hemsworth!!! Se eu fosse a Jane também estaria tentando encontrar a ponte para Aasgard. Aliás, antes de querer morar na floresta de Lothlórien eu já quis morar no reino de Aasgard. Desde menina eu tinha facilidade em visualizar outros mundos, e vontade de conhecê-los. P.S Só prá constar, esse filme também faz parte daqueles que muitos críticos detestaram :o)
Sei que o herói do desenho animado fugia um pouco do original da Marvel, mas cresci gostando desse. Quando decidi assistir o filme dirigido por Kenneth Branagh eu não sabia o que ia encontrar.Honestamente achava um tanto estranho um ator shakesperiano metido com a direção de um filme mitológico.
Logo de cara já gostei do elenco.Acho que não haveria mesmo Odin melhor que Anthony Hopkins.E que charme que tem o tal do Chris Hemsworth!!! Se eu fosse a Jane também estaria tentando encontrar a ponte para Aasgard. Aliás, antes de querer morar na floresta de Lothlórien eu já quis morar no reino de Aasgard. Desde menina eu tinha facilidade em visualizar outros mundos, e vontade de conhecê-los. P.S Só prá constar, esse filme também faz parte daqueles que muitos críticos detestaram :o)
18.2.12
Os últimos quatro filmes que assisti, embora diferentes, são bem semelhantes e acabam tratando, cada qual de maneira muito peculiar, do mesmo tema, a proximidade da morte ou ela propriamente dita.
Gostei mais do que abordou a morte de forma bem simbólica e um tanto poética e filosófica.Todos nos levam a refletir o quanto morremos lentamente, ou não tão lentamente assim, em vida. Em todos os roteiros a morte é uma sombra, mais ou menos sombria.
Vou começar pelo que menos me agradou, o "Melancholia", do Lars Von Triers. A personagem principal já está estampada no título do filme.Acho que meu maior problema seja a resistência ao trabalho da Kirsten Dunst.Honestamente só gostei dela em "Virgens Suicidas". A abertura do filme, embora um pouca longa, é lindíssima. O que ganhou a minha atenção foi o trabalho da Charlotte Gainsbourg, simplesmente perfeito, impecável do começo ao fim.O cenário é muito bonito e algumas imagens são primorosas, mas não sei se compensam. Lars Von Triers tonou-se "persona non grata" depois de umas declarações anti-semitas em Cannes.O gosto amargo que o filme deixa em nós acho que colaborou para todo o mal estar.
Em seguida estão dois filmes que gostei, mas não adorei. O primeiro foi "A Arvore da Vida". Considero Terence Malick um questionador social, mas neste filme o achei um pouco transcedental demais.É verdade que é um filme que pulsa, seja através das imagens inseridas propositalmente no contexto ou pelos diálogos que retratam muito bem as relações familiares que estruturam a trama.Mas foi um filme que não me conquistou, apesar do bom trabalho do elenco, principalmente dos meninos.
O segundo, este sim, me pegou pela boca do estômago.Iñárritu não fez feio e Javier Bardem, como Uxbal, nos faz ter vontade de pular dentro da tela para salvá-lo, ou pelo menos sua alma, uma vez que seu corpo não tem salvação."Biutiful' é um filme, pesado, denso e abafado, quase sufocante.Mas o mal estar provocado por Iñarritu, bem diferente de Lars Von Tries, é suportável.Ele costura bem as misérias humanas.
O último é o que mais gostei, talvez por ser mais leve e pela criatividade no retratar um tema já bem batido no cinema: as epidemias. Ridiculamente traduzido como "Sentidos do amor", o filme "Perfect Sense" traz um par de atores protagonistas mais famosos que o próprio diretor. E com certeza, são eles que fazem o filme. O olhar desafiador de Eva Green ao lado do sempre apaixonante Ewan McGregor.E Glasgow faz um excelente pano de fundo.É um filme que fala de limitações, sejam de ordem física ou psicológica, inquietações, amor, mas que nos faz refletir sobre muito mais.
Tem gente que detestou, mas eu gostei bastante!
Vou começar pelo que menos me agradou, o "Melancholia", do Lars Von Triers. A personagem principal já está estampada no título do filme.Acho que meu maior problema seja a resistência ao trabalho da Kirsten Dunst.Honestamente só gostei dela em "Virgens Suicidas". A abertura do filme, embora um pouca longa, é lindíssima. O que ganhou a minha atenção foi o trabalho da Charlotte Gainsbourg, simplesmente perfeito, impecável do começo ao fim.O cenário é muito bonito e algumas imagens são primorosas, mas não sei se compensam. Lars Von Triers tonou-se "persona non grata" depois de umas declarações anti-semitas em Cannes.O gosto amargo que o filme deixa em nós acho que colaborou para todo o mal estar.
Em seguida estão dois filmes que gostei, mas não adorei. O primeiro foi "A Arvore da Vida". Considero Terence Malick um questionador social, mas neste filme o achei um pouco transcedental demais.É verdade que é um filme que pulsa, seja através das imagens inseridas propositalmente no contexto ou pelos diálogos que retratam muito bem as relações familiares que estruturam a trama.Mas foi um filme que não me conquistou, apesar do bom trabalho do elenco, principalmente dos meninos.
O segundo, este sim, me pegou pela boca do estômago.Iñárritu não fez feio e Javier Bardem, como Uxbal, nos faz ter vontade de pular dentro da tela para salvá-lo, ou pelo menos sua alma, uma vez que seu corpo não tem salvação."Biutiful' é um filme, pesado, denso e abafado, quase sufocante.Mas o mal estar provocado por Iñarritu, bem diferente de Lars Von Tries, é suportável.Ele costura bem as misérias humanas.
O último é o que mais gostei, talvez por ser mais leve e pela criatividade no retratar um tema já bem batido no cinema: as epidemias. Ridiculamente traduzido como "Sentidos do amor", o filme "Perfect Sense" traz um par de atores protagonistas mais famosos que o próprio diretor. E com certeza, são eles que fazem o filme. O olhar desafiador de Eva Green ao lado do sempre apaixonante Ewan McGregor.E Glasgow faz um excelente pano de fundo.É um filme que fala de limitações, sejam de ordem física ou psicológica, inquietações, amor, mas que nos faz refletir sobre muito mais.
Tem gente que detestou, mas eu gostei bastante!
16.2.12
Meu tempo andava apertado demais até mesmo para ir ao cinema ou a locadora.O repouso forçado me trouxe a chance de assistir alguns filmes que ainda estavam pendentes na minha interminável lista.
Dos últimos filmes em voga, da "safra" passada, para ser bem honesta, só gostei muito mesmo de "O Discurso do Rei". Gosto é gosto.
E depois de algum tempo me encantei outra vez com o último do Allen: "Meia Noite em Paris". Não só porque o cenário já é naturalmente inspirador e nem tanto pela trama, mas sim pela reflexão a qual ela nos leva delicadamente pela mão.Os encontros do protagonista são deliciosos e alguns diálogos divertidíssimos.É um universo que me encanta e acho que desde criancinha, afinal eu ia para escola com cadernos com capas de Toulouse Lautrec e Alphonse Mucha.Sempre soube quem foi Cole Porter, afinal o que minha mãe escutava de mais "novo" em casa era Chico Buarque.Tínhamos até um gramofone para apreciar algumas "raridades". Isso sem falar em quase todos os museus que percorremos antes mesmo que eu completasse 15 anos de idade.Absorvi tudo, quase que por osmose, de forma natural e nada pedante.O filme me trouxe excelentes lembranças de referências que tive na infância. O elenco é outra boa surpresa.Adrien Brody está qualquer coisa de surreal nas suas expressões.Paris está longe de ser a minha cidade favorita, mas no contexto do filme está perfeita.
Talvez eu não ame Paris, mas é possível que eu ame o que ela representa.
Dos últimos filmes em voga, da "safra" passada, para ser bem honesta, só gostei muito mesmo de "O Discurso do Rei". Gosto é gosto.
E depois de algum tempo me encantei outra vez com o último do Allen: "Meia Noite em Paris". Não só porque o cenário já é naturalmente inspirador e nem tanto pela trama, mas sim pela reflexão a qual ela nos leva delicadamente pela mão.Os encontros do protagonista são deliciosos e alguns diálogos divertidíssimos.É um universo que me encanta e acho que desde criancinha, afinal eu ia para escola com cadernos com capas de Toulouse Lautrec e Alphonse Mucha.Sempre soube quem foi Cole Porter, afinal o que minha mãe escutava de mais "novo" em casa era Chico Buarque.Tínhamos até um gramofone para apreciar algumas "raridades". Isso sem falar em quase todos os museus que percorremos antes mesmo que eu completasse 15 anos de idade.Absorvi tudo, quase que por osmose, de forma natural e nada pedante.O filme me trouxe excelentes lembranças de referências que tive na infância. O elenco é outra boa surpresa.Adrien Brody está qualquer coisa de surreal nas suas expressões.Paris está longe de ser a minha cidade favorita, mas no contexto do filme está perfeita.
Talvez eu não ame Paris, mas é possível que eu ame o que ela representa.
14.2.12
De castigo ainda por mais uma semana, hoje arrisquei uma "comfort food", das mais estranhas, para ver se agilizo o processo de desenvenenamento.A médica de ontem desconfia de picada de aranha ou outro bicho semelhante.Agora é só esperar o organismo expulsar todo o veneno.Fácil assim!!!
A "comfort food" ficou por conta de uma sopa de beterraba seguida por bolo de mel.Isso é o que meu corpo pediu, eu acho.Enquanto isso, a vida segue, lá fora...
A "comfort food" ficou por conta de uma sopa de beterraba seguida por bolo de mel.Isso é o que meu corpo pediu, eu acho.Enquanto isso, a vida segue, lá fora...
13.2.12
Em outubro do ano passado Karl Largerfeld, o estilista, fez o seguinte comentário sobre Lana Del Rey: "eu prefiro Adele e Florence Welch do que Lana Del Rey, mas como uma cantora moderna, ela não é ruim. (..) A coisa no momento é Adele. Ela é um pouco gorda, mas ela tem um rosto bonito e uma voz divina".
Talvez um pouco gorda para as roupas que ele cria.Como muitos costureiros que não arriscam criar roupas maiores para mulheres gordas.Acredito que seja mais medo dos críticos do que falta de competência.
O que é uma pena, uma mulher mais gorda pode ficar linda se bem vestida.Ao contrário de algumas anoréxicas que o mundo da moda insiste em patrocinar.
Adele estava maravilhosa no Grammy Awards 2012:
Segundo a revista Vogue, cuja capa motivou o comentário infeliz, Lagerfeld se retratou depois :
"Eu gostaria de dizer à Adele que sou seu maior admirador", disse. "Às vezes, quando você pega uma frase fora do contexto muda o significado todo", acrescentou. (...) "O que eu disse foi em relação à Lana Del Rey e a sentença já foi tirada do contexto de como foi originalmente publicada. Eu gosto da Adele, ela é minha cantora favorita e eu sou um grande admirador dela".
Verdade ou mentira, desculpa ou falha na interpretação, o mundo da moda custa a aceitar a participação de mulheres acima do peso, fora dos padrões.
Como fez Gloria Kalil ao comentar uma edição do Fashion Week Plus Size, no seu site Chic, em 26/01/2010 :
"O nome carinhoso para obesas é “fofa”, assim como o das anoréxicas é “magrinha”. As duas são anomalias e nem de longe padrão de beleza para ninguém da cultura ocidental moderna. Causaram pena e preocupação as meninas excessivamente magras que desfilaram no SPFW, assim como causaram desconforto e igual preocupação as que se aprestaram no Fashion Weekend Plus Size, evento de moda para as tamanho G e XG. Todo excesso, em qualquer uma das pontas, é sinal de distúrbio e, portanto, uma patologia a ser cuidada e combatida. O que eu gostaria de lembrar, porém, é que a obesidade hoje em dia é nitidamente um problema muito maior do que a magreza. Saindo do cinema, passei a fazer uma enquete particular com um caderninho e lápis na mão: para cada duas de aparência de peso médio, há uma magra e quatro gordas, sendo que destas quatro, duas seriam consideradas gostosas ou popozudas. Ou seja, tem mais gorda do que magra por aí. Entre as mulheres mais velhas então, nem se fala. Para cada 10, oito são gordas (tipo sem cintura, pneu no estômago e no lombo). Não se trata, como querem alguns, que se aceite uma certa diversidade de pesos e tamanhos. Gente não é que nem carro, que pode ter tamanho pequeno, econômico, médio ou enorme. Há um equilíbrio saudável entre altura e peso que é o ideal da funcionalidade e da estética de um corpo que deve, sim, ser perseguido."
Depois da repercussão sobre o seu comentário ela até passou a pegar mais leve, mas tenho minhas dúvidas se repensou seus conceitos.
Basta saber se Lagerfeld criaria um modelito para Adele, que na verdade nem precisa dele, afinal sua aparência nunca foi problema para ela. Afinal, qual o problema em ser gorda?
Talvez um pouco gorda para as roupas que ele cria.Como muitos costureiros que não arriscam criar roupas maiores para mulheres gordas.Acredito que seja mais medo dos críticos do que falta de competência.
O que é uma pena, uma mulher mais gorda pode ficar linda se bem vestida.Ao contrário de algumas anoréxicas que o mundo da moda insiste em patrocinar.
Adele estava maravilhosa no Grammy Awards 2012:
Segundo a revista Vogue, cuja capa motivou o comentário infeliz, Lagerfeld se retratou depois :
"Eu gostaria de dizer à Adele que sou seu maior admirador", disse. "Às vezes, quando você pega uma frase fora do contexto muda o significado todo", acrescentou. (...) "O que eu disse foi em relação à Lana Del Rey e a sentença já foi tirada do contexto de como foi originalmente publicada. Eu gosto da Adele, ela é minha cantora favorita e eu sou um grande admirador dela".
Verdade ou mentira, desculpa ou falha na interpretação, o mundo da moda custa a aceitar a participação de mulheres acima do peso, fora dos padrões.
Como fez Gloria Kalil ao comentar uma edição do Fashion Week Plus Size, no seu site Chic, em 26/01/2010 :
"O nome carinhoso para obesas é “fofa”, assim como o das anoréxicas é “magrinha”. As duas são anomalias e nem de longe padrão de beleza para ninguém da cultura ocidental moderna. Causaram pena e preocupação as meninas excessivamente magras que desfilaram no SPFW, assim como causaram desconforto e igual preocupação as que se aprestaram no Fashion Weekend Plus Size, evento de moda para as tamanho G e XG. Todo excesso, em qualquer uma das pontas, é sinal de distúrbio e, portanto, uma patologia a ser cuidada e combatida. O que eu gostaria de lembrar, porém, é que a obesidade hoje em dia é nitidamente um problema muito maior do que a magreza. Saindo do cinema, passei a fazer uma enquete particular com um caderninho e lápis na mão: para cada duas de aparência de peso médio, há uma magra e quatro gordas, sendo que destas quatro, duas seriam consideradas gostosas ou popozudas. Ou seja, tem mais gorda do que magra por aí. Entre as mulheres mais velhas então, nem se fala. Para cada 10, oito são gordas (tipo sem cintura, pneu no estômago e no lombo). Não se trata, como querem alguns, que se aceite uma certa diversidade de pesos e tamanhos. Gente não é que nem carro, que pode ter tamanho pequeno, econômico, médio ou enorme. Há um equilíbrio saudável entre altura e peso que é o ideal da funcionalidade e da estética de um corpo que deve, sim, ser perseguido."
Depois da repercussão sobre o seu comentário ela até passou a pegar mais leve, mas tenho minhas dúvidas se repensou seus conceitos.
Basta saber se Lagerfeld criaria um modelito para Adele, que na verdade nem precisa dele, afinal sua aparência nunca foi problema para ela. Afinal, qual o problema em ser gorda?
9.2.12
Só para que não me esqueçam...
- Oiiii!!! Tô aqui, viu?
Não tão bem humorada. E também ainda não tão bem, mas estou aqui.
Eu não podia imaginar que as consequências de uma picadinha de um inseto infeliz podiam demorar tanto para passar...
PS: Acho graça quando escuto alguém falando por mim e principalmente quando a pessoa fala o que acha que eu penso e ainda tenta me convencer. De uns tempos prá cá ando me achando cada vez mais indecifrável.
Talvez minhas reações sejam mesmo previsíveis, mas o que penso e principalmente o que sinto, raramente outros acertam.
Magoada com estes "chutes" tão distantes sobre o que eu sinto ou penso, já chorei baixinho, com a cara enfiada no travesseiro.
Talvez eu não chore mais tanto porque passei a dividir um pouco do que penso com os outros.
Aí quando digo que não estou bem o mundo ao meu redor desaba, como se eu não tivesse o direito de fraquejar.
Foto: Philippe Paoli
- Oiiii!!! Tô aqui, viu?
Não tão bem humorada. E também ainda não tão bem, mas estou aqui.
Eu não podia imaginar que as consequências de uma picadinha de um inseto infeliz podiam demorar tanto para passar...
PS: Acho graça quando escuto alguém falando por mim e principalmente quando a pessoa fala o que acha que eu penso e ainda tenta me convencer. De uns tempos prá cá ando me achando cada vez mais indecifrável.
Talvez minhas reações sejam mesmo previsíveis, mas o que penso e principalmente o que sinto, raramente outros acertam.
Magoada com estes "chutes" tão distantes sobre o que eu sinto ou penso, já chorei baixinho, com a cara enfiada no travesseiro.
Talvez eu não chore mais tanto porque passei a dividir um pouco do que penso com os outros.
Aí quando digo que não estou bem o mundo ao meu redor desaba, como se eu não tivesse o direito de fraquejar.
Foto: Philippe Paoli
5.2.12
A cidade lá embaixo fica linda quando dorme.Daqui do alto do morro só escuto uns grilos falantes, ou serão cigarras, sapos não são, e uns cachorros ao longe.As luzes das casas salpicam o horizonte de um dourado pouco uniforme, mais ou menos brilhante, ora forte, ora fraco.De umas casas brilham tons mais brancos, de outras mais amarelos.Em alguns momentos acende-se uma luz ou outra apaga-se.O silêncio é interrompido pelo som do motor do ônibus que circula lá embaixo, na avenida.Depois de passar a noite perambulando por aí, a gata entra pela janela enquanto perambulo por aqui.Não me canso de admirar a noite, noite alta, já quase dia.E que bom que hoje é domingo!
4.2.12
Eu gosto de Neil Gaiman porque gosto de Sandman e gostando de Sandman gosto da sua irmã Morte, a personagem com quem mais me identifiquei ao longo de todos esses anos lidos e vividos.
“É apenas isto: se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote. Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo. O tempo que você não nota que está passando… é isso que faz o resto valer."
“É apenas isto: se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote. Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo. O tempo que você não nota que está passando… é isso que faz o resto valer."
3.2.12
Ando em alta com os micro organismos.Ontem fui parar no Pronto Socorro por conta de algo muito pequeno, uma picada de inseto, só não descobri qual.Na terça acordei com dor na panturrilha, achei que fosse um mal jeito.Na quarta observei um vermelhinho bem suave e uma pequena picada.Ontem acordei com a perna esquerda, do joelho ao tornozelo toda dura e dolorida.Durante o dia a coisa foi só piorando e no final da tarde eu não conseguia nem mais contrair a musculatura.
O que eu entendi é que isto é uma infecção bacteriana causada pela picado do inseto.E que mesmo que aparentemente não tenha nada, só uma mancha rosada e dolorida, é preciso tomar 10 dias de antibiótico e anti inflamatório, além de repouso quase que absoluto por 3 dias. E ainda falei para o médico que precisava estar em Araras hoje e ele disse não veementemente.Aliás nem dirigir posso.Não pude nem argumentar e agora estou em casa de castigo outra vez.Ele também me proibiu de ficar fazendo arte na cozinha.E isto acabou com todos os meus programas para o final de semana. Paciência é uma virtude que preciso praticar bastante.
O que eu entendi é que isto é uma infecção bacteriana causada pela picado do inseto.E que mesmo que aparentemente não tenha nada, só uma mancha rosada e dolorida, é preciso tomar 10 dias de antibiótico e anti inflamatório, além de repouso quase que absoluto por 3 dias. E ainda falei para o médico que precisava estar em Araras hoje e ele disse não veementemente.Aliás nem dirigir posso.Não pude nem argumentar e agora estou em casa de castigo outra vez.Ele também me proibiu de ficar fazendo arte na cozinha.E isto acabou com todos os meus programas para o final de semana. Paciência é uma virtude que preciso praticar bastante.
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