25.12.18

Reflexão pós Natal!
Tem surgido tantas boas surpresas na minha vida
Dizem que quando ficamos doentes os amigos se afastam, não que eu tenha ficado doente, só um pouco limitada.E tenho tido o apoio de grandes amigos.
Gente que te pega pelas mãos e diz: Vamos!
Enquanto isso tem aqueles que fingem que nada está acontecendo...eu me divirto com isso.
Sou grata àqueles que estiveram verdadeiramente comigo em 2018.
Por favor, continuem segurando a minha mão, meus passos ainda não estão tão firmes assim.

23.12.18

Hohoho...aquele bom velhinho nunca me enganou...quando bem pequena eu tinha medo, talvez fosse só desconfiança.
Com o passar dos anos a coisa não melhorou...enquanto todos corriam ao seu encontro eu só observava, de longe.
Papai Noel de Shopping center então..não gosto nem de um, nem de outro.
Mais tarde, quando ainda trocávamos presentes em casa, cada qual fazia uma listinha e distribuía entre os familiares, tudo bem às claras.
Até que abolimos a prática e agora trocamos presentes quando temos vontade, independente de datas ou convenções pré estabelecidas.
Mas existe uma aura de final de ano que ainda me envolve, talvez seja a promessa de um novo ano, de novas oportunidades, a coisa da folha em branco para ser escrita, no meu caso, com voracidade.
Aí sim eu gosto!
É também o período em que comemoro tudo o de bom que vivi, os dias felizes!
Então, vamos comemorar e aguardar, ansiosamente, o novo ano:

20.12.18

Tenho que compartilhar minha alegria de hoje: fui liberada para entrar na água e finalmente pude tirar os pés do chão e nadar.
E na água a falta de sensibilidade não faz diferença.
Pensem numa pessoa feliz!
Esse é meu ambiente: o contato com a água, a leve compressão na minha pele, o frescor e o silêncio ao mergulhar me transportam.
Recarreguei minhas energias e minha alma!

19.12.18

Tive muitas fases musicais...comecei com as músicas dançantes, afinal era o auge de Dancin'days.
Em 78 ou 79,  eu com quase 12 anos, queria mesmo era ir na discoteca, mas tinha que me conformar com as matinês.
No cinema, John Travolta incendiava as telas.



Até que era divertido!
Um pouco depois recebi alvará para os bailinhos. Foi a primeira vez que escutei uma banda tocando Beatles!



E foi daí prá frente que tive contato com o rock, mais o progressivo: Led Zeppelin, Asia, Yes, Queen,  B.O.C., Rush, Deep Purple, Van Halen, Supertramp, Black Sabbath, The Who, Jean Michel Jarre,  Alan Parsons,The Doors,Bowie, Kiss e etc.



Enquanto isso a música clássica corria solta lá em casa, do gramofone ao 3 em 1, que tocava também muita MPB.
No meio do caminho conheci James Taylor, Simon & Garfunkel e The Beach Boys.
Na faculdade foi a fase dos shows, não me importava de repetir o artista ou banda.
Perdi a conta de quantas vezes vi no palco, Toquinho, Oswaldo Montenegro, Ultraje a Rigor, Caetano, Titãs, Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas, Kid Abelha, Ira, Lulu Santos e mais alguns.
Nos anos 91 e 92 "Tendo a Lua" fez um sucesso tremendo:


De lá prá cá fui só adicionando preferências como Marisa Monte, U2, Katie Melua, Enya, Skank, Paulinho Moska, Coldplay, Andrea Bocelli e muitos clássicos americanos dos anos 40, 50 e 60.


15.12.18

Andei meio atormentada nos últimos dias com a idéia de me submeter à imunoterapia.
Por enquanto, meu único sintoma, que não é bem único, é a polineuropatia periférica sensitiva.Mesmo avançada, só perdi a sensibilidade dos pés, parte das pernas e um formigamento bem leve na ponta dos dedos das mãos, que não me atrapalha em nada.Talvez só na hora de colocar linha na agulha!
Decidi me dar mais uns meses e quem sabe até um ano.Mesmo assim marquei um outro médico, para uma segunda opinião, em janeiro.
Na semana que vem farei a primeira aula de direção especial.Estou contando os dias para voltar a pilotar.Não imagino como será dirigir com todos os comandos nas mãos, prefiro nem pensar muito, vou deixar para ver in loco. 
Em 2019 vou me concentrar em qualidade de vida.
Será um ano de conquistas!
Comemoro o final de 2018 com 23 quilos a menos que em dezembro de 2017. Uma hérnia e em seguida uma cirurgia me impossibilitaram investir em exercícios.Mas me aguardem que na próxima segunda estarei liberada para eles!
E quem sabe, melhorando o condicionamento físico, eu consiga segurar o avanço da polineuropatia.
Que assim seja!

 

9.12.18

Revendo "Antes do Por do Sol" reparei neste diálogo e ele é, sem dúvida, uma das melhores partes do filme. Talvez hoje eu o compreenda melhor. Eu gosto dos detalhes, das coisas pequenas, me apego a elas.E depois é disso que sinto saudades.

8.12.18

A volta das férias coincidiu com a volta no neurologista.
Eu andava percebendo uma piora mas achei que fosse de tanto andar no último mês, talvez fadiga muscular.
Tentei remarcar a consulta mas o médico só tinha horário para março.
Honestamente eu estava tentando fugir deste encontro.
Entrei no consultório e começou o bate papo, ele me perguntou das minhas férias, da minha cirurgia, da recuperação e tal. Mas foi quando ele perguntou como andavam minhas pernas que eu caí no choro.Não era chorinho pouco não, eu abri a torneira com vontade.
Ele se levantou, me trouxe papel, passava constantemente a mão no meu ombro como forma de conforto e eu lá chorando.Depois de alguns minutos consegui recuperar o controle e parei.Minha resposta estava dada. Mas em mim perdurava a dúvida: eu realmente havia piorado ou não estava sabendo lidar com algo tão incapacitante.
Fomos para o exame físico e ele constatou que a ataxia e a sensibilidade dos pés pioraram e em muito pouco tempo.
Ele me prescreveu a infusão de imunoglobulina humana, que é feita em hospital, com supervisão médica.
Não, desta vez não caí no choro.
Mas ao chegar em casa consegui pensar melhor e decidi buscar uma segunda opinião.
Meu horizonte anda um pouco nublado no momento e abraços sinceros me confortam!

 

5.12.18

Logo alí, ao lado de Portofino, está Santa Margherita.
É um lugar aonde me senti realmente em casa. A proximidade com o mar sempre me cativa e em alguns casos, me arrebata!
Andar por aquelas calçadas, sentar-se nos bancos ou mesinhas a beira mar, sem pressa, é um prazer sem fim.O tempo pára!
Conhecendo a região fica fácil compreender a letra da música Love in Portofino:


Não, não encontrei meu amor em Portofino...ele é bem mais ancestral.
Mas é bem fácil fechar os olhos e relembrar um rosto amado.