Quando penso na fragilidade da vida é que me vejo mais sozinha, porque o morrer é solitário e devíamos estar preparados para este processo desde que nascemos.
Estive com uma amiga muito querida na sexta à noite cujo irmão mais novo está muito mal.Há quinze dias ele deu entrada no hospital, passou por uma cirurgia para retirada da um tumor enorme do cérebro e agora aguarda a recuperação de uma infecção pulmonar para iniciar a radioterapia.Seu corpo está parando aos poucos e neste processo o tempo é essencial.Minutos parecem dias...
A dinâmica familiar que se instala beira o caos, envolve além de tristeza, culpa, desespero, revolta e aquela repentina fé cega que nos acomete em momentos assim.
Pude ajudar com açucar e afeto.Ela saiu até que bem aqui de casa, mas no íntimo está destroçada.
Perdi o sono esta noite porque sempre deixo um pouco de mim na tristeza daqueles que estimo.
Estou torcendo por um milagre!
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