Que ano...
espero que ele acabe logo!
As coisa pareciam que iam bem logo no comecinho.... aí , menos de seis meses do assalto anterior, fomos assaltados novamente lá no trabalho e tivemos de mudar toda uma rotina.
Filmamos Alice com muito suor e dedicação, sob a direção do André. A dedicação de toda a equipe foi sensacional.Mas o André teve alguns grandes problemas e a edição do filme ficou congelada.E até hoje não descongelou...
Como se não fosse só isso fomos todos atingidos por acidentes, catástrofes, falcatruas, mentiras, perdas e mais um monte de situações prá lá de desagradáveis. E doeu viu? Como doeu...
Se eu tive algumas conquistas? Muito poucas...
Mas, sem dúvidas, foi um ano de muitas batalhas.
Já no âmbito familiar, passamos e estamos passando por alguns sustos.Uma cunhada está ficando cega e a outra perdeu a coordenação motora fina de todo o lado esquerdo.Os resultados saem hoje à tarde.Se tem cura? Ainda não sabemos...e se tiver, é um processo bem lento...
Qto à mim, tive esperanças, muitas e em muitos sentidos...
Eu achei que pudesse abrir mão do remédio que controla meus hormônios...mas descobri que não! Reclamei, briguei, chorei e semana passada voltei à usá-lo.
É...foi um ano de muitas lágrimas, que eu espero que estejam chegando ao fim...
Talvez pq a gente espere demais das pessoas, das situações, da vida!
Ah...não consegui disfarçar minha frustração diante de alguns fatos como qdo a Sociedade Viva Cazuza não liberou o uso de trechos de algumas músicas para o meu documentário sobre a Aids. Isto foi na semana passada.Eu tinha aberto um processo na Warner, redigi um projeto e fiquei aguardando aprovação.Finalmente a Warner me respondeu que meu projeto tinha sido aprovado, mas a Sociedade Viva Cazuza só liberaria o direito de uso mediante uma "pequena colaboração", que eu ousei perguntar de qto era. A resposta foi: de mil à três mil reais por música. E que eu não oferecesse nada menor que isso, pois seria ofensivo.Eram trechos de 6 músicas. Isto pq o documentário têm sido realizado somente com a boa vontade de voluntários e totalmente sem fins lucrativos.E olha que estava explicado no projeto...
Bem, mas isto já passou e achei uma alternativa sensacional para o documentário.Santa criatividade, Batman!!! Sinto muito Cazuza, mas vc não vai mais participar do meu filme.... agora conto com a participação de gente muito especial e sou eternamente grata à cada um deles.
É claro que nem tudo foram pedras...algumas foram flores e me deixaram muito feliz!!!
Eu tive momentos, pequenos momentos, de plena felicidade.E isto ninguém me tira...
Se fosse resolver iria te dizer
foi minha agonia
Se eu tentasse entender
por mais que eu me esforçasse
eu não conseguiria
E aqui no coração
eu sei que vou morrer
Um pouco a cada dia
E sem que se perceba
A gente se encontra
Pra uma outra folia
Eu vou pensar que é festa
Vou dançar, cantar
é minha garantia
E vou contagiar diversos corações
com minha euforia
E a amargura e o tempo
vão deixar meu corpo,
minha alma vazia
E sem que se perceba
a gente se encontra
pra uma outra folia
(Oswaldo Montenegro)
Quando é mesmo que começa o próximo ano?