Cansada, mas feliz!
Depois de 4 horas de estrada fui direto para o escritório, na sequência incluí uma passada na banca de frutas (e verdureiro), uma faxina nas gavetas e estantes de casa procurando um exame (que não encontrei), desenrolei umas questões familiares e ajudei o cara metade a preparar o jantar.
Uma semana longe de casa faz um bem danado!
E de quebra, no caminho para Maringá, conheci a acolhedora Ourinhos.O nome da cidade bem que poderia ser uma referência ao por do sol que presenciamos.
Já Maringá é uma terra de encantos gastronômicos.Uma simples salada transforma-se num explosão de cores e sabores num aconchegante e discreto bistrô que serve um dos melhores almoços da cidade!
Não tem como não gostar de pegar estrada.
Numa das noites em Ourinhos pude escutar o verdadeiro Trem das Onze, foi uma emoção sem tamanho para uma mente tão rica como a minha.
Tinha acabado de deitar e alí no escuro verifiquei as horas antes de virar para o lado e dormir, o celular marcava 22:59.Numa fração de segundos ouvi um apito tão forte que parecia dentro do quarto.Levei um tempo para entender o que estava acontecendo, sim, atrás da pousada havia uma linha de trem, lembro de ter passado por ela.Depois do primeiro apito vieram ainda mais dois e o som da pesada máquina deslizando sobre os trilhos.Fechando os olhos era possível me imaginar numa cabine dormitório do século passado, ou ainda, lembrar da música do Adoniran Barbosa.
Adormeci satisfeita com aquela inesperada experiência noturna na cidade de Ourinhos.
E sendo assim, estou de volta à minha casa, cansada, mas feliz!
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