Enquanto uns lutam por suas vidas nos hospitais outros tiram vidas de forma aleatória.Nunca entendi direito a lógica de quem fica e quem vai, talvez não tenha mesmo.
Ontem, assistindo a série Knightfall, senti-me tocada com a dor da Rainha da Catalunha por ter perdido um filho.
Hoje cedo somos surpreendidos com a notícia dos assassinatos na escola em Suzano.
O ser humano não é sozinho, fazemos parte de círculos familiares e sociais, independente da estrutura.
Sempre me lembro da frase do John Donne:
"Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."
Ao mesmo tempo que me entristeço com o que leio, sou arrancada da realidade novamente com o telefonema do hospital. Não que fosse uma surpresa, mas agora é sério. A medicação chegou e interno no sábado, às 8 da manhã.
Chove lá fora, as pessoas entristecidas com o que aconteceu, mas aqui dentro preciso manter a moral alta, manter a força e a coragem para a batalha que se aproxima.Eu preciso que meus anticorpos se reorganizem, que consertem a bagunça que eles provocaram.
Assim, mais uma vez, como já fiz tantas outras vezes, venho para o computador para me distanciar um pouco do mundo.Pego uma xícara de chá, Darjeeling, e coloco os fones de ouvido!
É um momento de abstração necessário.
5 comentários:
Segura minha mão amanhã... Depois te conto.
*Clau
Seguro!
Obrigada.
Bjo
Vai ficar tudo bem!
Tudo correu bem... Graças a Deus.
Fico feliz e agradecida!
😘
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