São tantas as coisas da vida que eu poderia escrever dias e dias sem nunca chegar ao fim.
Eu tento tantas histórias que não caberiam ao certo num livro só.
Quanto mais vivo mais percebo que não existem verdades absolutas e que o que eu sou hoje posso não ser amanhã.
A única certeza que tenho é do sentimento que carrego pelas pessoas que amo.Isso nunca diminui, eu amo e amo e amo e pronto.Podemos estar longe, às vezes um tanto ausentes, mas o amor, danadinho, não diminui.
Nunca fui muito constante, difícil de ficar presa, de aterrar.Ando sempre com um pé aqui e outro em qualquer lugar.
Ao envelhecer eu achava que estava errada e tentei ser mais centrada, mais normal.Mas aí que está, isto me despersonalizou.De repente me vi uma balzaquiana com tudo de Madre Teresa de Calcutá, aquela, que acolhe, que escuta, que conforta e que estava irremediavelmente presa em si mesma.
Mas aí acordei e percebi que posso ser esse encanto de pessoa e continuar com meus projetos e sonhos tão mirabolantes de ir sempre adiante.
A estagnação não combina comigo e eu havia esquecido de como sou uma pessoa determinada.
Estou amando essa minha nova fase, nunca imaginei que fazer 50 anos pudesse ser tão bom!
Sou grata à vida e tudo mais.
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