Me considero pessoa bem resolvida, franca e amiga.Talvez por ser tão amiga é que não estou podendo ser franca como eu gostaria.
Neste último mês recebi algumas notícias chatas, duas amigas estão fazendo quimioterapia. A minha vontade, ao receber a notícia, era a de chorar e dizer que morro de medo de perdê-las, como aconteceu com tanta gente que perdi por causa desta doença imbecil.Mas não, a gente veste a máscara de pessoa forte e tenta dar a maior força.Por dentro tô meio baqueada...
Hoje me despedi de uma garota que vi crescer, afilhada da minha mãe.Não, ela não morreu, está somente se mudando e por tempo pré determinado, três anos.Vai fazer seu mestrado na Suiça.Devia ser motivo de muita comemoração, mas novamente fica aquele nó na garganta.Não foi aquele chororô sentido, mas toda hora escorria uma lágrima no cantinho do rosto.É o que ela queria, mas se disséssemos (eu, a mãe dela ou a minha) fica, acho que ela ficava.Mais uma vez, durante um longo café, vestimos nossas máscaras e a encorajamos com palavras de incentivo.Saímos do encontro com os olhos inchados e ela com certeza de que se não der certo, estaremos esperando por ela de braços abertos.Mas é claro que já estamos com saudades...
E por aí afora, é tanta coisa que eu queria dizer, mas não posso.Isto é só a ponta do iceberg. Tudo bem que não é nada grave, mas eu queria poder usar um pouco mais da franqueza que me é peculiar.
Enfim, mais uma vez, deixa o tempo que ele costuma ajeitar tudo!
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