24.11.08


Liberdade, liberdade!
Abra as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz!
(Dudu Nobre)
E meus últimos dias foram tranqüilos, graças à Zumbi dos Palmares.
Infelizmente não é uma data de boas recordações, afinal dia 20 de novembro foi o dia em que Zumbi foi morto e decapitado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.
Francisco, seu nome de batismo, como também “Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” , “Morto Vivo” ou seja lá qual for a tradução correta do seu nome, Zumbi, não escapou de seu destino.
Alguns anos após a sua fundação, o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante e muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
Este viria à ser Francisco, que ao completar 15 anos fugiu e voltou ao Quilombo, depois de caminhar cerca de 132 quilômetros.
Aos 17 anos tornou-se general de armas. Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias.
Contudo, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo do líder quilombola. Depois de decaptado por Jorge Velho teve a cabeça exposta na Praça do Carmo, no Recife, por anos seguidos, até sua completa decomposição.
Os anos foram passando, mas o sonho de liberdade de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.
Fonte: InfoAtivo DefNet - nº 4157

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