Os anos pesam em meus ombros e num instante, alí diante da morte de um amigo, de um outro ser tão humano quanto eu, fica o silêncio e por alguns instantes flutuo.
Fecho os olhos, e de mãos dadas com pessoas que eu mal conheço, enquanto os amigos falam as últimas palavras, é como se estivéssemos todos conectados a ele neste precioso instante.
Estamos todos na mesma estrada.
Os percalços inesperados, as curvas acentuadas, os longos bloqueios e as paisagens deslumbrantes estão aí para todos.
Por que pensar pequeno e agir de uma forma contida se o mundo nos quer tão grandes?
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