12.1.19

Gaivotas

"Caro é pensar diferente, 
viver em infinitos, 
voar dias inteiros 
 só aprendendo a voar. 

 Gaivota que se preza 
tem de sentir as estrelas, 
 analisar paraísos, 
conquistar múltiplos espaços."
(Richard Bach)


O livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, já foi considerado uma obra cafona por colegas intelectuais. Hoje ela me cabe bem, Ao estender as mãos para alimentar gaivotas compreendi melhor porque ele escreveu sobre elas, poderia ter utilizado, metaforicamente, qualquer outro animal. Observei-as por horas e bem de pertinho...confesso que me fascinaram...uma paixão arrebatadora, sem explicação.Mas paixões são assim!
Gaivotas andam em bandos, são famintas, algumas voam em pares, como tem também aquela que nunca desce para comer. Sobrevoa o bando lá do alto como se quisesse ser diferente e talvez seja.
À noite, suas asas brancas tornam-se luminosas.Riscam os céus com suavidade e graça.
Seguem em frente, independente do que acontece em torno delas.
São livres, são lindas e me fizeram muito bem!

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