17.6.14

Eu bem que queria ter mais tempo com as agulhas de crochê e tricô, afinal começou a esfriar, mas vira e mexe eu acabo na boca do forno.Eu preciso de tempo, embora esteja até sobrando nestes dias de jogos do Brasil, para terminar um roteiro baseado num poema do Vinicius.Mas tá empacado e pelo jeito vai continuar...
Ontem toca o telefone no escritório e era o cara metade:
- Eu estive com o seu pai e ele disse para assistirmos o jogo na casa dele amanhã.Ah...e que ele está com saudades de lanche de pernil e vinagrete que você prepara.Outra coisa, comprei tortillas para fazermos no jantar, só tem que preparar o chilli.Quando você chegar vamos no açougue!
Cheguei em casa depois das 18:00h, nem desci do carro porque corria o risco de pegar o açougue fechado.Compramos carne moída para o chilli e pernil sem osso.
Tive que começar do zero, temperei a carne, cozinhei uma xícara de feijão, lavei e piquei alface, fiz vinagrete, piquei abacate e etc.O bom é que sempre tenho cheiro verde no freezer, cominho entre os temperos e extrato de tomate no armário.
A primeira parte estava pronta. Tortillas nota 10.
Às 10 horas eu estava temperando o pernil, que só foi para o forno hoje às 11:00h.Mais uma vez entraram em cena os temperos, o louro em folhas, o cheiro verde congelado e as folhinhas de sálvia do vasinho que fica na janela ao lado do manjericão. Para finalizar, alho, sal, páprica picante, vinagre, o suco de um limão e molho inglês.
Minha mãe diz que não conhece ninguém que tempere pernil tão bem quanto eu.Talvez o segredo esteja na pré preparação.Lavo bem a carne em água corrente e depois com vinagre. Só depois que começo a temperá-la.E não tenho medo de usar os temperos, tenho prazer, eles são grandes aliados na cozinha.
Perfumam a comida e a alma!
Por mais que eu queira fazer outras coisas Deméter está sempre me chamando para a cozinha e me lembrando o quanto dá prazer alimentar os outros com o que se faz com muito amor e carinho.

   

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