O Natal aqui acontece de forma um tanto diferente.Não trocamos presentes nem aproveitamos a data para perdoar e coisas do gênero porque creio que isso deva ser feito quando se tem vontade e não numa data específica.
Muitos dizem que devemos aproveitar a data em que Jesus, supostamente, nasceu.
Tenho certeza que o Jesus que conheci não aprovaria os shopping centers lotados e as pessoas contraindo dívidas para presentear todas as pessoas que lhes são importantes.Isso sem contar aquele sentimento de fraternidade que acomete as pessoas somente em alguns dias de dezembro.
Em janeiro uns já estão xingando os outros novamente.Toda esta bondade repentina dura pouco.
Da data, eu só gosto da parte do amor ao próximo, embora isto seja uma constante em minha vida.
Outro dia, depois de me ver chorar mais uma vez por causa de uma injustiça cometida contra um menino do abrigo, meu pai disse que se minha vida tivesse tomado outra direção eu teria sido uma nova Madre Teresa de Calcutá.Mas enfim, nunca tive vocação para religiosa.
A vida mundana tem seus encantos e julgo que muitas atividades consideradas pecados só são erradas quando praticadas em excesso e de forma doentia.
Para comemorar o meu Natal meus pais vieram jantar conosco.
Fiz o arroz com frango e amêndoas que meu pai tanto gosta.Cometemos todos, com muito prazer, o pecado da gula.
E falando em moralismos, religiosos ou não, um encanto é o filme Moonrise Kingdom, do Wes Anderson.Dizem que é um filme de amor.Mas ele vai além naquilo sobre o certo e o errado e a relatividade entre estes dois extremos.Para completar,o filme se passa em uma ilha.
Excelente dica para o Natal e para que as pessoas reflitam se estão fazendo a coisa certa ou não.
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