2.10.13

Caetano já cantou que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Um pouco de dor todo mundo sente, agora a delícia é para poucos.É preciso se livrar das amarras e experimentar a delícia de sermos o que somos.
Eu sou feliz com o que sou, com meus pés fofos e macios.Gosto especialmente deles justamente porque são assim.
As pernas grossas e uma barriga e um quadril que não cabem em sí. Sim, eles ocupam um lugar maior do que, supostamente, deveriam ocupar, sobrecarregam meus joelhos, mas eu sou assim e não preciso mudar para viver bem.
E é assim, exatamente desse jeito, que curto a vida adoidado.
Como a pin up Hilda, do ilustrador Duane Bryers.


Sua imagem ilustrou calendários americanos da década de 50 até o início dos anos 80. Depois ela simplesmente desapareceu.Talvez por causa da ditadura (da magreza) da moda ou então das propagandas contra a obesidade.
É uma pena porque curvas podem ser lindas, é só uma questão de ajuste de ótica, que algumas vezes pode estar um tanto distorcida por causa dos anos de informações equivocadas.


Agradeço a Janara por lembrar da Hilda. E a Luciana por compartilhar a publicação da Janara.

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