E eu, claro, não concordava.
Levei anos para compreender o que significava.Para ser bem honesta só hoje começo a concordar que é melhor não ver para não sentir.Antes eu achava que este distanciamento forçado era fuga, covardia, mas não, é simplesmente instinto de sobrevivência.
Complementando o que a Zefa dizia, minha mãe tentava me explicar que existe um distanciamento necessário.É o que nos garante sermos nós mesmos.Como adolescente eu queria ser muito mais que somente eu mesma.Apaixonada, eu queria fundir minha alma a outra, ou mesmo a um grande ideal.
Aprendendo aqui e alí, amadureci e atualmente quero viver, sentir, amar e até mesmo detestar somente o que está ao alcance das minhas mãos.Aquilo que posso ver, escutar, apalpar, cheirar e provar, respeitando sempre a minha individualidade!
2 comentários:
Esse também era um ditado que me provocava alguma confusão e mesmo discordância, mas com a idade percebi como era verdadeiro...
Gostei de a ver pelo Rochedo
Beijinho
Carlos, meu amigo querido, eu bem que gostaria de ficar mais tempo lá pelo Rochedo, mas sempre que posso dou uma passadinha, muitas vezes silenciosa.
Bjos
Postar um comentário