Conheci Quintana na faculdade e tornei-me fã desse amor simples e exagerado:
"Amar: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei....O amor é quando a gente mora um no outro."E ele também me mostrou que em qualquer canto do nosso cotidiano pode surgir a inspiração:
Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!
Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!
Tô inspirada, apaixonada (as always) e bem cansada. E a umidade relativa do ar atingiu hoje, no centro da cidade, o indecente índice de 13%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário