Meu primeiro contato com a culinária indiana aconteceu em 87. Uma colega de faculdade era vizinha de um restaurante mantido pelo movimento Hare Khrisna. Foi lá que aprendi a comer Chapati com Dahl ou Curry de Lentilha e de Ervilha, Papadam e um dos melhores docinhos do mundo, o Gulab Jamun. Nunca fiz em casa, mas tenho tido vontade de começar. Aceito receitas e sugestões!
30.6.11
29.6.11
Desde criança que as Brumas (muito antes de Avalon), Neblina ou ainda Nevoeiro me encantam.É dentro do silêncio de um que me sinto tão confortável e acolhida como debaixo d'água. Hoje, na estrada, pegamos bons quilômetros de neblina pesada, numa região aonde é muito mais comum a fumaça por causa do corte da cana. Eu adorei!!!
Fotografar ou filmar um nevoeiro é muito diferente de estar dentro de um. Tem quem não goste por não poder enxergar adiante.Acho que gosto justamente é disso! São os raros momentos em que o mundo ao meu redor não existe e essa é uma das coisas mais importantes para o fortalecimento do meu espírito.
28.6.11
Convite
Convite irrecusável para quem está em Sampa:
II CICLO CULTURAL GEORGES BERNANOS no Espaço Cultural É Realizações.(Clique no link ou na imagem acima, e a amplie, para ver a programação).
Na rua França Pinto, n.498, na Vila Mariana. É uma homenagem aos 110 anos do cineasta Robert Besson, do tipo assistam o filme e leia o livro ou vice versa.
Num ambiente cultural de primeira, uma oportunidade de ampliar seu conhecimento cinematográfico e conhecer o trabalho de um escritor francês que adotou o Brasil, mais precisamente Minas Gerais, aonde viveu até dois anos antes da sua morte. Foi casado com Jeanne Talbert d'Arc, descendente direta da tia famosa.
26.6.11
Quando formos melhores talvez possamos mudar o mundo que gira tanto ao nosso redor a ponto de deixar-nos um pouco tontos.E foi assim que comecei o dia pensando em tanta gente que se diz feliz que conheço.Fica difícil compreender o que te faz feliz quando não fala.Eu não falo, mas tenho tentado.
E isso não está relacionado ao amor que vem de fora e sim o de dentro.Aquele que não falo mas que algumas vezes me escapa pelos olhos e pelos poros.Pena que sejam poucas as pessoas que realmente me olhem nos olhos.Como seriam felizes se soubessem o quanto as amo.Sabe, eu não falo, mas tenho tentado.
Sei que a minha, a sua, as nossas vidas vão acabar assim de repente.E o que vivemos? Nada então, se não formos capazes de ver através dos olhos dos outros.Não há mágoa suficiente que justifique fugir.Porque eu não falo, mas tenho tentado.
Viro a página, ainda sem falar.Afinal eu quero ser melhor do que fui ontem e que me acompanhe quem souber me olhar nos olhos e compreender meu silêncio.
25.6.11
Tem dias em que acordamos mais românticos ou talvez precisemos de mais romance.Enfim são dias em que a palavra de ordem, o verbo, é amar.Variando-se em amando, amante, amado e outras opções possíveis.Nessas horas gosto de escutar coisas bonitas que bem poderiam ser sussurradas no meu ouvido.
E o Paulinho Moska sabe cantar e muito sobre esse tipo de coisa que estou falando.
Na companhia da Maria Gadú é de escutar de olhos fechados :
"E então,tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós"
Isso sem falar nessa música dela, que com ele, faz toda a diferença:
"E então,tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós"
24.6.11
Eu juro que estou tentando levar um feriado tranqüilinho, tranqüilinho...mas algumas notícias me revoltam.Começou com uma denúncia de que castanheiras já bem formadas e dando frutos são vendidas, em forma de toras de madeira, por R$50,00, em assentamentos no Pará.Prá quem quiser saber mais detalhes é só acessar o link do Jornal Hoje.
Depois, o absurdo maior vem de Santo André/SP. Um jovem de 19 anos atirou com uma espingarda de chumbinho em crianças que brincavam no parque. Três crianças foram feridas.
O que me revolta é que não se respeita mais nada nesse mundo. Ao invés de cuidarmos de nossas crianças estamos atirando nelas. Sei que é um caso isolado, que é somente um sujeito.Mas como ele, outros cometem outros absurdos.Acho que vou manter a televisão desligada e pular a página de notícias da internet durante esse final de semana prolongado.Ler jornal, nem pensar!
23.6.11
22.6.11
Quero aproveitar o feriadão para cozinhar e praticar minhas habilidades domésticas como no tempo da minha avó.Aliás, na escola primária, tínhamos aula de costura e culinária.Confesso que era uma aluna bem mediana nessas disciplinas.
Mas também podíamos participar das de marcenaria e serigrafia, direcionadas principalmente aos meninos. Lembro que o máximo que fiz na aula de marcenaria foi um banquinho e depois desisti da matéria. Já as aulas de serigrafia eu não perdia uma.Adorava recortar acetato.
Prendada que só eu, no ginásio eu arrisquei umas aulas de cerâmica. Não consegui fazer uma única peça direito, saía tudo sempre meio torto.
Hoje comecei com aquela manta de crochê que eu inventei de fazer há quase dez anos. Ainda bem que a lã é um material ultra resistente e não estraga com o tempo se bem guardada no baú.Mas estou indo bem e pretendo terminá-la neste inverno!
21.6.11
Ficção e realidade não podem ser dissociadas. Algumas vezes uma invade uma parte maior da outra e o resultado é surpreendente.Nessa questão entram os documentários e o quanto eles são influenciados pelo olhar/pensamento de quem filma-os, dirige-os ou mesmo edita-os.Sejam os personagens reais ou ficcionais, a realidade, concreta como deve ser, acaba transformando-se e revelando nuances que não perceberíamos sem uma lente diferente.
E como bem apontou a Eugénia do É tudo gente morta, que lindo pode ser um amor assim, maduro e tão vivo como o de Pilar e Saramago.Amor este que talvez não fosse percebido sem o trabalho primoroso de gente dedicada, como o diretor português, Miguel Gonçalves Mendes e a produtora brasileira, a O2 de Fernando Meirelles:
"Se eu tivesse morrido aos 63 anos, antes de te conhecer, eu morreria muito mais velho do que serei quando chegar a minha hora"...Saramago para Pilar.
"Se eu tivesse morrido aos 63 anos, antes de te conhecer, eu morreria muito mais velho do que serei quando chegar a minha hora"...Saramago para Pilar.
E depois de mais de vinte anos este amor continua vivo!
20.6.11
Tem tanta coisa me incomodando mas não consigo escrever sobre isso. Por outro lado tenho produzido muitos roteiros.O infantil foi finalizado e eu achei que ficou ótimo.No final acabou entrando até o Bob Marley, uma pequena referência para ilustrar que o mundo ainda vê diferença na cor da pele. Isso porque o texto gira em torno de uma na caixa de lápis de cor.
E para acabar o longa falta bem pouco agora e isso porque resolvi incluir umas narrações nele.É uma forma de reduzí-lo, afinal ele já tem mais de 49 páginas e não está fechado ainda. Ele é difícil de escrever porque traduz uma vida muito sofrida.E não quero ser piegas e cair no dramalhão mexicano.Eu quero poesia mesmo na dor.
Tenho pensado demais nele.Ou talvez esteja transportando um pouco da realidade para ele.E não aquela parte mais bonita.Porque acabo de certa forma esbarrando em problemas reais, como fome, miséria, evasão escolar, crianças de pés descalços, alcoolismo, doenças neurológicas e degenerativas, preconceito, exclusão social e etc.Mas isso, mergulhar nesse universo, acaba me ajudando a lidar com meus pequenos problemas do dia a dia.
Na verdade eles diminuem tanto de tamanho que dão espaço para pequenos prazeres como respirar o ar puro da manhã que entra pela janela na forma de um vento frio e suave.Assim como escutar música com o coração, a alma e mais nada.
Vendo as imagens do video acima lembro de uma passagem divertida dessa minha última viagem.Depois de quase 30 dias fora de casa, percorrendo algumas cidades do Brasil, metade de Portugal e metade da Espanha precisei de mais uma mala para a volta. Só os livros já ocupavam metade de uma.Tem quem viaje para trazer eletrônicos, roupas e outras muambas.Eu trouxe livros e com muito prazer.
Mas enfim, vamos à tal da mala. Chamei o taxista, o simpático e extrovertido Sr. Fernando, que havia nos levado para um tour duas semanas antes.Expliquei-lhe o caso e fomos em busca da tal mala.Quando dei por mim eu estava numa espécie de Saara, como no Rio de Janeiro.Uma zona comercial próxima ao que parecia ser um terminal rodoviário com diversas barracas aonde muitos imigrantes trabalhavam.Havia de tudo lá, inclusive malas!
Mas enfim, vamos à tal da mala. Chamei o taxista, o simpático e extrovertido Sr. Fernando, que havia nos levado para um tour duas semanas antes.Expliquei-lhe o caso e fomos em busca da tal mala.Quando dei por mim eu estava numa espécie de Saara, como no Rio de Janeiro.Uma zona comercial próxima ao que parecia ser um terminal rodoviário com diversas barracas aonde muitos imigrantes trabalhavam.Havia de tudo lá, inclusive malas!
Acabei comprando uma na banca de um indiano e a um preço muito baixo. Duvidei que ela chegasse inteira em casa. O homem até subiu na mala para atestar a sua durabilidade. Me divirto até hoje quando me lembro da insistência dele para que eu subisse na mala.Seria o fim da coitada que resistiu bravamente e chegou inteirinha aqui e inclusive já está prontinha para outra viagem.Está esperando somente um motivo.
Eu também!
Horóscopo do Dia :
Hoje é véspera do ingresso do Sol em seu signo, canceriano. Muita energia interior. Força interna para superar dificuldades. Cuidado com tendência a ações inconscientes.
Como assim, tendência a ações inconscientes? Aquelas motivadas por informações do passado? Então está tudo bem, tenho tentado mantê-lo afastado.
Mas falando em passado, ontem foi aniversário do Chico. E deixo aqui a primeira música dele que eu cansei de cantarolar naquele tempo que não volta mais.
19.6.11
18.6.11
Sobre amor, paixões, amizade e casamento
Toca o telefone.É a Júlia querendo um conselho amoroso.E eu que não sou de dar conselhos acabei falando sinceramente o que achava. Afinal a Júlia tem só vinte anos, teve uma meia dúzia de namorados, e já se apaixonou e desapaixonou uma dúzia de vezes. Ela me liga para falar sobre um amigo que temos em comum, com quem ela costuma sair quase toda semana para ir ao cinema, comer, correr ou tomar café. Agora ela me confidenciou que da última vez que estiveram juntos, pintou um clima diferente. E o que é que eu acho que ela deveria fazer? Primeiro eu perguntei como se sentiu. E ela disse:
- Tentada, porque ele é muito fofo!
Achei muita graça na resposta e continuei:
- Então experimenta!
- Não posso, tem a diferença da idade e somos muito amigos.
- Pois coloque isso prá ele.
- E ele vai entender?
- É claro que sim, ele não tem 20 anos, tem 40 e é um cara com uma cabeça muito boa.
- Mas, não sei, acho que falta aquela paixão.
- Que paixão, Júlia?
- Aquela que faz a perna tremer, a mão gelar, as palavras sumirem e o coração bater mais forte.
- Esquece essa paixão, se você pensa em construir algo com alguém, ela só atrapalha.Ele é um sujeito legal, companheiro, bem humorado e que trata você com respeito, consideração e...sei lá, Júlia.É uma decisão que você que tem que tomar.
Percebi que ela não estava segura e achei melhor deixá-la pensar, afinal eu já havia falado demais.
- Mas muita gente casa apaixonada é dá certo.
-Dá certo porque depois a paixão diminui e aquele sentimento transforma-se em amor e cumplicidade.
- Na verdade já somos cúmplices.
Nessa hora não aguentei e palpitei mais um pouco.
- Então, se eu fosse você, eu arriscaria.O que você está esperando? Uma grande paixão?
-Talvez.
Eu fiquei em silêncio e depois de algum tempo ela me perguntou:
- Você já se apaixonou de verdade?
- Já e faz tanto tempo que você nem era nascida.
- E deu certo?
- Deu!
- Deu?
- Deu.Eu me casei com um homem que eu amo, que eu respeito, que é cúmplice e companheiro.E ele também casou-se com uma mulher com quem vive muito bem.
- Então essa paixão foi passageira?
- Não, ela nunca passou e exatamente porque vivemos separados.
- Ah, é muito complicado prá minha cabeça.Mas em todo caso vou experimentar namorar com um grande amigo.Não pode ser tão ruim assim.
- Eu espero que dê certo!
O que sempre nos esquecemos de dizer é que não é fácil, mas vale a pena!
PS. Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade é coincidência.
17.6.11
Com pressa, preguiça ou sono sou praticamente um desastre.O meu dedo mindinho da mão esquerda ainda dói, depois que passei ventando por um cristal bruto que fica sobre o aparador da sala de jantar na quarta feira.Era pressa.Eu voltava da filial e resolvi passar em casa para o almoço.No caminho da cozinha quase fiquei sem um dedo.Mesmo assim, determinada, fui para o fogão com um pano firmemente amarrado no dedo e preparei o almoço.Depois voltei ao trabalho, já não tão empolgada e sem o pano enrolado no dedo.
E só me lembrei que ele ainda doía hoje, quando estava preparando a massa das esfihas para o jantar.A família resolveu se juntar aqui em casa para fazer esfihas: de carne, de ricota e de queijo com milho.Uma profusão de temperos como zátar, cebolinha, salsinha, pimenta do reino e etc.Prá variar estava divertidíssimo. É de chorar de rir observar meu irmão recheando esfihas.Ele inventa mais do que faz. Nos últimos tempos, é um dos raros momentos em que o vi descontraído. Estava tudo tão bom que o dedinho só voltou a doer depois que eles foram embora.
15.6.11
Eclipse Lunar
Momento totalmente carente de um chamego daqueles que não existem mais...queria ter 16 anos outra vez...porque a gente casa, a gente constrói uma vida, a gente tem filhos e a magia de um amor apaixonado vai ficando para trás.
Os mais vividos dizem que é porque aquela paixão torna-se amor verdadeiro...não é ruim, é bom amar e ser amada dessa forma também.
Mas era bom quando nada mais importava além de um sonoro:
-I love you , baby!!!!!
E não pensar em mais nada...
O Cordel que me encantou
- Delegado, solte meu pai!
(final do capítulo 57)
Eu que não costumo assistir televisão e muito menos acompanhar novelas descobri-me viciada em uma.Sempre que chego em casa lá pelas 18:00h corro para ligar o aparelho.Quem bem me conhece com certeza está estranhando.Meu filho é um deles, que ontem me saiu com essa:
- Mãeeee, eu não acredito que você está seguindo novela.
- Não é novela, é Cordel Encantado.
Thelma Guedes e Duca Rachid conseguiram o praticamente impossível, manter a minha atenção depois dos primeiros capítulos da trama.E a participação de Amora Mautner na direção ajuda muito, sem desprezar a competência do Ricardo Waddington.
Mas penso que é o olhar feminino que cativa. A escolha do elenco foi muito feliz também.Todos estão trabalhando muito bem. Além da trilha sonora que está impecável.
Ontem duas cenas me chamaram a atenção, a de Felipe e Doralice, que apesar de uma edição meio mal feita pôde mostrar o bom trabalho de dois artistas novos e talentosos.
E a cena da emboscada no cinema muito me lembrou o filme Bastardos Inglórios.
13.6.11
12.6.11
Enfim, parece que desencantei e consegui realizar muita coisa que andava pela metade.Inclusive um roteiro de curta infantil.Na verdade é uma adaptação de uma peça que eu havia escrito alguns anos atrás.Na forma de linguagem teatral foi fácil, mas levei um tempão para conseguir transportá-la para tela.Eu precisava primeiramente visualizá-la pela lente da câmera para depois colocar o roteiro no papel.
E então ontem cedo, como que num estalo, ela me veio pronta na cabeça.Talvez seja reflexo dos mimos que andei recebendo ultimamente, que alimentando meu ego, acabam por liberar a minha criatividade.Também pode ser o trabalho na colcha de crochê que acabe facilitando a abstração.Ou ainda o Pilates que voltei a praticar com regularidade, afinal exercícios físicos liberam endorfina.Pode ser tudo isso ou nada disso, mas o que importa é que sinto-me ótima!!!
E nesse astral maravilhoso acabo passando horas escutando música, que também me alimenta a alma. E eu gosto um bocado do Phil Collins assim como do Peter Gabriel.
10.6.11
Não, a música abaixo eu não tirei da minha cabeça esta manhã. Foi a Joana que fez um comentário sobre esta versão no FB e eu decidi colocá-la aqui para o dia de hoje, antevéspera do dia dos Namorados.Porque como eu disse lá, ela é o tipo de música olho no olho, boca na boca e mais nada ao redor, só a melodia de fundo e o mundo rodando, rodando, rodando...
9.6.11
Tem dias em que devemos rir das nossas imperfeições.Fiz tudo correndo hoje cedo porque tinha médico às 13:30h. Logo de saída achei estranho porque o médico só chegou às 14:00h.Clínica com muitos médicos, muitos clientes, secretária nova e etc. Me levanto e vou confirmar o atraso.Para a minha surpresa quem estava atrasada era eu...o meu horário era o das 9:30h. Isso porque eu marquei essa consulta no final de abril e anotei o horário na agenda.Com muita boa vontade e um sorriso por trás dos bigodes a mocinha me arrumou um encaixe na próxima terça feira.Agradeci, dei um sorrisinho amarelo e voltei prá casa.Bem, pelo menos tirei a tarde de folga.Estou aqui ouvindo música e fazendo crochê.Acho que esse ano termino a minha colcha de quadrados.E falando em música tem aqui uma que passei a gostar mais depois do filme:
Não desanimem...está chovendo, faz frio, mas a vida é boa demais!!!
E sou extremamente grata pelo amor que recebo de todos aqueles que me amam :o)
Mas se quiserem se dedicar um pouquinho mais à mim eu aceito, amor nunca é demais.
Eu gosto muito!
8.6.11
Ufa...se sobrevivi ao dia de ontem, sobrevivo a qualquer coisa!!!
Já saí de casa, e animada, antes das 7 da madrugada. Os termômetros marcavam adoráveis 10 graus.Rodei meia cidade e depois fui para o escritório, de onde só saí no final da tarde para uma aulinha de Pilates. Aí tudo bem, tudo zen meu bem...lá lá lá....
Saio do Pilates e pego o caminho de casa.Ligo o rádio do carro e vou cantando alegremente até que as cores ao redor começaram a mudar.Ficou tudo beje, depois rosa e por fim branco.Achei que fosse efeito da endorfina liberada pelos exercícios. Só que logo em seguida o carro começou a balançar parado.Pensei que eu fosse sair voando, ao estilo irmã Bertrille.
Junto com o vento, ou tufão, veio a chuva.Eu seguia as luzinhas vermelhas do carro da frente, que era o que eu enxergava. Caiu a energia da cidade toda.As ruas ficaram uma mistura de claro e escuro embora fosse impossível enxergá-las efetivamente.
A chuva apertou e o trânsito parou por uns instantes.Não se ouvia nada além do temporal. Quando a emissora de rádio saiu do ar, olhei para os lados e vi somente uma parede branca de água.Por uns instantes achei que tivesse ido dessa prá melhor.Nem o celular funcionava. Pronto, não pude nem me despedir.
Aí um galho de árvore passou bem rente ao vidro do carro e tive a certeza que ainda estava aqui.Segui adiante e foi por três carros que uma árvore não me atingiu.E eu ainda no caminho de casa.
Na verdade precisei desviar diversas vezes de árvores e carros batidos. Cheguei em casa e o cara metade estava saindo para pegar o filhote na cidade. Resolvi ir junto.Mal saímos de casa uma árvore caiu bem encima do terceiro carro à nossa frente.Por sorte não aconteceu nada com o motorista.Todo mundo bem, seguimos em frente.
Pegamos o filhote e voltamos prô mato.Desta vez o trânsito estava impedido.A Defesa Civil estava tentando retirar a árvore do local.Ficamos duas horas e meia na fila para voltar prá casa.Só depois das 22 horas é que o trânsito foi liberado. E hoje, lá estava eu na rua outra vez antes das 7 da madrugada.E os termômetros marcavam adoráveis 12 graus...
6.6.11
Costumo dizer que não me arrependo do que fiz, mas nos últimos dias tenho pensado justamente naquilo que não fiz e que também agora não adianta mais: Inês é morta e sepultada!
Não temos como voltar atrás e chorar pelo leite que nem derramado foi.Aí penso que basta não olhar para trás e seguir adiante, fácil assim. Fácil nada, afinal sou saudosista e sentimental. Acho que bem que poderiam ter me feito um pouco mais racional.Estou bem, sério, e criativa como sou tenho tido inúmeras idéias, mas o que me falta nessa vida é alguém para sonhar e realizar comigo.Estou cercada por céticos racionais.Todos com os dois pés muito bem fincados no chão.E eu presa por uma cordinha no tornozelo para não sair voando.Pois é, queria que a vida fosse um pouco menos planejada, calculada, projetada, milimetrada e etc.
4.6.11
Amanhã terei de sair da ostra confortável aonde tenho passado meus últimos dias. Gosto dos amigos e de recebê-los em casa, mas prefiro-os quando estou bem, porque não sou o tipo de pessoa que gosta de ficar dividindo problemas e dores de cabeça.E como todo ser humano eu tenho fases complicadas, que pioram um pouco quando meu subconsciente, esperto prá caramba, resolve somatizar tudo o que anda afetando a minha vida.Aí eu quero é ficar quieta no meu canto.Isso porque já sou aquele tipo simpático de pessoa que detesta excursões, comemorações de final de ano e coisas do gênero.
Eu sei que tenho de ter fé, reagir e blá blá blá. Mas dá prá me deixar passar por isso (mesmo que doa) e ter tempo para pensar em algumas alternativas possíveis? Tem uma frase que li há uns anos atrás que me define muito bem:
"Se eu quebrar, você me cola?"
É só isso que quero. Não estou estagnada, estou na batalha e tens dias em que saio um pouco arranhada.Mas logo passa.Amanhã à tarde eu tenho uma reunião com o grupo de cinema e uns amigos virão em casa na hora do almoço. Só sei que não posso deixar todo mundo em casa e sair. Tanta gente reclama da solidão e eu querendo ficar sozinha.
Ok, meus amigos, desta vez estão perdoados, tanto que já fui prá cozinha e preparei minha famosa mousse de chocolate e de quebra uma farofinha que nada mais é do que manteiga, cebola e farinha de mandioca.Amanhã preparo um vinagrete e pronto.O restante fica por conta dos "meninos". E daqui por diante não reclamo mais.
Ah...a mousse? Fácil, fácil...
Faz assim:
Derreta 400gr de chocolate ao leite com 200gr de chocolate meio amargo, em banho maria.Acrescente 2 latas de creme de leite, misture bem e apague o fogo.Fora do fogão adicione 6 claras batidas em neve com 1 colher de açucar.Coloca numa vasilha de vidro bem bonita (com tampa) e leva à geladeira.
P.S. Se fizer só com chocolate ao leite dá certo também, só vai ficar mais doce.
PS 2: Esqueçam tudo o que leram logo acima.Estou me trocando para ir no velório de um amigo do cara metade.E o almoço de amanhã está cancelado.Minha vida ultimamente anda assim...
3.6.11
Que prazer que me dá quando acabo a leitura de um bom livro que termina da forma como eu acho que deveria terminar.Aqueles com final bem arrematado.
E isso aconteceu com o "Ervamoira" da Suzanne Chantal.
São 620 páginas inteirinhas, percorrendo a história de uma família de produtores de Vinho do Porto, durante 162 anos (1805 - 1967) .
Agradeço a Joana pela oportunidade de fazer essa viagem pelo Douro.
O mundo anda um tanto estranho, mais ou menos como se algo estivesse prestes a acontecer. Essa última semana só recebi más notícias, tanto que estou quase naquele estágio em que já estou até pagando para receber boas notícias.
E parece que estamos nos acostumando à isso...
Daí que vamos ouvir música que é melhor.Tenho escutado durante o tempo que perco no trânsito o disco Uma Palavra, do Chico Buarque. Das 15 músicas que o compõem, esta eu acho a mais bonita e adoro quando ele canta: "E ajeitava o meu caminho prá encostar no teu".
O video abaixo não é dos melhores mas foi editado com a versão que mais gosto da música, que já foi gravada também em parceria com o Edu Lobo, pelo Djavan, Zizi Possi e outros.
1.6.11
Gosto da diversidade de informações que circulam pelo FB. Tem coisa mais séria, mas tem também muita cultura inútil. E hoje me chegou algo como os signos e as mulheres.Pois se você, leitora, também for uma mulher de Câncer, veja se de alguma forma se identifica com o que foi escrito. Eu só sei que ri muito:
Mulher de Câncer
Ela é meio doida (meio???), qualquer coisa triste e surpreendementemente sábia (opa, obrigada) . Não são extremistas (certeza?) como as geminianas, mas certamente sofrem, regularmente, de uma variação de humor (gostei do nome) pelo fato de que se ressentem fácil com as coisas.
Ela é meio doida (meio???), qualquer coisa triste e surpreendementemente sábia (opa, obrigada) . Não são extremistas (certeza?) como as geminianas, mas certamente sofrem, regularmente, de uma variação de humor (gostei do nome) pelo fato de que se ressentem fácil com as coisas.
No entanto, se tem uma coisa que não muda na mulher de câncer é o seu senso de economia. São conhecidas no zodíaco pelo cofre de porquinho onde colocam moedas, convictas e determinadas. Escondem (guardam!!!) seu tesouro debaixo do colchão e ninguém nem desconfia que tem alguma coisa lá, tamanha é a modéstia dessas meninas (isso é verdade).
Mas não ache que por isso precisa lhe dar presentes caros. Pelo contrário, ela achará isso um exagero (com certeza). A mulher de Câncer definitivamente não precisa de um homem de posses, só precisa que ele seja capaz de adquiri-las. Boa notícia: o cartão de crédito não poderia estar em mãos menos perigosas que as delas (quase sempre).
Leve-a para ver o mar e a lua. Isso faz bem as nativas desse signo (muiiiito). Câncer é um signo lunar. Então esse cenário mexe seriamente com essas mulheres (algumas chegam a mudar de acordo com as fases da lua).
Mas não ache que por isso precisa lhe dar presentes caros. Pelo contrário, ela achará isso um exagero (com certeza). A mulher de Câncer definitivamente não precisa de um homem de posses, só precisa que ele seja capaz de adquiri-las. Boa notícia: o cartão de crédito não poderia estar em mãos menos perigosas que as delas (quase sempre).
Leve-a para ver o mar e a lua. Isso faz bem as nativas desse signo (muiiiito). Câncer é um signo lunar. Então esse cenário mexe seriamente com essas mulheres (algumas chegam a mudar de acordo com as fases da lua).
É ali, num lugar que é delas e só (!) delas (mesmo que seja tão grande quanto o mar), onde se desfazem da carapaça do caranguejo e a imensa infinidade de seus sentimentos respiram aliviados. E ai você vê como, apesar da aparente rigidez, a canceriana é inteiramente feita de água salgada (ou doce). Pode ser de mar, pode ser de lágrima. Câncer é o signo mais emocional do zodíaco. A racionalidade de suas economias nada mais é que uma resposta ao seu desejo de segurança (sem isso não rola).
Das duas uma: quando elas estão apaixonadas ou são tão tímidas que parecem desinteressadas (nem tanto) ou se insinuam de jeito delicado (depende do que consideram delicado), feminino e enlouquecedoramente suave. Mas dificilmente serão elas que tomarão a iniciativa. O caranguejo só anda para os lados (mas andam). Até porque as cancerianas temem (não gostam) muito serem rejeitadas e aceitam sempre (sempre, sempre, sempre) muito bem repetidas confirmações de afeto.
São donas de um conceito de amor muito raro e é realmente muita sacanagem brincar com o sentimentos dela que já são tão afetáveis (afetáveis???).
Das duas uma: quando elas estão apaixonadas ou são tão tímidas que parecem desinteressadas (nem tanto) ou se insinuam de jeito delicado (depende do que consideram delicado), feminino e enlouquecedoramente suave. Mas dificilmente serão elas que tomarão a iniciativa. O caranguejo só anda para os lados (mas andam). Até porque as cancerianas temem (não gostam) muito serem rejeitadas e aceitam sempre (sempre, sempre, sempre) muito bem repetidas confirmações de afeto.
São donas de um conceito de amor muito raro e é realmente muita sacanagem brincar com o sentimentos dela que já são tão afetáveis (afetáveis???).
Esteja certo(a): uma vez que ela se sinta magoada e decepcionada, veste decidida a sua carapaça e você não sabe mais quem está do seu lado (isso se ela não está trancada na carapaça do quarto dela e só Deus sabe quando ela vai sair de lá). Magoá-la é extremamente fácil.
Cancerianas são assim. Dispostas a enfrentar o que for se você expressar sinceramente (e bem) que está lá com ela e que ela é importante. Amarão alguém de um jeito dedicado, forte e profundo como o oceano dentro delas.
Cancerianas são assim. Dispostas a enfrentar o que for se você expressar sinceramente (e bem) que está lá com ela e que ela é importante. Amarão alguém de um jeito dedicado, forte e profundo como o oceano dentro delas.
Te fará rir, lhe oferecerá segurança, bem como estará disposta a sair do caminho de casa e ver onde vai dar aquela estradinha de terra (adoro sair sem destino). Basta que você esteja lá (ou não).
Ah, e ultima coisa: nutra (ou disfarçe) um lindo afeto por sua sogra.
Fica a dica.
Ah, e ultima coisa: nutra (ou disfarçe) um lindo afeto por sua sogra.
Fica a dica.
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