30.4.11
Mimos de viagem
28.4.11
26.4.11
Mas prá quê? Do que ia adiantar? Agora não é hora nem de desabafos.É hora de apanhar de cabeça erguida.Eu acredito num tipo de justiça que muitos chamam de divina.Se é divina ou não, eu não sei, mas tenho certeza que é reflexo dos nossos atos.Eu tô tranqüila, mas o que realmente me tira do sério é toda e qualquer forma de injustiça.E essa afetou muita gente, gente próxima e gente muito querida.Inclusive, eu!
Mas vai passar...
25.4.11
E é Iansã que rege as mudanças de ordem material. Ela atua no campo da Justiça e sua preferência são os religiosos que se afastam do caminho do bem.
24.4.11
23.4.11
Consumo Sustentável
Eu vivo falando aqui sobre a necessidade desse povo tão criativo procurar novas formas de diminuir o lixo que diariamente depositamos na natureza. Porque na verdade até mesmo os chamados recicláveis poluem o meio ambiente, seja durante o próprio processo ou então no descarte final. Por exemplo, uma garrafa pet depois de embalar refrigerante é reaproveitada na confecção de roupas e brinquedos.Só que estes produtos vão acabar no lixo outra vez , só que de outra forma.Sendo assim, o “ganho” é muito pouco. Dois pesquisadores, o americano WillianMcDonaugh e o alemão Michael Braungart, lançaram uma nova proposta no livro Cradle to Cradle - remaking the way we make things (North Point Press-2002). O segredo está em criar um ciclo de vida infinito para tudo o que é produzido ou retirado da natureza. Um prédio seria construído de forma a produzir mais energia do que consome, mantido por placas de energia solar. Os produtos finais de consumo seriam produzidos já pensando em como seriam reabsorvidos pela natureza.Na versão do livro infinito, as páginas seriam feitas de plástico, preenchidas com textos e imagens impressas (ou escritas e desenhadas) com tintas não poluentes, que seriam facilmente removidas por um processo específico não poluente. Eles citam como um bom exemplo dessa teoria a reciclagem de latinhas de alumínio e tecidos biodegradáveis, que ao serem descartados ainda servem como adubo. Quanto aos eletrônicos, eles propõem um tipo de sistema de comodato, como uma licença para utilizar o produto adquirido. Neste caso, o comsumidor compraria o serviço de utilização de um televisor.Quando este apresentasse um defeito ou estivesse muito velho, seria devolvido à indústria (para reutilização de componentes) e o comsumidor receberia um novo. É claro que isso iria alterar o conceito de “posse” que o consumismo criou na sociedade.Mas em prol do meio ambiente acredito que (quase) todos acabariam se adaptando.A matéria vai além, mas este post já ficou bem extenso e acho que deu prá se ter uma idéia das propostas dos autores.E nem são soluções tão radicais assim :o)
Shakespeare e Escher
se a juventude e tu têm igual data,
mas se os sulcos do tempo em ti conheço
então devo expiar no que me mata.
Tanta beleza te recobre e deu
tais galas a vestir a meu coração,
que vive no teu peito e o teu no meu.
Mais velho do que tu serei então?
Portanto, meu amor, cuida de ti
como eu, não por mim, por ti somente
te cuido o coração, que guardo aqui
como à criança a ama diligente.
Não contes com o teu se o meu morrer.
Deste-me o teu e o não vou devolver.
William Shakespeare, in "Sonetos (22)"
21.4.11
Que delícia de feriadão!!!
Olhando bem de perto o que está escrito abaixo da estátua do Marquês de Pombal, devidamente acompanhado de seu leão de estimação, leio lá que entre suas reformas político-sociais está a emancipação do índios do Brasil.
O Marquês de Pombal é tido com um grande estadista e restaurador, principalmente devido ao seu trabalho de reconstrução de Lisboa depois do terremoto de 1755. E outra coisa é certa, a Inquisição sofreu duros golpes desferidos pelo Marquês.
19.4.11
O bom foi que enquanto colocava os pés para cima ia telefonando aos amigos. E assim agendei todos os encontros e compromissos da minha estadia na capital portuguesa.
Lisboa é uma cidade com muitos táxis, 24 horas por dia e à preço acessível.Como em todo lugar, tem os bons, os ruins, os doidos e os ótimos.Por sorte o Sr. Fernando mostrou-se um ótimo anfitrião. Era um pouco doido também.
Ele era uma espécie de motorista, segurança e tradutor (embora não fosse necessário).Seu pacote, de 8 horas, incluía visita a Sintra, Praia do Guincho, Cascais, além de toda Lisboa.Meu único pedido foi:
Até mesmo o Cabo da Roca estava vazio, por sorte.Deu até prá sentir a fresca brisa marinha me acariciando a pele, de olhos fechados, enquanto alguns poucos turistas fotografavam o local de onde, o Sr. Fernando é que me disse, Vasco da Gama partiu para o Oriente.
Bem, este post acaba por aqui hoje, porque agora vou trabalhar.
Um excelente dia para todos :o)
17.4.11
Enfim acabaram-se minhas tão merecidas e desfrutadas férias. Da minha passagem por Lisboa trago além de belas imagens gravadas na memória, muitos presentes, principalmente livros de gente muito querida e competente que aos poucos comentarei por aqui e a lembrança de muitos abraços amigos e de boas conversas à beira do Tejo.
Da Espanha falarei depois também, mas já adianto que não com tanto entusiasmo. Por enquanto vou aproveitando o retorno ao lar, os mimos do cara metade, o cheiro da minha cama e o conforto do meu banheiro.