Sei que ando um tanto repetitiva, é o calor, é o cansaço e principalmente o stress mental. Estou numa fase de torpor criativo. Tanto que sábado temos a primeira reunião do cinema e por sorte tenho ainda dois roteiros escritos no ano passado para colocar no projeto deste ano.
No meu trabalho burocrático, tenho produzido à exaustão e o que me consome é a sensação de estar livre e presa ao mesmo tempo. Só no final de Abril poderei tomar outros rumos, ou não.Talvez seja isso que esteja detonando a minha criatividade.Nem Pilates salva!
Outro dia li que uma frase cuja autoria era atribuída a Vargas Llosa: A incerteza é uma margarida cujas pétalas nunca acabam de desfolhar.
Nem acredito que possamos ter certeza de tudo, mas pelo menos temos metas, rotas, projetos e etc.E tudo o que me impede de projetar acaba de atrapalhando.Embora eu pareça bem desligada das coisas, gosto de me comprometer com o que faço.
Não é como estar numa encruzilhada aonde a decisão de seguir por esse ou aquele caminho é exclusivamente sua.É mais ou menos como estar num grande salão com inúmeras porta e um alçapão sob os seus pés e não saber qual porta vai se abrir para que você entre.A única certeza é que uma porta (ou alçapão) vai ser aberta.E espero que esta porta se abra logo.
Ao contrário de alguns outros que estão na mesma situação que a minha, não tenho medo, eu tenho é pressa porque detesto ficar esperando o inevitável. Gosto de olhá-lo bem de frente e afrontá-lo com a aquela impulsividade toda que me é peculiar.Mas para isso eu preciso que ele me mostre a cara.
2 comentários:
A viagem ao hemisfério Norte vai fazer-lhe bem,amiga. Não me esqueci do restaurante... espero poder dar notícias no fds.
Carlos...se possível me responde via e-mail, ok?
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