Nas semanas em que estive sozinha, apesar da correria durante o dia, quando eu chegava em casa tinha uma noite inteira de silêncio.Eu mal ligava a televisão e não me fez falta alguma.Acompanhei o resgate dos mineiros do Chile, alguns incidentes climáticos e só. Revi alguns filmes, mas sobretudo me abstive de acompanhar as campanhas eleitorais e algumas notícias que não me acrescentam nada.
E aí eu pensei muito. Gosto de divagar.Pensei em mim e nos outros e nas relações que mantém as pessoas unidas. Aproveitei para me aprofundar um pouco mais no roteiro que estou escrevendo.Ele estava muito técnico, faltava sentimento.Como ele é uma adaptação para a realidade moderna, da Alice de Lewis Carroll, fiquei tentando descobrir que tipo de relação poderia haver entres os personagens principais. O Coelho Branco já foi descrito de diversas maneiras, tanto de forma coletiva quanto individual.
Na minha leitura mais recente percebo que o Coelho desenvolve um tipo de amor platônico por Alice, o que justificaria muito da sua maneira de agir. Daí que eu fiquei dando tratos à bola para entender melhor o amor, aquele que une duas pessoas de forma física e espiritual, não o altruísta.
O Amor é um só? Ele é desejo? Desejo de quê? Você ama o outro ou a idéia que você tem do outro? Você ama o oposto ou o semelhante? O amor é espelho? O amor te encoraja ou te faz recuar? O amor tem urgência? O amor é real ou imaginário?
6 comentários:
Eu não sei quase nada do amor, a não ser - talvez- vivê-lo. Mas sabe do que sei? Que vir aqui sempre me acrescenta seja em reflexão, aconchego ou fruição. E que me sinto toda paba de me encontrar por aqui. Bjs
Muito presunçosa seria eu em querer descrever o amor, como dito acima, amor deve ser sentido, vivido, perto ou longe, é uma mistura de tudo que você disse. Ou não?
*Clau
Borboletinha...aconchegue-se e muito do que você escreve me inspira :o)
Clau...eu juro que está sendo difícil definir o amor.Sei sentí-lo e com intensidade.Mas não consigo definí-lo no outro.Talvez porque eu racionalize demais. Estou tentando abstrair para encontrá-lo :o)
Bjos
Sabe o que eu acho? Que às vezes a gente ama o amor! É isso! O fato de estar apaixonada nos faz tão bem, que a gente nem se pergunta o porquê ou por quem. A pele fica linda e pronto.
PS: Vai ser pragmática, assim, lá na China. Até parece, né? Libriana até as raiz dos cabelos!
beijos menina
Excelentes perguntas, para que não encontro respostas definitivas. Tem toda a razão.Alienam-nos com ecrãs, porque o objectivo é tornar os cidadãos passivos e sem espaço ( nem capacidade) para pensar.
Nada disto é inocente, não...
Pitanguinha...algumas vezes também sou bem pragmática embora seja detentora de uma lógica venusiana.Mas como boa canceriana tenho lá meus rompantes irracionais.Bjoss :o)
Fluzão...obrigada pelo convite.
Carlos...nem mesmo o "homem natural" é inocente :o)
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