Como coisas do tipo: ele tem capacidade, mas devia se esforçar mais (pedir isso à um adolescente de 14 anos é mesmo tarefa quase impossível); na prova oral ele vai muito bem, mas na escrita a coisa complica (a escola sabe que ele tem um pouco de dislexia); ele devia fazer a lição de casa com mais capricho (eles deviam agradecer que a letra dele é até que bem legível); ele sabe o conteúdo, mas não sabemos porque é que ele não consegue atingir a média (claro que ele sabe, afinal tem QI 119 comprovado por profissional especializado); ele deveria falar menos em sala de aula, mas a culpa não é dele, são as meninas que ficam chamando toda hora (e nessa idade, com todos os hormônios me ebulição, ele vai ignorar as meninas?) e etc.
Aí só para variar ele vem com médias bem altas, 8 e 9, em Matemática e Educação Física. Notas absolutamente normais, 7 e 6, em Ciências, Inglês e Português. E médias baixas, 5 e 5,5, em História, Geografia, Filosofia e Artes Plásticas.Eu juro que não tem nem mais graça porque é assim desde a primeira série do ensino fundamental.
Falando novamente sobre as batatas...voltamos prá casa, retirei o miolo das batatas já cozidas, coloquei um pouco de sal na área escavada e em seguida adicionei uma colher de requeijão em cada uma.Por cima acrescentei uma porção generosa de atum em lata e para finalizar mais uma colher de requeijão e um pouco de parmesão ralado.Levei ao forno para gratinar e rapidinho estava pronto.
Ao final do jantar, perguntei se estava bom. A resposta do meu fofo, depois de devorar duas batatas inteiras, foi:
- Mãe...não estava ruim.Até que é gostoso, só que isso não é comida de verdade.É muito levinha!
- E o que é comida de verdade prá você? (Aqui me lembrei do filme Minha Mãe é uma Sereia, com a Cher.)
- Sei lá...arroz, feijão e bife.
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