Imagem 1 - Agência AP - As médicas Erica Miller e Danene Birtel trabalham na recuperação de um alcatraz, também conhecido como ganso patola, atingido pelo vazamento de óleo , em Fort Jackson, no Estado da Louisiana.
Imagem 2 - outra foto divulgada pela Nasa mostra a mancha de óleo espalhando-se pelo Golfo do México.O governador do Estado do Alabama, Bob Riley, declarou nesta sexta-feira estado de emergência ante o avanço da mancha. Este é o terceiro Estado a considerar a situação calamitosa depois de Louisiana e Flórida. O Missisipi também já está em alerta.
Imagem 3 - Agência AFP - Pássaros cobertos por óleo são vistos na Ilha Brenton Sound, no Golfo do México, ao sul de Lousiana.A explosão da plataforma, ocorrida há 11 dias, deixou 11 trabalhadores desaparecidos. (Ag. Reuters)
Entre as tragédias mais graves deste tipo no mundo destaca-se a que aconteceu em 24 de março de 1989, envolvendo a embarcação americana Exxon Valdez.
O petroleiro se chocou contra um recife, no Alasca, o que gerou um vazamento de 42 mil toneladas de petróleo, causando uma maré negra de 6 mil km² e que, até o momento, foi o maior desastre ambiental da história dos EUA.
Em agosto de 1994, a ruptura de um oleoduto na República Autônoma dos Komi, no norte da Rússia, causou uma catástrofe ambiental de grandes dimensões, com um vazamento entre 200 mil e 300 mil toneladas de petróleo sobre os campos de Usinsk e os rios Usa e Kolva.
A maior maré negra do último ano aconteceu no dia 21 de agosto de 2009, no Mar do Timor, causada por um vazamento de 450 toneladas de gás e petróleo de duas plataformas da companhia PTTEP Australasia, que formou uma maré negra de 10 mil km².
Além destas tragédias causadas por acidentes, um dos maiores vazamentos de petróleo da história foi provocado pelo Governo do Iraque, que em janeiro de 1991 jogou no Golfo Pérsico mais de 1 milhão de toneladas de óleo dos poços do Kuwait para dificultar o desembarque aliado. A mancha negra se estendeu por cerca de 3,2 mil km² e causou enormes danos ecológicos.
Já em 2010, no dia 23 de janeiro, a colisão entre duas embarcações, um navio-tanque de 182 m de comprimentos que transportava petróleo e um navio-guindaste que rebocava uma barcaça, causou o vazamento de 1,7 mil toneladas de petróleo em Port Arthur, a 150 km de Houston.(Agência EFE)
As autoridades americanas e a empresa responsável pelo vazamento, a British Petroleum, tomaram diversas medidas na tentativa de conter o avanço do óleo:
Bloqueio dos vazamentos - A prioridade é fechar a fonte do bloco obturador (válvula de segurança destinada a controlar a pressão), situada no fundo do mar, a cerca de 1.500m de profundidade. Quatro dispositivos submarinos robóticos tentam há vários dias fechar esta válvula, mas sem sucesso. No total, foram detectados três vazamentos no nível do poço e ao longo do tubo que o une à plataforma Deepwater Horizon, e que deixam escapar até 800.000 litros de petróleo por dia.
Redoma no fundo do mar - Está sendo fabricada uma enorme "tampa" em forma de cúpula para bloquear os vazamentos. O dispositivo será colocado no fundo do mar para recuperar o petróleo que vazar, antes de retirá-lo através de um tubo para os barcos. A construção desta tampa pode levar de duas a quatro semanas.
Perfurar poços de apoio - A companhia petrolífera BP estuda perfurar poços de apoio para reduzir a pressão no duto existente. Isto também permitiria injetar um reboco especial para tampar definitivamente o poço. A operação pode levar de dois a três meses.
Barcos na superfície - Setenta e seis barcos recuperaram, até agora, uns 3,2 milhões de litros de uma mistura de petróleo e água do mar. Estas embarcações lançaram 370 mil litros de produtos químicos dispersantes e esperam lançar pelo menos mais um milhão de litros.
Queimas controlada - As equipes de socorro incendiaram, na quarta-feira, uma mancha de petróleo contida por diques para impedir que se aproximasse da costa. As autoridades esperam que a maré se acalme para fazer outros incêndios controlados, declarou na sexta-feira o chefe da guarda-costeira americana, almirante Sally Brice.
Diques flutuantes - Diques flutuantes se espalham por 50 km na tentativa de proteger as zonas costeiras mais frágeis. Outros 150 km podem ser instalados, mas a circunferência da mancha era, nesta sexta-feira, 960 km.
Em terra - Segundo a Casa Branca, 1.178 pessoas foram mobilizadas para proteger as zonas costeiras. (Fontes: guarda-costeira, Força Aérea, Casa Branca e BP)
2 comentários:
estas são imagens que me dão um aperto de coração, as aves cobertas de óleo. e, eu aqui, que posso fazer senão orar ao Criador que salve estes inocentes?
Zoe...nosso pensamento, em oração, prece ou mesmo somente em pensamento , é de grande valia :o)
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