Quando o Prince morreu achei triste mas não me afetou diretamente.
Acho que a única coisa que tinha em comum com ele era o gosto pela cor roxa, se é que ele gostava mesmo dela.
Agora, a morte de Billy Paul deixou uma lacuna no meu histórico pessoal, preenchido por uma boa quantidade de registros, para que eu possa escutá-lo sempre que der vontade.
Suas músicas só me trazem boas recordações!
Rest In Sound, Billy.
Tive uma fase, bem adolescente, em que adormecia escutando sua voz interpretando Your Song.
Coisa de menina apaixonada.
25.4.16
22.4.16
Outro dia li no FB algo que me chamou a atenção:
12 coisas que todo mundo deveria fazer sozinho, pelo menos uma vez.
Descobri que já fiz 9.
E a maioria delas em NY, quando meu primo que lá morava anunciou que no final do ano voltaria para o Brasil.Como ele e a mulher trabalhavam o dia todo, e mais um pouco, fui explorar a cidade sozinha e sem neuras.
Eu estava no último ano de faculdade, era Abril, mês de alguns feriados.Não pensei duas vezes, pedi a passagem para os meus pais, troquei minhas economias por alguns dólares e embarquei num voo noturno em direção a trinta dias inteirinhos na cidade que nunca dorme.
Tive a sorte de participar de um dos primeiros Earth Day no Central Park, sempre gostei de parques, e de lá prá cá não sei se muita coisa mudou, parece que as pessoas ficaram mais conscienciosas, o que não significa que mudaram suas atitudes de consumo.
Naquela época eu já acreditava na Teoria (ou hipótese) de Gaia, aonde a Terra é um imenso organismo vivo que se auto regula constantemente, sentindo e reagindo organicamente à algumas (ou muitas) ações provocadas pelo homem como o desmatamento, a poluição e etc.
Tudo e todos desenvolvem-se em conjuntos.
E vou além, estamos todos ligados, de uma ou outra maneira.
Assim sendo, nunca estamos verdadeiramente sozinhos!
Mudando de pato prá ganso:
12 coisas que todo mundo deveria fazer sozinho, pelo menos uma vez.
Descobri que já fiz 9.
E a maioria delas em NY, quando meu primo que lá morava anunciou que no final do ano voltaria para o Brasil.Como ele e a mulher trabalhavam o dia todo, e mais um pouco, fui explorar a cidade sozinha e sem neuras.
Eu estava no último ano de faculdade, era Abril, mês de alguns feriados.Não pensei duas vezes, pedi a passagem para os meus pais, troquei minhas economias por alguns dólares e embarquei num voo noturno em direção a trinta dias inteirinhos na cidade que nunca dorme.
Tive a sorte de participar de um dos primeiros Earth Day no Central Park, sempre gostei de parques, e de lá prá cá não sei se muita coisa mudou, parece que as pessoas ficaram mais conscienciosas, o que não significa que mudaram suas atitudes de consumo.
Naquela época eu já acreditava na Teoria (ou hipótese) de Gaia, aonde a Terra é um imenso organismo vivo que se auto regula constantemente, sentindo e reagindo organicamente à algumas (ou muitas) ações provocadas pelo homem como o desmatamento, a poluição e etc.
Tudo e todos desenvolvem-se em conjuntos.
E vou além, estamos todos ligados, de uma ou outra maneira.
Assim sendo, nunca estamos verdadeiramente sozinhos!
Mudando de pato prá ganso:
18.4.16
Tenho vergonha daqueles que governam o meu país.
Dos vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores, ministros e etc.
Todos legislando em causa própria.
Todos com telhado de vidro.
Esquecem que foram eleitos para manter um país funcionando.
Para que o povo tenha aonde morar, o que comer, um trabalho digno, educação de qualidade, saúde e segurança, ou seja, dignidade.
E não para que seus cônjuges, filhos, netos, pai, tios, tias e até mesmo o Quilombo dos Palmares, se orgulhem deles, isto é consequência.
O que é pior, quase todos os que batiam no peito durante a votação de domingo, estão direta ou indiretamente envolvidos em casos de corrupção.
Nossos políticos precisam abandonar a mentalidade individualista, assim como o vício da apropriação indébita .
Nenhum político do meu país me representa hoje. Acredito que muitas pessoas pensem como eu.
Honestamente, não sei o que é pior, manter uma presidente sem habilidade para governar, com apoio de gente, atualmente, sem competência para tirar o país da crise, ou trocar por qualquer uma das opções possíveis, que inclui desde ladrões de carteirinha à fanáticos religiosos.
Dos vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores, ministros e etc.
Todos legislando em causa própria.
Todos com telhado de vidro.
Esquecem que foram eleitos para manter um país funcionando.
Para que o povo tenha aonde morar, o que comer, um trabalho digno, educação de qualidade, saúde e segurança, ou seja, dignidade.
E não para que seus cônjuges, filhos, netos, pai, tios, tias e até mesmo o Quilombo dos Palmares, se orgulhem deles, isto é consequência.
O que é pior, quase todos os que batiam no peito durante a votação de domingo, estão direta ou indiretamente envolvidos em casos de corrupção.
Nossos políticos precisam abandonar a mentalidade individualista, assim como o vício da apropriação indébita .
Nenhum político do meu país me representa hoje. Acredito que muitas pessoas pensem como eu.
Honestamente, não sei o que é pior, manter uma presidente sem habilidade para governar, com apoio de gente, atualmente, sem competência para tirar o país da crise, ou trocar por qualquer uma das opções possíveis, que inclui desde ladrões de carteirinha à fanáticos religiosos.
15.4.16
Hoje revi pela quarta vez Furyo - em nome da honra (Merry Christmas, Mr.Lawrence).
Afinal, foi sobre ele que falei em seguida.
O que costumo dizer é que é um filme que vai além do ver e do ouvir, ele é um filme de sentir.
Quanto mais eu o assisto mais eu me emociono com a cena do Natal, principalmente porque sei o que vem pela frente.
O pós-filme nos leva a um profundo questionamento sobre o que queremos e o que podemos ter e a forma como administramos a diferença, muitas vezes brutal, entre o querer e o poder.
Eu ando bem resolvida com o que eu posso ter e inclusive com o que eu posso querer.
E ando querendo bem!
Tô gostando de ver, estou até deixando algumas coisas pelo caminho.
Assim a viagem fica mais leve e inclusive mais fácil de olhar adiante!
Afinal, foi sobre ele que falei em seguida.
O que costumo dizer é que é um filme que vai além do ver e do ouvir, ele é um filme de sentir.
Quanto mais eu o assisto mais eu me emociono com a cena do Natal, principalmente porque sei o que vem pela frente.
O pós-filme nos leva a um profundo questionamento sobre o que queremos e o que podemos ter e a forma como administramos a diferença, muitas vezes brutal, entre o querer e o poder.
Eu ando bem resolvida com o que eu posso ter e inclusive com o que eu posso querer.
E ando querendo bem!
Tô gostando de ver, estou até deixando algumas coisas pelo caminho.
Assim a viagem fica mais leve e inclusive mais fácil de olhar adiante!
13.4.16
11.4.16
Eu tenho umas fases de looping musical.
Normalmente isso acontece quando estou em fase de intenso trabalho cerebral.
Talvez seja uma forma inconsciente de relaxamento.
Volto a escutar músicas que gosto muito de maneira quase que obsessiva, procuro todas as interpretações possíveis.
Sem dúvida alguma o melhor trabalho vocal de "Se", do filme Cinema Paradiso, é o do Josh Groban,
Mas o violino do David Garrett é maravilhoso.
E como não consigo parar numa só:
Normalmente isso acontece quando estou em fase de intenso trabalho cerebral.
Talvez seja uma forma inconsciente de relaxamento.
Volto a escutar músicas que gosto muito de maneira quase que obsessiva, procuro todas as interpretações possíveis.
Sem dúvida alguma o melhor trabalho vocal de "Se", do filme Cinema Paradiso, é o do Josh Groban,
Mas o violino do David Garrett é maravilhoso.
E como não consigo parar numa só:
10.4.16
6.4.16
Comecei o ano com profundas mudanças pessoais.Saí da zona de conforto!
Só eu sei como algumas me doeram e continuam latejando, entretanto sigo em frente, na busca do que é melhor para mim.Me encontro mais forte embora ainda tenha lá no fundo umas recaídas.
E como diz a letra da música do Leonard Cohen:
"My body is the light, my body is the way"
Só eu sei como algumas me doeram e continuam latejando, entretanto sigo em frente, na busca do que é melhor para mim.Me encontro mais forte embora ainda tenha lá no fundo umas recaídas.
E como diz a letra da música do Leonard Cohen:
"My body is the light, my body is the way"
5.4.16
Prá falar sobre Bowie tive que buscar nos meus recônditos quando foi mesmo que tive ciência da sua existência.
Lembrei: foi no final dos anos 70 quando eu ia na Galeria do Rock, em São Paulo, comprar alpargatas bordadas.Fecho os olhos e sinto o cheiro das solas de juta.Eu era jovem e gostava delas!
Quanto à Bowie, confesso que não era assim tão fã de suas músicas, mas aí comecei a seguir sua carreira no cinema e me apaixonei por Labirinto.
Mas por que estou escrevendo sobre isto mesmo?
Sim...porque eu estava pensando em David Bowie e acabei chegando em Rod Stewart:
Lembrei: foi no final dos anos 70 quando eu ia na Galeria do Rock, em São Paulo, comprar alpargatas bordadas.Fecho os olhos e sinto o cheiro das solas de juta.Eu era jovem e gostava delas!
Quanto à Bowie, confesso que não era assim tão fã de suas músicas, mas aí comecei a seguir sua carreira no cinema e me apaixonei por Labirinto.
Mas por que estou escrevendo sobre isto mesmo?
Sim...porque eu estava pensando em David Bowie e acabei chegando em Rod Stewart:
4.4.16
Nunca convivi com pessoas de idade.
Perdi meus avós muito cedo, nenhum deles chegou aos 80 anos.
Hoje vivo a realidade de ver meus pais envelhecidos, curvados pela idade e ofuscados por neurônios que desistem de brilhar.
É uma lição de afeto, carinho e principalmente de atenção.
Domingo cedo fui acudir minha mãe que caiu, por sorte não quebrou nada, mas revelou extrema fragilidade em ter que admitir que sua força não é mais a mesma.Na verdade machucou um pouco a mão direita, que lhe doía bem menos que seus brios.Fiz curativo, dei carinho, remédio e atenção, e assim ela melhorou.
Para que ela descansasse sem ter de pensar em qualquer coisa carreguei meu pai prá casa.Fizemos churrasco, que ele adora!
Mas o diálogo é difícil, ainda bem que aprendi a levar na esportiva, ao contrário da minha mãe.
- Pai, você precisa tomar a vacina contra a gripe.
- Eu não preciso disso, como uma laranja todo dia.
- Mesmo assim precisa tomar a vacina.
- Nunca tomei e não vai ser agora que vou precisar.
- Pai, você sempre tomou.
- Imagina, nunca tomei
- Tomou sim, todos os anos, no único que você não tomou pegou uma pneumonia.
- Eu nunca tive pneumonia!
- Pai, teve sim, há dois anos atrás, no meu aniversário.
- Eu não lembro.
- Eu estava em Araras, inclusive trouxe um bolo de lá e que acabei levando prô hospital.
- Mas que hospital?
- Aquele no qual você ficou internado.
- Mas eu fiquei internado?
- Sim, uma semana.
- Tudo isso?
- Era prá ficar mais, mas como você respondeu bem à medicação te liberaram antes.
- É, então acho que eu vou tomar a vacina então.
Não é algo ruim, só é preciso se acostumar.
Tenho lidado bem com isso, só preciso aprender a me preocupar um pouquinho menos.
Perdi meus avós muito cedo, nenhum deles chegou aos 80 anos.
Hoje vivo a realidade de ver meus pais envelhecidos, curvados pela idade e ofuscados por neurônios que desistem de brilhar.
É uma lição de afeto, carinho e principalmente de atenção.
Domingo cedo fui acudir minha mãe que caiu, por sorte não quebrou nada, mas revelou extrema fragilidade em ter que admitir que sua força não é mais a mesma.Na verdade machucou um pouco a mão direita, que lhe doía bem menos que seus brios.Fiz curativo, dei carinho, remédio e atenção, e assim ela melhorou.
Para que ela descansasse sem ter de pensar em qualquer coisa carreguei meu pai prá casa.Fizemos churrasco, que ele adora!
Mas o diálogo é difícil, ainda bem que aprendi a levar na esportiva, ao contrário da minha mãe.
- Pai, você precisa tomar a vacina contra a gripe.
- Eu não preciso disso, como uma laranja todo dia.
- Mesmo assim precisa tomar a vacina.
- Nunca tomei e não vai ser agora que vou precisar.
- Pai, você sempre tomou.
- Imagina, nunca tomei
- Tomou sim, todos os anos, no único que você não tomou pegou uma pneumonia.
- Eu nunca tive pneumonia!
- Pai, teve sim, há dois anos atrás, no meu aniversário.
- Eu não lembro.
- Eu estava em Araras, inclusive trouxe um bolo de lá e que acabei levando prô hospital.
- Mas que hospital?
- Aquele no qual você ficou internado.
- Mas eu fiquei internado?
- Sim, uma semana.
- Tudo isso?
- Era prá ficar mais, mas como você respondeu bem à medicação te liberaram antes.
- É, então acho que eu vou tomar a vacina então.
Não é algo ruim, só é preciso se acostumar.
Tenho lidado bem com isso, só preciso aprender a me preocupar um pouquinho menos.
1.4.16
Este programa foi me conquistando aos poucos...e na semana que vem será o último capítulo.
Vou sentir falta destes diálogos: então não pergunta qual é a cor do vento.
Vou sentir falta destes diálogos: então não pergunta qual é a cor do vento.
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